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Resumo Disciplina: Psicopatologia Geral

Por:   •  31/3/2020  •  Resenha  •  855 Palavras (4 Páginas)  •  298 Visualizações

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Aluno: Tauane de Lima Santos

RA: D4861I-4

Curso: Psicologia

Disciplina: Psicopatologia geral

Período: Noturno

Semestre: 6°

Professora: Fernanda

FICHAMENTO DO LIVRO: PSICOPATOLOGIA E SEMIOLOGIA DOS TRANSTORNOS MENTAIS- CAPÍTULO 10 AO 15.

A CONSCIÊNCIA E SUAS ALTERAÇÕES:

Definições de consciência: esse termo indica conhecimento compartilhado com outro e consigo mesmo, tendo pelo menos três acepções diferentes:

  1. Para Neuropsicologia: estado de estar desperto, acordado e lúcido
  2. Para Psicologia: Soma total das experiencias conscientes do indivíduo, sendo a dimensão subjetiva que se volta para a realidade, é a capacidade do individuo entrar em contato com a realidade, perceber e conhecer seus objetos.
  3. Ético-filosófica: usada no campo da ética e da filosofia refere-se a capacidade de tomar consciência de seus deveres éticos, é o atributo do homem desenvolvido e responsável.

A corrente fenomenológica de Hussel compreendia a consciência como algo ativo em contraponto a visão que o homem é um tabula rasa, que deposita as marcas dos objetos, mas que o homem que produz sentido para os seus objetos.

Para John Searle o aspecto fundamental da consciência é tentar explicar o caráter da unidade qualitativa subjetiva, que são resultados de experiencias conscientes, e marcas dos estados de consciência, para o autor esses estados são sempre vivenciados com caráter prazeroso ou desprezível , com experiencia totais e globalizantes (caráter gestáltico e com senso de familiaridade que impregna todas as experiencias conscientes.

Neuropsicologia da consciência: Estar desperto depende só tronco cerebral e diencéfalo , mantendo o tônus necessário para o funcionamento normal do cérebro, o SRAA (sistema reticular ativador ascendente) se origina no tronco cerebral, neurônios fazem transições de estímulos, lesões ou disfunções no SRAA produzem alteração no nível de consciência e prejuízo de funções psíquicas.

Campo da consciência:

Voltada para a realidade, a consciência tem um foco que é mais iluminado, e uma zona periférica menos iluminada e mais nebulosa que chamamos de estados subliminares.

O inconsciente:

Para Freud o inconsciente verdadeiro só se mostra por meio de resquícios na consciência, como em sonhos, atos falhos, chistes e os sintomas neuróticos, para ele o inconsciente são conteúdos recalcados e excluídos da consciência.

Características funcionais do inconsciente:

Para Freud o inconsciente é a estrutura mental mais importante do aparelho psíquico regido por:

  1. Atemporalidade: Não existe tempo
  2. Isenção de contradição: Não há lugar para negação ou dúvida, tudo é certo.
  3. Princípio do prazer: Não segue ordem da realidade, evita o desprazer e procura prazer, independente de cobranças éticas e realistas.
  4. Processo primário: As ideias são totalmente móveis, pode ceder a outra toda a sua energia(deslocamento), ou se apropriar da energia de outras(condensação).

Alterações normais da consciência:

Sono: é uma fase fisiológica normal e necessária e passa por fases: desde o mais leve até o mais profundo.

O sono REM não se encaixa em nenhuma fase ele preenche de 20 a 25% da noite, é um sono leve, mas qualitativamente diferente do sono leve NREM. É um sono importante para que ocorra o descanso.

Sonho: é associado ao sono considerado uma alteração normal da consciência, são vivencias em sua maioria visuais sendo rara as percepções auditivas, olfativas e táteis, a maioria das pessoas sonha várias vezes por noite, e apenas não lembra. É um fenômeno psicológico extremamente rico, revelador de desejos e temores que aparecem de forma disfarçada e indireta, o conteúdo do sonho tem um sentido.

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