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Resumo Psicopatologia geral (1ºBim) Unip

Por:   •  5/5/2019  •  Resenha  •  2.231 Palavras (9 Páginas)  •  607 Visualizações

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RESUMO PSICOPATOLOGIA – 1º BIM

Aula 16/Fev. – Encontro Marcado com a Loucura, Caps I e II.

Autora discorre sobre loucura em três modelos explicativos.

1º Modelo – Mítico-Religioso: Na Grécia Antiga, a tomada de decisão, retirada da racionalidade do homem se dava pelos deuses. Sujeito passivo, instrumento de via/capricho dos deuses. Loucura atribuída à ação dos deuses. Ex: no trecho de Ilíada, onde houve um roubo, o ato ilegal/inaceitável do ponto de vista social, está ligado ao obscurecimento da mente (loucura).

Ao longo dos séculos isso se modifica.

2º Modelo – Psicológico: Introduz a ideia de duas almas. Concepção dualística de Platão; mente e matéria eram fenômenos separados.

Alma Racional         –            Alma Irracional

                                (Corpo)                    (Psiquismo)

Não mais influenciado pelos deuses, mas a loucura se dá quando ocorre um desequilíbrio entre essas duas “almas”. Nome “modelo psicológico” porque Platão introduz o imaterial.

3º Modelo – Organicista: Tudo está relacionado ao corpo, todo transtorno mental está associado às alterações orgânicas. Ex: histeria como uma doença em que o útero se desprende da cavidade pélvica. Este modelo persiste até hoje na psiquiatria, que busca causa orgânica para doença.. Séculos XV e XVI instala-se gradativamente a concepção cientifica da Psiquiatria como especialidade apta para tratar a loucura.

Pinel diz que os excluídos (prostitutas, órfãos, idosos, moradores de rua) não têm que estar nos asilos. Diz que se a pessoa vê coisas, ouve vozes, então é doente. Cria então o conceito de doença mental e cria, na França, o primeiro manicômio.

Esquirol (séc. XVIII) prioriza os aspectos comportamentais da loucura. Classificava os transtornos mentais observando e padronizando os comportamentos dos pacientes.

Início do século XX ganha destaque a escola organicista alemã, representada por Emil Kraepelin. Toda doença mental tinha origem física. Concomitante, surge Freud com a criação da Psicanálise, e defende que havia doenças mas que nçao eram de causa orgânica. Rompe com o paradigma organicista ao dizer que não é necessária causa orgânica para transtornos mentais, e apresenta conceitos como repressão, inconsciente, trauma, para explicá-los.

Aula 23/Fev – Declaração de Caracas/Lei 10.216/ Paulo Dalgalarrondo, Cap III.

  • Diferentes Contextos:

Lógica Manicomial                                        Paradigma Psicossocial

- Hospital Psiquiátrico como central                        - Atendimento comunitário

- Exclusão                                                - Direitos Humanos/Civis

- Igualitário                                                - Inclusão

- Estigma                                                - Nova legislação

- Modelo biomédico                                        - Proteção, sem exclusão

- Lobotomia/eletrochoque                                - Equitário

- Base orgânica                                        - Re-inserção social

- Psiquiatria                                                - Voz ativa no tratamento

                                                        - Arte/musicoterapia

                                                        - Rede Raps¹

¹Caps, Resid. terapêuticas.                                - Interdisciplinar

Na lógica manicomial, a internação vem como primeiro recurso, no paradigma psicossocial é o último. A internação é realizada em hospital geral. Há três tipos de internação:

- Internação Voluntária: o sujeito pede/concorda. É feita com consentimento, ele tem consciência da necessidade, do procedimento terapêutico, decorrente da piora da doença. Dar-se-á por solicitação do paciente ou determinação médica.

- Internação Involuntária: sem o consentimento do sujeito e a pedido de terceiros. Muitas vezes se faz necessária, por oferecer risco a si ou a outros. Dar-se-á por solicitação da família, responsável legal ou laudo médico.

- Introdução Compulsória: determinada pela justiça. Ele, família, não quer mas se dá normalmente quando oferece risco à segurança. Ex: 5ª vez que botou fogo no quarto e já pegou a casa do vizinho. Em caso de cometer um crime, há a possibilidade de transferência para manicômio judiciário. Fundamentada na legislação vigente, o juiz considerará a segurança.

  • Principais Critérios de Normalidade

1 – Normalidade como ausência de doença: bastante falho. É redundante e a define não pelo que é, mas pelo que não é.

2 – Normalidade estatística: bastante falho. Nem tudo que é frequente é saudável, e nem tudo que é infrequente é ruim. Não é sinônimo de saúde.

3 – Normalidade funcional: é falho também. Nem todos que são funcionais tem saúde mental. É controverso.

4 – Normalidade como processo: em determinada fase do desenvolvimento, alguns comportamentos são normais, mas quando fixados, é considerado anormal. É anacronismo, entra no âmbito da anormalidade. Ex: chupar chupeta.

Aula 02/Mar – Paulo Dalgalarrondo, Cap II.

Introdução ao conceito de Psicopatologia.

Definição: Conjunto de conhecimentos referentes ao adoecimento mental do ser humano.

Sintoma:

- Conteúdo manifesto         | - Latente

- Observável                       |

- Explícito                            | - Implícito

- Verbalizado                      | - não verbalizado (tremores, sudorese, etc.)

- Comportamento

- Forma                               | - conteúdo

Observável/explícito → consciente

____________________ repressão

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