RELATÓRIO PARCIAL DE ATIVIDADE PRÁTICA
Por: Tamires Savicki • 1/10/2022 • Trabalho acadêmico • 531 Palavras (3 Páginas) • 99 Visualizações
CURSO DE PSICOLOGIA
RELATÓRIO PARCIAL DE ATIVIDADE PRÁTICA
1. IDENTIFICAÇÃO:
1.1 Relatores:
Estagiário: RA:
1.2. Professor(a) Orientador(a) de Estágio:
1.3. Instituição de Ensino:
1.4. Objetivo:
Relatório de visita à exposição Bispo do Rosário no Itaú Cultural como atividade prática da disciplina de Psicopatologia Especial.
2. DESCRIÇÃO DA DEMANDA:
Indo na exposição do Bispo Do Rosário pode se perceber que em cada obra que ele fazia, ele criava o mundo de uma forma alegre e retrata sobre a vida trágica dele, mas de uma forma alegre e não de um jeito sóbrio. Em cada obra, ele reutilizava material que ele encontrava no lixo, como pentes, bonecas, sapatos e pegava talheres escondidos para fazer suas obras, ele também usava textos que tinham vínculo com mensagens, símbolos estéticos e com uma subversão de linguagem. Além de suas obras mostrarem elementos de sua cidade natal, era também retratado de forma religiosa. Nas próprias obras, ele recriou o mundo conforme os seus delírios que deram um sentido maior à sua vida. Cada obra retrata algum momento da vida dele, como o navio que retrata a sua passagem pela marinha, os navios eram temas recorrentes em suas esculturas. Bispo sempre falava sobre sua missão no mundo para todos que quisessem ouvir o que ele tinha para falar, muitas vezes ele falava que tinha que se isolar para começar a reconstruir o mundo e que essa era a missão dele.
3. PROCEDIMENTOS:
Procedimento utilizado: visita presencial a exposição como parte da atividade prática realizada em _20__ de Setembro_____ de 2022.
4. ANÁLISE TÉORICO-CLÍNICA:
Ele tinha delírios místicos de achar que tinha uma missão religiosa no mundo. O hospital psiquiátrico daquela época era bem decadente, pois não tinham os medicamentos adequados para os pacientes que tinham os delírios e não que tinha todo o preparo para as pessoas que faziam o tratamento da doença. De acordo com Dalgalarrondo, ela acredita que as ideias do delírios são ideias falsas, a pessoa contém uma falsa crença da sua realidade e considerando o delírio patologicamente como um adoecimento mental.
5. CONCLUSÃO:
A hipótese diagnóstica que o Bispo do Rosário recebeu naquela época foi o diagnóstico psicopatológico de esquizofrenia paranoide (CID F-20). A exposição Do Bispo foi muito interessante, pois cada detalhe de cada obra que tinha mostrava sobre história de vida, mesmo que quando ele fazia, ele tinha o delírio. Cada detalhe que o Arthur Bispo do Rosário utilizava nas suas obras seriam apresentadas a Deus no seu juízo final e todas as obras dele tinham uma simplicidade que marcava muito para qualquer um que fosse ver a exposição.
REFERÊNCIA:
LIMA, Ana Celma Dantas; JOHANN, Rejane Lucia Veiga Oliveira. Arthur Bispo do Rosário: a arte enquanto linguagem da esquizofrenia. Rev. Psicol. Saúde, Campo Grande , v. 7, n. 2, p. 99-107, dez. 2015 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2177-093X2015000200003&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 20 set. 2022."
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_isoref&pid=S2177-093X2015000200003&lng=pt&tlng=pt#:~:text=LIMA%2C%20Ana%20Celma%20Dantas%3B%20JOHANN,acessos%20em%C2%A0%2018%C2%A0%20set.%C2%A0%202022.
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