RESENHA MEU PÉ ESQUERDO
Por: CidaBFernandes • 31/10/2018 • Resenha • 1.056 Palavras (5 Páginas) • 675 Visualizações
Meu pé esquerdo - resenha
Baseado em fatos, o filme meu pé esquerdo conta a história de Christy Brown. O artista irlandês nascido em 1932 com deficiência física e paralisia cerebral, o que lhe impedia de movimentar praticamente todo seu corpo, com exceção de seu pé esquerdo.
Sem nenhuma expectativa de vida, ou pior, quando o menino nasceu os médicos falaram para os pais que o garoto poderia passar a vida toda como um “vegetal”.
Filho de uma família humilde, tendo outros 13 irmãos não haviam muitas esperanças a respeito do garoto. Na verdade, o esperado era que ele morresse logo, tanto pelos médicos, quanto por seu pai, que ao ser questionado se o garoto seria internado em uma instituição, disse que não seria necessário, já que antes disso ele estaria em um caixão.
A mãe, Sra Bridget, era quem lhe dava forças e incentivo para que ele superasse suas limitações, sempre o instigando a ir além. Lutou pelo filho, fazia questão de inclui-lo nas brincadeiras dos irmãos, carregava o garoto pela casa mesmo grávida. Ele também era muito dedicado a mãe, no entanto era visto pelos outros como um estorvo a sua família, um fardo que sua mãe deveria carregar.
É visível a decepção do Sr Paddy, pai de Christy quanto a sua deficiência, varias vezes ele chama o filho de aleijado, não demonstra carinho, mas isso começa a mudar quando ele começa a perceber a capacidade de Christy. Em uma das melhores cenas do filme sua irmã está fazendo o dever de casa quando o menino pega o giz e começa a riscar o chão, a princípio todos acham que ele esta tentando fazer um triangulo, mas quando eles percebem que ele está escrevendo a emoção toma conta da família, como se a partir deste momento seu pai começasse a vê-lo com outros olhos.
Eileen Cole entra na história de Christy trazendo transformação à sua vida, médica especialista em paralisia cerebral aproximasse do garoto por intermédio de Bridget, o tratamento com a especialista proporciona autoconfiança e melhora a comunicação de Christy com as outras pessoas, até então apenas sua mãe o entendia.
Christy teve alguns amores platônicos, inclusive por Eileen, que o via apenas como paciente, sua mãe teme o sofrimento do filho diante das decepções, mas não consegue evita-las.
Aos poucos ele vai conquistando seu espaço, torna-se pintor e poeta reconhecido, passa a se sustentar e sustentar sua família.
Apresentação
Carol, por mim fica só os tópicos no slide, parece que o grupo td concorda com isso neh de não ficar lendo textão, mas se tiver pensando em algo diferente é nois só falar q entramos num acordo blz, de resto fique a vontade se achar necessário tirar ou acrescentar algo , já vi q tu arrebenta nos slides!
- Quando o pai fica sabendo da deficiência do filho
Decepcionado com o filho o pai vai beber, no bar todos já sabem sobre Christy, em certo momento questionam Sr Paddy quanto ao futuro da criança, se ele será internado em uma instituição, o pai diz que antes disso ele irá para o caixão. Um dos homens diz que acabou sua carreira na procriação e pergunta se ele dará um nó no filho.
- A perspectiva dos “outros” quanto a Christy
Ainda no hospital foi desenganado pelos médicos, que sabiam que a família era humilde e não teria condições de proporcionar tratamento adequado, já que naquela época (década de 30) era muito caro, os médicos chegaram a dizer aos pais que seu filho viveria como um vegetal.
Os vizinhos o viam como uma aberração, um estorvo, uma cruz que sua mãe deveria carregar.
- A dedicação da mãe
Bridget, determinada a ajudá-lo, fazia questão de vê-lo incluso nas brincadeiras das outras crianças, passava boa parte do seu tempo com ele, brincando, ensinando e cuidando mesmo enquanto grávida, o que a forçava até mesmo a carregá-lo nas costas – e isso quase a matou. Ela economizava dinheiro escondido para comprar uma cadeira de rodas para o rapaz. Sempre o impulsionando a querer mais, a realizar mais.
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