Resenha meu pé esquerdo

Filme: Meu pé esquerdo

O filme é baseado na vida de Christy que nasceu com paralisia cerebral na década de 30, sua família era pobre e não tinha conhecimento sobre a deficiência do filho. Apesar de ser tetraplégico, aos cinco anos, Christy demonstrava o controle do seu pé esquerdo, para se expressar, costumava usar o giz para rabiscar palavras no quadro negro que ficava no chão.

Christy tinha muita vontade, porém devido à falta de informação de seus pais não tinha motivação de sua família para que suas habilidades fossem desenvolvidas. Christy enfrentava muitos preconceitos das pessoas próximas devido a ignorância e falta de conhecimento.

Além de todo o preconceito enfrentado por Christy devido à falta de informação e conhecimento sobre a deficiência do menino, ele passava por problemas familiares, com um pai (Sr. Paddy), extremamente autoritário e incompreensível que piorava ainda mais a situação enfrentada pelo menino, pois o julgava como um estorvo, uma dificuldade a mais em sua vida.

Já sua mãe (Sra. Bridget), era extremamente carinhosa e atenciosa, com muito amor e esperança ensinou ao seu filho o alfabeto e o motivou na busca pela superação de seus limites.

Muito se esforçou para economizar e conseguir comprar uma cadeira de rodas para seu filho, chegando inclusive a fazer toda sua família a passar frio por falta de carvão no inverno, e alimentar-se de forma precária para conseguir cumprir seu objetivo. Bridget confiava que poderia encontrar soluções pessoais para suas eventuais dificuldades.

Apesar de Christy não ser bem aceito, ao lado dos seus treze irmãos, sempre era incluído nas atividades de recreação, tanto quanto possível e o defendia das provocações que sofria por outras pessoas.

Um dia, com sua família reunida, Chirsty conseguiu com seu pé esquerdo escrever a palavra "mãe", a partir daí o menino despertou em sua família um outro olhar, passando assim a motiva-lo em suas habilidades, seu pai por exemplo ficou tão feliz e comovido que tomou seu filho ao colo e o levou ao bar e dizer a todos seus amigos a honra de tê-lo em sua família, o que se opõe a forma como ele agiu no nascimento de Christy, sabendo da deficiência de seu filho.

Bridget sabendo de toda vontade e habilidades de seu filho, decide pedir ajuda a Dra. Ellen Cole, que era especialista em paralisia cerebral, a médica então, convidou Christy a frequentar sua clínica na cidade de Dublin, mesmo com não gostando muito aceitou o convite, mas não se adaptou por ser tratado como criança, apesar disso, quis aceitar a ajuda da médica, mas de forma diferente a que era aplicada na clínica, sendo tratado em casa.

Com a motivação de todos a sua volta, Christy começa a desenvolver suas habilidades na fala, que até então emitia sons que somente sua mãe o conseguia entender, e a desenvolver habilidades na arte e literatura, escrevendo poesias e a pintar quadros.

O problema acontece quando Christy acaba se apaixonando por Ellen, sua médica. Porém, essa paixão não era correspondida, o que causava muita dor a ele e a sua mãe que observava tudo. Essa paixão acaba atrapalhando o tratamento, que o faz parar de pintar os quadros e o auxílios nas habilidades de Christy.

Bridget observando toda a situação e dificuldades que seu filho estava enfrentando, de ter que dividir a cama e o quarto com todos seus irmãos e falta de lugar para praticar suas habilidades na pintura e a falta de acessibilidade, com coragem e desejosa a dar o melhor ao seu filho, inicia a obra do quarto para Christy na parte baixa da casa, Christy observando todo o esforço de sua mãe, decide ajudar mexendo a massa com seu pé esquerdo. De início, o pai e os irmãos duvidam da capacidade dos dois de fazer a obra, então juntos, decidem ajudar, em pouco tempo conseguiram construir um quarto para Christy.