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RESUMO CAPÍTULO II – A ENTREVISTA INICIAL

Por:   •  9/9/2019  •  Resenha  •  757 Palavras (4 Páginas)  •  928 Visualizações

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FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

ALUNA: Pércila Claudia Daniel Abner R.A: 229.500.511.963 – 9º Semestre (manhã)

RESUMO CAPÍTULO II – A ENTREVISTA INICIAL 

Maria L.S.Ocampo e

Maria E. Garcia Arzeno

O texto relata a importância da entrevista inicial semidirigida, onde o paciente tem a liberdade de escolher por onde quer começar. O texto aponta ao profissional psicólogo alguns vetores e técnicas a serem utilizados na entrevista, visando assim uma maior eficácia na extração de dados que permitam formular hipóteses.

A utilização de testes como instrumento de auxílio para a obtenção de dados não verbalizados pelo paciente é de suma importância para o enriquecimento do diagnóstico.

O objetivo da entrevista inicial é a percepção do paciente. Sua linguagem verbal, corporal, sua maneira de se vestir, a clareza coma qual se expressa, o grau de coerência e discrepância entre sua linguagem verbal – não verbal. Tal confronto entre as linguagens, pode informar ao psicólogo sobre os motivos subjacentes.

Ao longo da entrevista é muito importante estabelecer um bom rapport com o paciente e observar os aspectos transferenciais e contratransferenciais, e tentar captar que tipo de vínculo o paciente procura estabelecer com o psicólogo.

Em se tratando de entrevista com os pais do paciente é importante o psicólogo detectar qual o vínculo que une o casal e eles com o filho, pois poderá entender melhor a criança se conhecer o casal parental. Entrevistar apenas uma das partes pode gerar a admissão de toda a culpa pela “doença” do filho. A inclusão de ambos facilita ao psicólogo observar os papéis desempenhados de cada um deles em relação ao outro e a criança, evitando assim a transformação da parte ausente em “bode expiatório”.

Em caso de filhos de pais separados o psicólogo deve aceitar os fatos consumados pelo casal e trabalhar dentro das perspectivas atual.

Em caso de filhos adotivos, o psicólogo deve procurar fazer que ambos compareçam, pois assim poderá investigar elementos essenciais como a fantasia de cada um em relação a adoção. O psicólogo deverá esclarecer sobre o fato de que o filho deve saber a verdade porque tem direito a ela. Em caso de resistência uma entrevista do tipo operativo (Pichon Riviere) poderá ser de grande contribuição para mostrar o que pode estar impedindo os pais de dizerem a verdade. Se o psicólogo aceitar a limitação imposta pelos pais, estará estabelecendo com eles uma aliança baseada no engano e na impostura, dando lhes um pseudo alivio e enganando duplamente a criança.

Outro fator importante apontado no texto é o motivo da consulta. Esse motivo pode ser manifesto (sintoma) ou latente (profundo). Ao tomar consciência desse motivo latente e se houver a aceitação, o prognóstico será melhor, mas se ocorrer a negação o prognóstico será menos favorável. Essa discrepância é consequência de um processo de dissociação intrapsíquica que ocorre no paciente, e é mais acentuada conforme a intensidade dos sentimentos de culpa , ansiedade, repressão...etc, e que são responsáveis por essa dissociação.

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