Reflexo Inato
Pesquisas Acadêmicas: Reflexo Inato. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: santanad • 21/4/2014 • 3.703 Palavras (15 Páginas) • 1.702 Visualizações
RESUMO ANALISE DO COMPORTAMENTO
Base de estudo: Moreira, M.B. e Medeiros, C.A. (2008). Princípios Básicos de Análise do Comportamento. Porto Alegre: Artmed.
Cap. 1 Reflexo Inato
Estimulo (S) : Qualquer alteração no ambiente ou em parte do ambiente que produza uma mudança no organismo.
Resposta (R) : Qualquer alteração no organismo produzida por uma alteração no ambiente (estímulo).
Reflexo: Relação entre um estímulo específico e uma resposta específica, em que o estímulo elicia a resposta.
Representado por:
S R
A seta demonstra relação entre S e R.
Reflexo Inato: comportamento apresentado pelo organismo, sem a necessidade de aprendizado, desenvolvido ao longo da história filogenética de cada espécie. Importante para início da interação com o ambiente e para sobrevivência. Ex, se recém nascidos precisassem aprender a sucção para mamar sua chance de sobrevivência seria menor.
Intensidade do estímulo: Quantidade de Estímulo apresentado. Pode ser medido em milimitros, graus Celsius, gramas, volts etc.
Magnitude da resposta: Força de uma determinada Resposta. Medido pela quantia da resposta apresentada em força, dilatação etc.
Leis, ou propriedades, do Reflexo (relações constantes entre S e R)
Lei da intensidade-magnitude: A intensidade do estímulo é diretamento porporcional à magnitude da resposta, ou seja, quanto maior a intensidade do S maior será a magnitude da R.
Lei do Limiar: Para todo reflexo existe uma intensidade minima do estímulo necessário para que a resposta seja eliciada. Valores abaixo do limiar não eliciam respostas.
Lei da latência: Tempo decorrido entre apresentação do S e a ocorrencia da R. Quanto maior a intensidade do S, menor é a latência da apresentação da resposta, ou seja, quanto maior o S mais rápido a R ocorre. E quanto maior a intensidade do S maior a duração da R.
Efeitos de eliciações sucessidas da Resposta
Habituação: Quanto maior a exposição a um S a magnitude da R tende a diminuir (ex, musicas altas em uma balada, a pessoa passa a se ‘acostumar’ com o barulho).
Potenciação: Quanto maior a exposição a um S maior a magnitude da R (ex, situações irritantes, uma pessoa cutucando a outra por um longo período).
Reflexos e emoções
Nascemos preparados para ter determinadas respostas emocionais quando expostos a determinados estimulos. Boa parte daquilo que consideramos emoção diz respeito a fisiologia do organismo, e essas respostas fisiologicas são importantes para sobrevivencia (ex, sentir medo de algo e tentar sair da situação, maior probabilidade de sair com vida).
Cap. 2 O reflexo aprendido: Condicionamento Pavloviano
Além do comportamento inato desenvolvido ao longo da história filogenética, cada espécie desenvolveu a capacidade de aprender novos reflexos. Esta caracteristica de reagir de forma diferente a novos estímulos também é importante para sobrevivência das espécies, devido a mudanças constantes que acontecem no ambiente.
Ivan P. Pavlov: Fisiologista russo que estudava reflexos inatos, descobriu acidentalmente que outros estímulos também eliciavam respostas. Em seu experimento Pavlov estudava o reflexo de salivação ao apresentar comida para cães, após apresentar a comida junto com o som de uma sineta várias vezes os cães passaram a salivar apenas com o som da sineta.
Condicionamento Pavloviano: É a forma de aprendizagem em que um estímulo previamente neutro passa, após o emparelhamento com um estímulo incondicionado, a eliciar resposta reflexa.
Estímulo Neutro (NS): Estímulo que a princípio não elicia uma resposta, pois ainda não foi aprendida, este estímulo será condicionado.
Estímulo Incondicionado (US): Estímulo que elicia a resposta incondicionada, que não precisa ser aprendida, é inata.
Respota Incondicionada (UR): Resposta reflexa a um estímulo incondicionado, não precisa ser aprendida.
Resposta Condicionada (CR) : Resposta eliciada pelo estímulo condicionado.
Comportamento respondente: o mesmo que comportamento reflexo ( S R)
Representação do condicionamento Pavloviano:
(1) Antes do condicionamento (reflexo incondicionado - inato)
NS (som da sineta) Não há resposta
US (alimento) UR (salivação)
(2) Durante o condicionamento (reflexo incondicionado - inato)
NS (som da sineta) + US (comida) UR ( salivação)
Emparelhamento
(3) Depois do condicionamento (reflexo aprendido ou condicionado)
CS (som da sineta) CR (salivação eliciada pelo som da sineta)
Nota-se que CS é o mesmo que NS nomeados de forma diferente para indicar sua função com relação a resposta salivar (incondicionada na situação 1 e 2 e condicionada na situação 3).
Condicionamento Pavloviano e emoções: John Watson (1920) realizou experimentos para relacionar o Condicionamento Pavloviano com as emoções. O objetivo era verificar a possibilidade de aprendizado de novas emoções. Em seu experimento Watson observou que um bebê (Albert) aprendeu a ter medo de ratos após o emparelhamento da apresentação do animal junto com um som que provocava medo no bebê.
Generalização Respondente: Estímulos parecidos fisicamente com o estímulo previamente condicionado (aprendido) podem passar a eliciar respostas condicionadas (Ex, ser atacado por um cachorro de determinada raça, passa a ter medo de todos cachorros).
Gradiente de generalização: A magnitude da resposta eliciada por uma generalização respondente é diretamente proporcional ao grau de semelhança entre os estimulos em questão, ou seja, quanto
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