Reinserção de ex detentos no mercado de trabalho

UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

Instituto de Ciências Humanas

Curso de Psicologia

REINSERÇÃO SOCIAL DE EX DETENTOS NO MERCADO DE TRABALHO

Nome RA xxxxxxx

Nome Arruda RA xxxxxx

Nome RA xxxxxx

SANTANA DE PARNAÍBA

Novembro de 2011

UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

Instituto de Ciências Humanas

Curso de Psicologia

REINSERÇÃO SOCIAL DE EX DETENTOS NO MERCADO DE TRABALHO

Nome RA xxxxxxx

Nome Arruda RA xxxxxx

Nome RA xxxxxx

Trabalho apresentado ao curso de Graduação em Psicologia na disciplina de Psicologia Institucional da UNIP - Universidade Paulista.

Orientador: Prof.ª Fabiana Maiorino.

SANTANA DE PARNAÍBA

Novembro de 2011

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ............................................................................ 04

1. LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO........................................,,,,. 05

1.1 Caos no sistema prisional brasileiro e políticas de reinserção................. 15

1.3 Justificativa ............. .............................................................................. 20

1.4 Objetivo Geral ...................................................................................... 21

1.5 Objetivos Específicos............................................................................ 21

2. MÉTODO ....................................................................................... 18

2.1 Sujeitos ....................................................................................... 18

2.2 Instrumentos ....................................................................................... 18

2.3 Procedimentos ........................................................................... 19

2.4 Procedimentos Éticos ............................................................................ 21

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................. 23

ANEXOS

Anexo 1: Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) .......... 25

Anexo 2: Cartão de Referência para Atendimentos no CPA ................. 28

Anexo 3: Cronograma de Pesquisa ................................................. 29

Anexo 4: Roteiro de Observação ................................................ 30

1.1 APRESENTAÇÃO

É conhecido o fato de que a sociedade em que vivemos não é homogênea, o que por um lado caracteriza de forma positiva a diversidade de um povo que está sempre em transformação e que recebe de braços abertos novas culturas implementando com criatividade seus costumes para o desenvolvimento de sua identidade. Porém, com a chegada de tanta informação estrangeira, atualmente é difícil encontrar e conhecer as verdadeiras raízes da nossa cultura, que ficaram em segundo plano diante das fomentações de ascensão econômica e desejo de se igualar aos países, que são considerados por muitos, de primeiro mundo. A busca por esse status para alguns brasileiros significa desenvolvimento ou progresso, para outros significa nada mais do que um sonho ou um desejo distante e que dificilmente será alcançado, já que pouca parte da população dispõe de ferramentas para atingir este objetivo.

Entendemos que este jogo de ostentação e desejo, ao contrário do que se pode pensar, é o ponto onde inicia o processo de encarceramento. A prisão em que está o ser humano que não tem a liberdade de ser o que realmente é e ter qualidade de vida dentro de sua comunidade, mas que vive na busca contínua e desenfreada de mostrar o que materialmente possui para ser valorizado e respeitado. A pessoa que se vê excluída e busca integrar-se através do caminho alternativo mais acessível à sua realidade, o crime, a violência, o tráfico. Inicia-se assim na vida clandestina e criminosa em busca de pertencer a algo e acaba sendo novamente excluído de todas as possibilidades de integrar a sociedade em que vive, quando a justiça determina que este ser, que está, na verdade, em situação vulnerável, é uma ameaça para a sociedade.

Sabendo que o Brasil é caracterizado por uma sociedade desigual cultural, social e economicamente entende-se que um novo pensamento à respeito da reinserção de ex detentos deveria ser abordado no mercado de trabalho, para que este deixe de ser um ambiente hostil e individualizado, para se tornar um mercado de trabalho mais humano, diverso e livre de preconceitos, que vise o desenvolvimento da população como um todo e não só de uma minoria e que, principalmente, receba as pessoas em situação de vulnerabilidade social, com o intuito de promover uma sociedade mais justa.

1. LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO

Para início do embasamento teórico do presente estudo consideremos a história do surgimento da prisão, proposto por Michael Foucault. Em Vigiar e Punir (1975) o autor descreve o que foram as condenações de suplício que ocorriam por volta dos anos de 1750, onde a punição era baseada na dor física extremamente