Relatório de Análise Experimental do Comportamento
Por: Jessica Barbosa • 18/4/2018 • Relatório de pesquisa • 1.334 Palavras (6 Páginas) • 363 Visualizações
NIVEL OPERANTE E TREINO AO BEBEDOURO
Bruna Cardozo Meira
Jessica Barbosa
Kananda Zatta
Analise Experimental do Comportamento I
Relatório n° 1
15 de março de 2018
Turma B
Pato Branco-PR
Março 2018
RESUMO
Esse experimento tem o objetivo de colocar em prática a teoria apresentada pelo behaviorista B.F. Skinner, sobre o Condicionamento Operante, fazendo com que os alunos comparem com o resultado obtido na prática. No qual estava sendo analisado a força de resposta (pressionar a barra) do sujeito, sem que nenhuma outra operação experimental fosse introduzido e modificasse esta forca. O sujeito utilizado na observação foi de espécie Rattus Cyberneticus, e o aparelho foi a Caixa de Skinner. O sujeito estava a 23hrs em privação de água. Às 19.55hrs iniciamos o procedimento de observação do comportamento do sujeito por minuto, assinalando caso emitisse resposta positiva de pressionar a barra. Observamos que nosso sujeito teve um processo de reconhecimento do ambiente com muitas farejadas na tentativa de encontrar a saída, mas nenhuma resposta de pressão a barra. O experimento teve duração de 30 minutos. No experimento de treino ao bebedouro, tivemos inicialmente 10 tentativas de pareamento do som com a liberação da água. Na primeira tentativa o sujeito demorou 57 segundos para perceber a água, nas demais ele manteve entre 6 a 11 segundos até a percepção da água. Porém, nas tentativas seguintes a 10 ele teve um resultado bem aleatório na percepção, tendo apenas 1 com o tempo inferior a 3 segundos do som.
Palavras chaves: comportamento operante, comportamento respondente caixa de skinner.
NÍVEL OPERANTE E TREINO AO BEBEDOURO
Skinner acreditava que, por mais complexo que seja o comportamento humano (ou o ser humano), é possível estudá-lo de forma científica. Essa é uma característica marcante de seu pensamento. Nesse experimento seu conceito principal e o de condicionamento operante, onde ele comprova que o comportamento em decorrência de interações passadas, os comportamentos atuais são controlados por seus estímulos antecedentes (situações) e por seus estímulos consequentes (ou consequência)
Em Análise do Comportamento, tentamos identificar como os indivíduos interagem com seus ambientes a partir dos conceitos de condicionamento pavloviano; condicionamento operante; discriminação de estímulos, esquemas de reforçamento, etc., para tentar prever (saber sob quais circunstancias o comportamento tem maior probabilidade de ocorrer) e controlar o comportamento (por exemplo, intervenções psicoterápicas). A ideia central, exceto para condicionamento respondente, é a seguinte: as consequências que determinado comportamento produziu no passado selecionaram esses comportamentos, ou seja, influenciam se ele continua ou não ocorrendo. Sendo assim, se mudarmos as consequências do comportamento hoje, o comportamento muito provavelmente será́ alterado (controle do comportamento). Skinner usou o termo operante para se referir a qualquer “comportamento ativo que atua sobre o meio ambiente para gerar consequências” (1953). Em outras palavras, a teoria de Skinner explicou como podemos adquirir a gama de comportamentos aprendidos que exibimos a cada dia.
Skinner distinguiu entre dois tipos diferentes de comportamentos: comportamentos respondentes e comportamentos operantes. De uma forma mais exemplificada Comportamentos respondentes são aqueles que ocorrem automaticamente e reflexivamente, como puxar sua mão de volta de um fogão quente ou levantar sua perna quando o médico bate em seu joelho, e o comportamento operante são aqueles sob nosso controle consciente. Alguns podem ocorrer espontaneamente e outros propositadamente. para comprovar sua teoria Ele criou um aparelho conhecido como câmara de condicionamento operante, mais conhecida como caixa de Skinner. O aparelho era essencialmente uma caixa que se colocava um pequeno animal tal como um rato que estaria privado de agua ou alimento. A caixa também continha uma barra que o animal poderia pressionar para receber uma recompensa que seria a agua ou alimento, e assim o seu comportamento começava a ser observado. Após um tempo, começava a ser emitido estímulos (som) pareados com a recompensa para que esse comportamento fosse condicionado. De acordo com Skinner o sujeito reage ao estimulo destinado a ela e se condiciona a repetir automaticamente seu comportamento quando o estimulo se repete.
MÉTODO
Sujeito.
Um rato virtual Rattus Cybernitcius do sexo feminino, com aproximadamente três meses de vida e trezentas gramas, ingênuo experimentalmente, com privação de água de 23 horas antes do experimento e o reforçador utilizado foram gotas de água. Sujeito virtual branco, de olhos vermelho, uma simulação.
Aparelhos.
Cyberat, uma simulação da caixa de Skinner, um software, folhas de registro, lápis e caneta, cronômetro e relógio.
Procedimentos
A proposta era submeter o sujeito a duas fases experimentais: nível operante e treino ao bebedouro, conseguimos finalizar todos.
Nível Operante
Realizamos a primeira fase, nível operante, no dia 15 de março e teve início às 19h55min, ocorreu em trinta minutos. Foi observado o sujeito que era uma simulação de um rato todo branco e realizado as devidas anotações segundo a emissão das seguintes respostas: (A) andar, (E) erguer-se nas patas traseiras, (F) farejar a barra, o bebedouro, a grade e etc, e (P) ficar parado, observou-se que: o sujeito lambeu-se treze vezes, andou noventa e nove vezes, ergueu-se cento e uma vezes, farejou cento e quarenta vezes, ficou parado quarenta e duas vezes e não pressionou a barra nenhuma vez.
Treino ao bebedouro
Assim que o rato foi observado durante os primeiros trinta minutos e suas ações foram anotadas devidamente, colocamos em prática a segunda fase que foi treino ao bebedouro, que se iniciou às 20h25min e terminou às 20h50min. Foi esperado o sujeito se afastar da barra e disponibilizar uma gota de água, pressionamos a barra de espaço e então emitia um som, anotamos quantos segundos o sujeito demorava para beber a gota de água, nos primeiros minutos o sujeito demorava entre sete a doze segundos para perceber que quando o som emitia disponibilizava uma gota de água, foram vinte e três tentativas, sendo a última o sujeito demorou apenas três segundo para beber a gota de água.
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