Resenha Álcool e Outras Drogas
Por: bia sthefany • 28/9/2019 • Resenha • 987 Palavras (4 Páginas) • 221 Visualizações
Resenha do artigo: “A inserção do Psicólogo no Trabalho de Prevenção ao Abuso de Álcool e Outras Drogas.”
De Hilda Regina Ferreira, Dalla Déa, Elcio Nogueira dos Santos, Erick Itakura e Tatiana Bacic Olic.
Beatriz Sthefany Victor – RA: N190HA2
O presente artigo fala sobre a inserção do profissional de Psicologia no trabalho preventivo ao uso de drogas. Ressalta como se dá esse trabalho preventivo e como ele acontece juntamente com a redução de danos. Além disso, cita a importante atuação e capacitação dos psicólogos nessa busca de prevenção.
O artigo começa com o seguinte questionamento: “Por que o uso de drogas vem, cada vez mais, apresentando-se como uma questão do nosso tempo?”. Logo em seguida, se ressalta um importante fato: o uso de substâncias psicoativas existem desde os primórdios da humanidade, não há nada de novo ou moderno nisto. Lembrando que as substâncias psicoativas é tudo aquilo que modifica o estado de consciência natural do ser-humano. Ou seja, podemos considerar como drogas: medicamentos, álcool, cigarros e claro, as drogas ilícitas. Sendo assim, praticamente todas as pessoas á nossa volta já fizeram ou ainda fazem o consumo de algum tipo de droga.
No tópico A Dimensão do Problema no Brasil podemos claramente ver que, segundo dados e pesquisa, embora ambos os sexos estejam expostos da mesma maneira ao consumo de drogas no geral, o homem usa de forma bem mais elevada se comparado com as mulheres. Isso é um fato que podemos observar atualmente no nosso dia-a-dia.
No Brasil, as drogas mais usadas pelos estudantes do ensino fundamental e médio são o álcool e o cigarro, tendo um início bem precoce na vida dos jovens. Falando em outras drogas, os inalantes estão no meio, e em questão de uso, só é superado pelo álcool e tabaco. Geralmente usado por meio da maneira mais conhecida como lança-perfume (existem outros tipos), naquela época os inalantes eram associados á populações marginalizadas, como em pessoas em situações de rua, entre outros. Atualmente, vemos que essa forma de visão já não é mais a mesma. Jovens de classe média e classe média alta também fazem uso desse tipo de droga. A maconha, vem, desde aquela época até atualmente, mostrando uma tendência no aumento do uso no geral. Porém, segundo os autores, esse aumento pode ser resultado de duas coisas diferentes: o uso pode realmente ter aumentado de forma significativa ou a relação da sociedade com a maconha propriamente dita mudou, fazendo com que tenha nascido uma certa descriminalização sobre a substância. Já o uso de cocaína cresceu na maior parte das dez capitais do Brasil que foram estudadas, e o crack, porém, não teve um aumento significativo – por ser uma droga altamente viciante, as pessoas que fazem o uso dessa substância muitas vezes não dão continuidade aos estudos.
No quarto tópico do artigo, os autores voltam a abordar a questão do álcool e de como essa droga é não só aceita pela sociedade, como também incentivada pela mídia ao seu consumo, sendo dessa forma, a droga que mais traz danos á saúde da sociedade. Jovens universitários são as maiores “vítimas” dessa droga, estimulados á beber pelos grupos em que pertencem, muitas vezes para obter uma integração e socialização maior. A quantidade de bares perto das universidades é bem grande, sem contar com as festas e cervejadas regadas á álcool, justamente para atrair esses estudantes. Porém, mesmo com tudo isso, não significa que o uso abusivo do álcool comece necessariamente nas faculdades, podendo significar apenas uma continuidade ao alcoolismo.
Mas, dentro de tudo que citamos, onde entra o trabalho de prevenção dos psicólogos? No artigo os autores explicam que, para realizar esse trabalho de prevenção de uma maneira que realmente funcione, é importante levarmos em conta não só o contexto em que o indivíduo que faz uso de qualquer substância psicotrópica está inserido, mas também os fatores socioculturais e os aspectos da subjetividade do sujeito. Sendo assim, o trabalho de prevenção não deve ser apenas uma ação educativa, mas também uma psicoprofilaxia, procurando assim, desenvolver as potencialidades dos jovens, seu amadurecimento como indivíduo e sua felicidade. Há também a questão muito importante da redução de danos, que basicamente nada mais é que trabalhar na prevenção do indivíduo onde ele está no momento, e não onde deveria estar, como citado no artigo. O enfoque da redução de danos foi alastrado no Brasil após a epidemia de AIDS, lidando com indivíduos que faz uso de algum tipo de droga que apresenta um grande risco á sua saúde, mas que opte por uma responsabilidade pessoal e com sua própria saúde, sem punições. Esta idéia, de fato não surgiu através de órgãos oficiais de políticas autoritárias
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