Resenha: A Musicoterapia e o Transtorno do Espectro do Autismo
Por: giuspx • 21/5/2022 • Resenha • 481 Palavras (2 Páginas) • 167 Visualizações
Nome: Giulia Sousa Putrino Tia: 41935470
Resenha do artigo A Musicoterapia e o Transtorno do Espectro do Autismo: uma abordagem informada pelas neurociências para a prática clínica
O artigo A Musicoterapia e o Transtorno do Espectro do Autismo: uma abordagem informada pelas neurociências para a prática clínica apresenta um estudo sobre a abordagem musicoterapêutica e, a partir de fundamentações da neurociência, faz uma pesquisa sobre a musicoterapia e seu efeito no sistema nervoso na prática com crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
O TEA (Transtorno do Espectro do Autismo) é um distúrbio no neurodesenvolvimento que tem grande influência nos aspectos sociais e intelectuais do indivíduo. A música é algo que está presente no cotidiano de todos e pode ser utilizada como tratamento, principalmente com crianças e adolescentes com TEA, já que, segundo estudos apresentados no artigo, a música tem a capacidade de transmitir emoções e também é capaz de auxiliar em diversos processos cognitivos. Os autores apresentam a musicoterapia, que é o uso profissional da música e tem por objetivo ajudar os pacientes através da música.
Os autores trazem uma explicação completa e detalhada da importância e dos efeitos da música no cérebro e explicam a importância da musicoterapia, já que o paciente vai usufruir da música de maneira ativa, através de atividades que ajudarão no desenvolvimento cognitivo. A musicoterapia para pacientes com TEA é comprovadamente eficaz quando se pensa nos aspectos comunicativos e sociais, porque ajuda-os a compreender suas habilidades e limitações, portanto, com essas informações e essa abordagem, a atenção, a cognição, a emoção, a comunicação e o comportamento do paciente serão modulados, tentando alcançar o objetivo de desenvolver uma atenção compartilhada
A música é utilizada como ajuda para aprendizagem desde o início da vida da criança. Os autores trouxeram alguns exemplos de pesquisas e testes para entender o funcionamento da musicoterapia. Um dos exemplos trazidos é o de Kern e seus colaboradores, onde a música era utilizada com crianças com TEA de até quatro anos, com músicas individualizadas e por meio de um processo de base múltiplas, verificaram o avanço na interação social com as outras crianças e também na aprendizagem de comportamentos de rotina na escola.
O artigo finaliza chegando a conclusão que os estudos recentes sobre a musicoterapia estão se mostrando cada vez mais eficazes, apesar de alguns serem feitos por meios quantitativos e utilizarem técnicas não musicais. A musicoterapia ajuda na modulação de alguns processos cognitivos de crianças e jovens com TEA e por fim, é uma ótima abordagem clínica para seguir já que está se mostrando cada vez mais funcional.
Referência bibliográfica
SAMPAIO, R. T.; LOUREIRO, C. M. V.; GOMES, C. M. A. A Musicoterapia e o Transtorno do Espectro do Autismo: uma abordagem informada pelas neurociências para a prática clínica. Per. Musi. Belo Horizonte, n .32, 2015, p.137-170. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pm/a/zhKMfm3Q5VJ5dGfQYtD9gBC/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 20 set. 2021.
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