Resenha Abuso Sexual Infantil Palestra
Por: renata.mesquita • 26/11/2019 • Resenha • 538 Palavras (3 Páginas) • 277 Visualizações
Abordar esse assunto é muito delicado, são feridas que marcam a alma. Eu trabalho diretamente com alunos que já vivenciaram esse tipo de violência e as marcam de uma violência sexual sofrida são muito grandes. Frequentemente encontramos casos de alunos que vivencia diversos conflitos internos em virtude dessa exposição. Isso é intolerável, nos enquanto sociedade precisamos proteger e garantir a seguranças de nossas crianças e adolescente. Em primeiro lugar precisamos entender que em hipótese alguma quem sofre esse tipo de abuso tem culpa de algo, eles são vítimas de adultos desordenados que tem plena consciências de seus atos e mesmo assim envolvem contra a vontade adolescente e crianças para satisfação de desejo pessoal. Frequentemente quando faço o atendimento de vítimas de abuso verificamos o quanto eles se sentem culpados, achando que de alguma forma eles provocaram aquela situação, sentem-se ameaçados, sem apoio de familiares que ofereçam suporte para que a vítima procure ajuda e denuncie tudo que acontece com ela. A características dos abusadores são muito parecidas no sentido de primeiro ganharem a confiança da vítima, através de presentes, agrados pessoais, confiança da família, se disfarçam em papeis que não oferecem perigo e conquistam e preparam o território de modo a encantarem os familiares. Eles não iniciam o abuso logo pelo ato sexual, começa de uma forma mais levada, uma esbarrada em partes intimas “sem querer”, olhando de forma mais desejosa, falas de duplo sentido e conforme eles vão fazendo os atos sem nenhum tipo de intervenção ou punição eles vão aprofundando nas suas ações. É preciso um basta nisso, ninguém tem o direito de tocar o seu corpo ou fazer qualquer coisa sem a sua autorização, o seu corpo é seu, preciso de cuidado e de respeito. Se você sofre ou conheça alguém que está passando por qualquer situação semelhante denuncie, quem se cala também contribui para o que está acontecendo. Peça ajuda, procure alguém de confiança, procure a coordenação, não sinta medo, existe todo um processo para a proteção e para ajudar as vitimas que sofrem. Devemos parar de buscar explicações, quem sofre o abuso de modo algum provoca essa situação, devemos ser respeitados pela roupa que vestimos, pela musica que escutamos, e devemos cuidar também do nosso corpo também, nos valorizarmos. Precisamos acolher no nosso meio as vitimas dessa situação, elas já sofrem tanto com os reflexos disso no seu dia a dia, muitas vezes há uma mudança muito grande na rotina familiar, pq o abusador as vezes está dentro de casa, ou é um vizinho, um avô, um padrinho, precisamos ter respeito e empatia, se colocar no lugar do outro, não julgar, não expor e procurar amenizar na dor do outro, estamos no mês de prevenção ao suicídio – Setembro amarelo e muitas vezes o que o outro precisa é apenas ser ouvido, mas ser ouvido de uma forma respeitosa, de uma forma verdadeira, de uma maneira que ele veja que você realmente se preocupa, jamais o exponha de uma forma vergonhosa, não espalhe para pessoas que não possam te ajudar. Professores que convivem com os alunos de uma maneira mais próxima, fiquem atentos aos comportamentos de mudança de comportamento, agressividade, sensibilidade, aversão a contato com outros colegas do sexo masculino, sexualidade muito evidenciada.
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