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Resenha Carl Rogers

Por:   •  2/4/2020  •  Resenha  •  333 Palavras (2 Páginas)  •  155 Visualizações

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Carl Rogers foi um psicólogo e psicopedagogo norte-americano, nascido no dia 8 de Janeiro de 1902, um dos representantes mais influentes do movimento Humanista e fundador da Abordagem Centrada na Pessoa (ACP). São inúmeras as aplicações das descobertas de Rogers, dentre elas podemos citar a política, psicologia clínica, educação pedagógica, etc.

Inicialmente intitulada “Novos conceitos em psicoterapia”, a ACP busca não apenas resolver o problema que a pessoa traz ao set terapêutico, mas capacitá-la a resolver futuros problemas também; colocando os aspectos emocionais acima dos intelectuais e dando principal importância ao contexto atual da pessoa.

Rogers defendia a ideia de uma tendência atualizante, inerente ao organismo para crescer, desenvolver e atualizar suas potencialidades numa direção positiva e construtiva

A partir disso, o processo psicoterapêutico pressupunha uma cooperação entre terapeuta e cliente a fim de liberar esse núcleo de personalidade, estimulando ao amadurecimento emocional, a redescoberta da auto-estima e da autoconfiança.

Rogers estabelece três condições fundamentais para um ambiente facilitador para que haja um desenvolvimento pessoal, essas condições facilitam a atualização do indivíduo em qualquer relacionamento interpessoal:

Consideração positiva incondicional ou aceitação incondicional – acolher a pessoa com suas experiências, desejos e angústias sem julgamento;

Compreensão empática ou empatia – entender o universo do outro sem ser o outro, se colocar no lugar do próximo e sentir a sua experiência;

Autenticidade ou congruência – o terapeuta deve ser transparente e verdadeiro;

Antes de formular sua teoria, Rogers teve contato com certas “desilusões” acerca do método utilizado até então, uma delas parece ser norteadora na ACP; nesta, Rogers percebe que é a própria pessoa que sabe daquilo que sofre e portanto cabe a ela indicar a direção do processo terapêutico, não ao terapeuta.

Com base nisso, fica claro que a ACP é uma abordagem baseada em uma relação de confiança entre terapeuta e cliente. As pessoas quando aceitas e consideradas, tendem a desenvolver uma atitude de maior consideração em relação a si mesmas; e a medida que uma pessoa compreende e considera o seu eu, este se torna mais congruente com suas próprias experiências.

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