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Resenha Encontro Bubber e Rogers

Por:   •  8/11/2015  •  Resenha  •  994 Palavras (4 Páginas)  •  319 Visualizações

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RESENHA: MARTIN BUBER E CARLS ROGERS, UMA ABORDAGEM PARA AS RELAÇÕES PESSOAIS E PARA UM “TORNAR-SE” PESSOA

Revista de abordagem Gestáltica – XIV(2):233-243, jul-dez, 2008.

CPP - Centro de Psicologia da Pessoa

Centro de Formação na Abordagem Centrada na Pessoa

Martin Buber, nascido em 1878, na cidade de Viena, Áustria. Estudou filosofia e história da arte nas Universidades de Viena (PhD, 1904), Berlin, Leipzig e Zurich, tendo sido professor de filosofia e religião em diversas universidades. No início do século XX, foi o principal intérprete do Hassidismo e misticismo judaico, traduziu diversos contos e parábolas hassídicas. Foi também um destacado sionista, analisando o destino espiritual do povo judeu na Europa e na Palestina. Proferiu diversas palestras em universidades e escolas de teologia nos Estados Unidos, foi reconhecido por diversos autores como tendo influenciado o pensamento contemporâneo e a teologia cristã. Faleceu em 13 de junho de 1965.

Carl Rogers nasceu em ____, no ano de ____. Iniciou sua carreira em psicologia dentro da perspectiva behaviorista, objetivista. Em 1927 tem seus primeiros contatos com a psicanálise. Posteriormente, entra em contato com a terapia da relação de Otto Rank, e tenta dar a ela um caráter de cientificidade. Em 1940 lança as bases de sua abordagem da psicoterapia individual, na época denominado de não diretivo, depois ele e seus seguidores aprofundaram a prática clínica dessa nova proposta, bem como a estudos orientados pelo método científico, assim, posteriormente, esse enfoque psicoterapêutico passou a receber diversas denominações, tais como Psicoterapia Reflexiva ou Centrada no Cliente, que posteriormente, foi substituído por Psicoterapia Experencial ou Centrada na Pessoa. Foi diretor do Centro de Aconselhamento de Chicago.

O diálogo entre Buber e Rogers foi realizado em Ann Arbor Michigan em 1957 e foi moderado pelo Professor Maurice S. Friedamn, da Sara Lawrence College, em Bronxville em Nova York. Friedman é um dos maiores intértpretes da obras de Buber e foi o responsável pelo contato de Buber e Rogers, enviando para ambos, os escritos de um e do outro, por ter identificado similaridades entre os conceitos desenvolvidos por eles. A dinâmica desse diálogo se deu da seguinte maneira: Carls Rogers levantava os questionamentos e Martin Buber respondia com uma afirmativa ou com um novo questionamento.

A teoria de Buber assenta-se no encontro do EU-TU, que é um encontro pessoa-pessoa, pleno, sem barreiras, um encontro empático, no qual está incluído Deus e tudo mais, segundo ele, na contemplação de obras de arte também está presente um encontro EU-TU. A outra forma de encontro defendida por Buber é o encontro EU-ISSO que são as relações sem profundidade, sem empatia, estão presentes nas relações do dia-a-dia, com pessoas ou coisas, de uma forma onde o EU não entra no TU. Para Buber “a vida é encontro”,

Para Rogers a função de psicoterapeuta ajuda para o aprofundamento no conhecimento do ser humano, assim ele inicia o diálogo questioanando Buber de como ele pode conhecer tanto sobre a pessoa humana, se não havia sido um psicoterapeuta. Buber declara que sua preocupação com o ser humano foi influenciada pelo estudo da psiquiatria, quando era muito jovem e que nos seus relacionamentos primava pelo encontro genuíno com o outro e que nesse encontro se deveria estar aberto para não só modificar o outro, mas ser modificado por ele. A Primeira Guerra Mundial e a morte de um amigo, por causa da guerra, impulsionaram Buber a adentrar mais nesse conhecimento do outro como “pessoa”, usando de uma empatia profunda,

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