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Resenha: Funções E Transformações Da Família Ao Longo Da Historia.

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Por:   •  20/3/2015  •  1.046 Palavras (5 Páginas)  •  2.533 Visualizações

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Marlene Aparecida WischralSimionato

Raquel Gusmao Oliveira

Profissional das mais diversas áreas tem focalizado a família como objeto de estudo a partir da constatação de que ela desempenha papel fundamental no desenvolvimento e manutenção da saúde e no equilíbrio emocional dos seus membros. Pela complexidade dos fatores, o profissional tem em mente que ela precisa ser compreendida historicamente, e de acordó com suas especificações.

O primeiro passo é a reflexão de conceitos e concepções. O conceito pode ser considerado ate certo ponto subjetivo. A família é como um sistema inserido numa diversidade de contextos e constituído por pessoas que compartilham sentimentos e valores formando laços de interesse, solidariedade e reciprocidade. Conversas familiares representam a oportunidade que as pessoas tem de expressar sua individualidade, trocar experiências e fixarvalores e crenças comuns.

A família ao longo da historia

Ao estudar as fases clássicas da evolução da cultura, Engels (1982) assinala três grandes estágios: Estado Selvagem, Bárbarie e Civilização. Desde os tempos pré-históricos, a evolução da família consiste numa redução constante do circulo em cujo interior predomina a comunidade conjugal entre os sexos, que originalmente abarcava a tribo inteira.

A família sofre fortes influencias políticas, econômicas, sociais e culturais, e graças a sua capacidade de ajustarem-se as novas exigências do meio, a família tem conseguido sobreviver a intensas crises sociais. Os modelos familiares contemporâneos seguem a logica do amor, onde os cônjuges só ficam juntos sob a condição de se amarem, e os pais devem dar ainda mais atenção às crianças.

Algumas transformações

Significativas mudanças ocorreram na estrutura da família, e a expressão mais marcante destas transformações ocorreu no final da década de 60, onde cresceu o numero de separações e divórcios, a religião foi perdendo a forca, não conseguindo mais segurar casamentos com relações insatisfatórias, e a igualdade passou a ser pressuposto em relações matrimoniais. Surgiram a partir daí, organizações familiares alternativas, no entanto as famílias estão se tornando menores e com um numero maior de idosos. Os filhos adultos, mesmo quando constituem suas próprias famílias, continuam compartilhando o habitat natural, somando rendimentos para baratear os custos e para garantir melhor cuidado com as crianças e outros dependentes.

Suas funções

Atualmente as famílias estão deixando de ser influentes e estão sendo influenciáveis, deixando de cuidar da saúde e da educação, dependendo assim de profissionais de ambas as áreas. Na divisão das tarefas domésticas com o trabalho fora de casa e a inserção feminina no mercado de trabalho, o tempo da mulher para cuidar dos filhos foi diminuído e o homem começou a assumir tarefas antes atribuídas às mulheres. A mulher torna-se mais competente em seu trabalho, competitiva e autônoma, ao mesmo tempo em que o homem aprende a ser mais cuidadoso com a relação.

Com essas mudanças na família, as mulheres desempenham um papel importante na manutenção da vida cotidiana do grupo familiar, e com a soma do trabalho dentro e fora de casa, potencializa a sobrecarga física e psíquica, tendo assim conseqüentes agravos em sua saúde.

Na estrutura familiar as crianças são os membros mais vulneráveis as situações de conflitos no grupo, justamente por não ter autonomia e capacidade de defesa e resolução. No caso de adolescentes, a situação é praticamente a mesma, porém, com agravante de que neles são depositadas expectativas e esperanças de ascensão do grupo familiar, sofrendo assim as frustrações dessas expectativas.

Nesta sociedade tão desigual em que vivemos, é possível encontrar famílias com laços afetivos e estabilidade econômica definidos, famílias sem recursos assistenciais ou direito sociais, famílias nucleares por sobrevivência ou conveniência, características que devem ser analisadas e entendidas, buscando compreender as transformações e significados das relações familiares.

Referências

ALTHOFF, C. R. Delineando uma abordagem teórica sobre o processo de conviver em família. In: ELSEN, I; MARCON, S. S.; SANTOS, M. R. dos (Orgs.). O viver em família e sua interface com a saúde e a doença. Maringá: Eduem, 2002, p.25-43.

ANDRADE, O. G. Suporte ao sistema familiar do idoso com acidente vascular cerebral a partir de uma perspectiva holística em saúde. 2001. Tese (Doutorado). Escola

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