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Resenha Plantão Psicológico

Por:   •  8/3/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  671 Palavras (3 Páginas)  •  390 Visualizações

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Universidade Paulista – UNIP                                                                    07/06/2016

Aluno: Brenno Magalhães                  R.A.: B351FE-4   Turma:                PS9A30

Professor: Thiago Campos                                     Disiciplina: Plantão Psicológico

Resenha Crítica “A Ação Clínica e a Perspectiva Fenomenológica Existencial”

MORATO, BARRETO & NUNES. Aconselhamento Psicológico numa perspectiva fenomenológica existencial: uma introdução. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009

        A fenomenologia tem como principal fundamento, compreender as questões do indivíduo da maneira que elas foram apresentadas e vividas para ela, da forma como ele as compreendeu e as classificou, de maneira que ela terá um significado único para si. Morato, Barreto & Nunes (2009) que a meta desenvolvidas durante a perspectiva fenomenológica existencial é a comunicação, onde eles são atos da articulação entre sua biografia e as formas culturais que ele vivenciou. Possibilita-se compreender que a prática clínica viabiliza ao sujeito, dar sentido e significado a todas suas experiências vividas, fazendo com que como processo da fala, e da auto escuta, ele vá se compreendendo e se escutando, onde com as experiências que até então não tinham valores ou sentido a ele, passam a fazer sentido.

        As questões fenomenológicas para Morato, Barreto & Nunes (2009) se dão pelas buscas metafísica do sujeito, possibilitando a constituição da ciências e da técnica moderna, que vão de encontro com a realidade do sujeito. Assim, o sujeito vai investigando a realidade que o transcende de si, a experiência que é capaz de fornecer a ele, questões singulares e classificatórias sobre seu ser perante dos demais, já que cada experiência possui um significado único para cada um, sendo que nenhum experiência vivida por diferentes sujeito, pode ser e vai ser compreendidas como a mesma.

        Na medida que vamos vivendo cada experiência na vida, o ser exige então que façamos essa classificação única, onde para Heidegger apud Morato, Barreto & Nunes (2009) o ser exige uma identificação própria, já que ele vai em busca e da construção do significado de tudo aquilo que ele viveu, fazendo com que isso a constituía e ele vá criando suas classificações. O homem vai então, construindo a partir dos significados dados as experiências, as classificações sobre tudo aquilo que ele possa vir a vivências em sua vida, de maneira que isso o possibilitara viver e compreender novas coisas, ou seja, o homem é quem ele é, a partir do significado que ele dá as experiências, de maneira que gostando ou não delas, ele vai escolhendo aquilo que melhor o conecta e o melhor define, fazendo com que assim, ele possa tomar a decisão de escolha.

        A perspectiva fenomenológica existencial então se dá por uma relação ontológica do ser com todas as experiências que possam vir a surgir para ele, ou que já tenham sido vividas. Fazendo com que o analista possibilite ao paciente dialogar e pensar sobre suas experiências, possibilidade essa que ocorre com a escuta e o acolhimento proporcionado pelo terapeuta. Como uma forma de ajuda, sem julgamentos, vai se possibilitando ao paciente, encontrar e construir sua singularidade, o constituindo melhor no mundo e para si, atribuindo melhor seus desejos e aquilo que ele é a partir de suas experiências.

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