Resenha Transformação e Realidade Organizacional: Uma Perspectiva Brasileira
Por: Licia Oliveira • 1/4/2020 • Artigo • 769 Palavras (4 Páginas) • 254 Visualizações
Referência Bibliográfica (cite segundo APA) | |||
Caldas, M. Trasnformação e realidade organizacional: uma perspectiva brasileira. São Paulo, Atlas, 199. | |||
Palavras-Chaves do Texto (no máximo 4 palavras) | |||
Demissão | Organização | Emprego | |
Descrição do Assunto (no MÁXIMO 5 linhas) | |||
O texto oferece informações e reflexões sobre os aspectos da demissão, como ela pode ser representada pelo o indivíduo e a forma em que o afeta. Levanta pontos como: a dependência, prejuízos emocionais, profissionais, sociais, familiar e econômica. | |||
Resumo Das Idéias do Autor (no MÍNIMO 15 linhas) | |||
A demissão pode trazer alguns efeitos negativos, e podem ter origem emocional, psicológica, física, comportamental, familiar, econômica, profissional ou social. E o efeito da perda de emprego podem ser acentuados ou agravados pelo próprio indivíduo com fatores pessoais, cognitivos, profissionais, econômicos sociais, e por variáveis da superação da superação e transição. O efeito da perda de emprego para o indivíduo é subjetiva e ligada ao significado que cada indivíduo atribua ao emprego, não é derivada somente dos mediadores classicamente estudados no campo. Muitos indivíduos mantém a relação da demissão como um contrato entre a organização. O indivíduo espera da empresa: segurança, proteção, carreira, um trabalho atraente e com significados, já a empresa, espera do funcionário dedicação, conformidade e comprometimento. Muitas das vezes, acredita-se que atendendo essas expectativas o funcionário pode se manter estável na empresa, porem eles são surpreendidos com as demissões e gera decepções em massa. Como resultado ocorre queda no nível de confiança das pessoas em relação aos empregados e o indivíduo também pode se sentir usado. Um trabalhador que exerce a função em tempo integral, tende-se a passar mais tempo no trabalho do que em sua casa. A organização pode virar um tipo simbólico, acaba se tornando um substituto e apêndice da família. Em relações do tipo a demissão pode ser extremamente traumática, pois significa a perda da entidade protetora e do referencial familiar. Nessas situações a demissão pode ajuda a compreender como os empregados superam a perda do emprego, e o seu crescimento e independência da família. Há relatos também de pessoas que perdem o emprego e sintam-se vazias e até mesmo perdem a sua identidade, pois eram reconhecidas pelo o seu referencial na organização. Quanto maior for a atribuição ao papel, maior o impacto sentido. O objeto transitório, é a experiencia de “relação com o objeto”. Existe a ideia de que fenômenos transitórios podem ocorrer na organização, o empregado pode depender de objetos e relações semelhantes para definir sua própria identidade, se a organização pode se tronar um objeto transitório, é possível em alguns casos sua perda simbolizar uma ameaça fundamental a sua identidade. A organização pode executar um objeto de self, e mediante a demissão pode levar os indivíduos em diversos níveis de fragmentação e desintegração do eu. Muitas pessoas acabam construindo o significado do mundo e de si mesmo que são dependentes da sua ocupação ou do vínculo na organização. É possível afetar seriamente a noção de identidade ou coesão psíquica do indivíduo. Os trabalhadores ficam mais tempo na empresa do que deveriam, e isso acaba gerando uma dependência que chega a ser considerada um vício, o nível dessa dependência é visto com clareza quando a pessoa perde o emprego, a demissão causa um trauma de perda por todos os lados. A demissão pode representar, para o vício, a mesma proporção que a morte. A identidade não é somente pelo o caráter, mas também pelo o papel desempenhado na sociedade e para muitas pessoas o emprego define importantes dimensões desse autoconceito, pois o status social é trazido pelo seu status empregatício. | |||
Sua Apreciação Crítica (no MÍNIMO 10 linhas) | |||
Em síntese, muitos trabalhadores tem a visão do emprego como uma das partes mais importantes da sua vida e carreira. Normalmente é comum o trabalho substituir a posição de família, e entrar como um referencial para o indivíduo, no qual pode ocorrer certa dependência e frustrações em caso de demissões, muitas pessoas constroem sua identidade a partir da função exercida na organização e quando ocorre a perda se sentem vazia e muitas não conseguem dar continuidade as suas rotinas, pois se sintam necessitadas de realizar o trabalho que tinha anteriormente. É possível identificar que o próprio indivíduo pode ser também o responsável pelo o sofrimento com a organização, pois ele constrói a sua vida psíquica entorno da empresa, no que pode acarretar grandes frustrações. É claro a necessidade que o trabalhador precisa repensar na construção do vínculo empregatício. Não deixar que o emprego tome conta de toda a sua vida, e se dedicar apenas uma parte dela ao seu trabalho. Que possa dividi-la para outras partes sociais. É preciso que medidas sejam tomadas para que o emprego não prejudique a saúde mental. |
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