Resenha crítica: O Genograma construtivista
Por: 996951680 • 10/5/2018 • Resenha • 458 Palavras (2 Páginas) • 1.436 Visualizações
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CENTRO DE PSICOLOGIA APLICADA – UNIP – CAMPUS BRASILIA
ESTÁGIO: SISTÊMICA: INTERVENÇÃO Á FAMÍLIAS E CASAIS
Resenha
Texto: “O genograma construtivista”
Mcgoldrick (1993), foi quem investigou, estruturou e sistematizou o uso do genograma como instrumento na terapia familiar onde ele define que o genograma é um formato de desenhar uma árvore familiar, que registra informações sobre os membros, de uma família e suas relações pelo menos em três gerações. Através de uma forma gráfica apresenta informações que facilita uma rápida compreensão dos modelos familiares, e uma fonte de hipóteses a respeito de como o problema pode estar relacionado com contexto familiar.
Para se construir um genograma deve se passar por três níveis: o traçado da estrutura familiar, o registro informativo da família e as representações das relações familiares. O genograma possui diversas funções importantes para se compreender a dinâmica familiar dentre elas são: ele faz parte do processo de conhecimento da família, revela acontecimentos importantes para o atendimento familiar, é um mapa das relações familiares, é um instrumento pela qual as famílias se percebem sem palavras e amplia o conhecimento sobre o ciclo vital a família.
Atualmente o genograma ganhou uma extrema importância sendo considerado não só um instrumento mais também uma técnica, sua construção é feita na base da interação sendo assim quando se constrói um genograma ele permanece sempre à vista da família em todas as sessões, com isso vão surgindo relatos ligados aquele momento da família e novas histórias vão sendo lançadas. A família é vista como dona de sua história, e parte dela o desejo se quer ou não dividi-la com o terapeuta caso contrário o genograma pode se tornar invasivo dentro da terapia.
O genograma tem sido definido como um desenho gráfico da vida familiar com o objetivo de coletar informações sobre os seus membros e suas relações, através de gerações, sendo assim ferramenta de avaliação muito utilizada pela terapia sistêmica de família. A teoria sistêmica aborda os problemas humanos, enxergando o indivíduo como um ser em interação interpessoal, inserido num determinado contexto, tendo produzido conhecimentos que auxiliaram no trabalho terapêutico com enfoque nas interrelações familiares (KRUGER, 2008).
É notório que o genograma é uma técnica extremamente eficaz e importante no processo terapêutico com as famílias, tendo em vista que através dele é possível compreender a fundo a estrutura e a dinâmica familiar, proporcionado mais hipóteses acerca do problema. Sendo assim a família é parte principal desse processo, através do genograma é possível estruturar suas histórias e promover uma compreensão maior acerca do sistema familiar.
Referências:
KRUGER, Liara Lopes; WERLANG, Blanca Susana Guevara. O genograma como recurso no espaço conversacional terapêutico. Aval. psicol., Porto Alegre , v. 7, n. 3, p. 415-426, dez. 2008 . Disponível em
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