Resumo: A Psicologia Como Ciência Independente
Por: Lim Fontoura • 22/5/2016 • Resenha • 2.446 Palavras (10 Páginas) • 2.503 Visualizações
Nome: Marlon Bento Fontoura Curso: Psicologia Turma: 1A Campus: Contagem
Curso: Epistemologia Prof.: Priscila Fidelis Data: 23/05/2016
Referência
FIGUEIREDO, L.C.M.; SANTI, P.L.R. Psicologia, uma (nova) introdução: uma visão histórica da psicologia como ciência, 3.ed. São Paulo: EDUC, 2013. 104 p. Série Trilhas.
A Psicologia como ciência independente
“... a partir da segunda metade do século XIX surgiram homens que pretendiam reservar aos estudos psicológicos um território próprio...” (p.13). Aqui passa a existir o PSICÓLOGO.
Surge a dificuldade: Objeto de estudo: “... a ‘psique’, entendida como ‘mente’, não se apresenta como objeto observável...” (p.15), problema! Metodologia: problema! Psicologia como ciência: problema!
Surgimento da Subjetividade Privatizada
Somos “... livres para decidir nosso destino.”, “... nossa vida é única...”, “... o que sentimos e pensamos é totalmente original e quase incomunicável.” (p.20). Isso é subjetividade privada.
Só que: essa subjetividade não é universal, varia de acordo com a sociedade em que se vive e nem todas passam pelo mesmo processo de subjetivização. Não acontece naturalmente, mas surge em reflexo das “amplas transformações pelas quais o homem tem passado em sua história, sobretudo na Modernidade”. (p.24). Com isso, o homem recorre ao seu “foro íntimo” (p.21), perde suas referências coletivas e então surge a experiência de sua SUBJETIVIDADE PRIVATIZADA.
Na sequência, surge a reflexão moral, a tragédia, a angústia.
MEDIEVAL RENASCIMENTO Subjetividade privada IDADE MODERNA[pic 1][pic 2][pic 3][pic 4][pic 5][pic 6]
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Homem como parte Perda de referências Liberdade Insegurança [pic 9][pic 10]
de uma ordem superior coletivas [pic 11][pic 12][pic 13]
Homem como centro Crise da Subjetividade
[pic 14][pic 15]
Angústia Surge o Psicólogo
Humanismo moderno: Valorização e confiança no homem, livre para fazer o que quiser.
Com a imprensa, cria-se um homem que passa a desenvolver “um ponto de vista próprio”(p.26) e com isso se individualiza o conhecimento intelectual e religioso Surge a REFORMA PROTESTANTE.[pic 16]
SUJEITO MODERNO:
- A valorização do seu EU.
- A construção de um homem único.
Tudo isso apresenta, na crise, como uma grande ilusão do homem.
Com a falta de referências, fez renascer o CETICISMO: Nada é o que se vê ou interpreta ser.
CETICISMO + INDIVIDUALISMO = Reação Racionalista e Reação Empirista[pic 17][pic 18]
Todo conhecimento verdadeiro O conhecimento se determina
tem origem racional. pela experiência.
No Séc. XVI surgiram tentativas de colocar limites as ações humanas . As igrejas católicas e as recém formadas protestantes, tentam voltar todo o poder para Deus e pregando que o homem deveria se sujeitar a ele.
DESCARTES: Fundador do racionalismo moderno. Na busca de superar o ceticismo que estava impregnado, buscando a verdade “ sobre a qual não pairasse a menor sombra de dúvida” (p.30) e assim pudesse construir um conhecimento válido, concluiu que sua metodologia usada para se chegar a verdade é incerta e “passíveis de engano” (p.31), chegando somente a única verdade, inquestionável: “Penso, logo existo” (p.31), um “EU pensante”.
DESCARTES = INÍCIO DA MODERNIDADE
FRANCIS BACON: “...apresentado como o fundador do moderno empirismo.”(p.32) acreditava que o conhecimento vinha da “base nas experiências dos sentidos, na percepção, desde que essa percepção tenha sido purificada, liberada de erros e ilusões a que está submetida no cotidiano.”(p.33)
A crise da Modernidade e da subjetividade moderna em algumas de suas expressões filosóficas
Séc. XVIII, no interior do Iluminismo a ideia de Descartes e Bacon sobre “...atingir a verdade absoluta e indubitável...”(p.33) é criticada.
HUME, nega que o “eu” seja “algo estável e substancial” (p.34), para Hume nos formamos e transformamos “nos embates da experiência” (p.34)
EMANUEL KANT, afirma que a realidade em si é incognoscível, tal como Deus. “...tudo que é ‘conhecível’ repousa na subjetividade humana.” A subjetividade aqui trata se de o que nos é dado conhecer através de fenômenos e “...as subjetividades empíricas e particulares de cada um de nós, devem aprender a viver em um mundo de incertezas e hipóteses nunca plenamente confirmadas...”(p.35).
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