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Resumo Piaget

Por:   •  10/10/2016  •  Resenha  •  2.252 Palavras (10 Páginas)  •  367 Visualizações

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Re-significação a psico do des. Uma contribuição critica a pesquisa da infância. INTRODUÇÃO - A psicologia do desenvolvimento é a matéria que se destaca dentro da psicologia como a área que é responsável pelo estudo das teorias do desenvolvimento da infância (cognitivo, afetivo-emocionais, psicomotores e emocionais), não dependendo de fatores políticos e sociais, tendo como principal objetivo explicação dos fatos do desenvolvimento humano. O desenvolvimento busca objetividade e neutralidade, porém, não é característica exclusiva da psicologia do desenvolvimento, nesse meio constatamos o seguinte dilema que a ciências humanas quanto + cientificas se tornam – humanas se revelam e à medida que se fazem humanas perdem seu caráter cientifico. Na medida em que a psico do desenv segmenta, classifica, ordena e coordena as fases do nosso crescimento e define o q é e o q não é, ela cria um discurso desenvolvimentista que estipula as formas e possibilidades com bases nas quais o curso da vida humana pode fazer sentido, ou seja, a psicologia do des cria conceitos do que é ou deixa de ser crescimento.
Aquilo que a psico do des diz q é base do crescimento e desenvolvimento da criança e adolescente, os comportamentos cognitivos, afetivos, psicossociais passam a ser moldados por determinadas características descritivas, além de emergirem cada vez + cedo na vida da criança.
A PERSPECTIVA  DO PROGRESSO: o desenv humano concebido como etapas ou estágios – a problematização do desenv humano pode ser vista de dois enfoques biológico evolucionista e o pedagógico normativo. O biológico evolucionista a maturação na área social é diferente do processo de maturação biológico, no meio biológico o amadurecimento de um fruto é uma observação quase que perfeita, no meio social a maturação é um julgamento de valor, assim a abordagem evolucionista transforma uma norma em fato, favorecendo o processo de naturalização dos julgamentos de valor, tornando-os como fatos naturais e objetivos do desenvolvimento humano.  O enfoque pedagógico – normativo, prioriza o processo de socialização, destacando o tempo que transcorre da infância à vida adulta como trajetória de capacitação dos sujeitos à vida social e produtiva. Desse modo, a noção do desenvolvimento psicológico passa guiar e enquadrar a noção de normatividade pedagógica. Uma das aplicações mais frequentes da perspectiva construtivista de Piaget à educação tem sido a utilização de várias de várias de suas tarefas de investigação como conteúdos escolares. Com isso pretende ensinar as crianças as respostas que indicam a existência de certa noção ou conceito, confundindo o resultado da ação com o conceito em si. Na teoria de Piaget é inegável que seus testes representam um indicador eficiente do modo como uma criança funciona cognitivamente, de acordo com as exigências e expectativas da racionalidade ocidental. A característica marcante do século 19 em diante é se constituírem como saberes que engendram conceitos universalizantes e abordagens teleológicas que demarcam a natureza e o lugar dos sujeitos, a infância pressupõe um tempo de mudança e instabilidade em constraste com um tempo de estabilidade e maturidade. A psicologia do desenvolvimento habituou-nos a pensar a criança na perspectiva de um organismo em formação, que se desenvolve por etapas. A criança é uma categoria desvinculada do social, impermeável as relações de classe, apenas um organismo em processo de socialização. A RACIONALIZAÇÃO DA INFANCIA: As teorias do desenvolvimento humano, tem fornecido os elementos necessários para a legitimação “cientifica” de um crescente processo de racionalização e institucionalização da infância e adolescência. A psicologia é modeladora das formas especificas de subjetividade, cuja matriz é a situação histórica e social do homem moderno, submerso nas exigências de um ideal de sujeito produtivo e consumidor. O que pode ser constatado é que a psicologia do desenvolvimento vem se constituindo principalmente com base em um investimento sistemático a produção de técnicas de intervenção da realidade que as necessidades da sociedade atual de submeter o homem ao mais estrito controle, adaptando-a uma sociedade regulada e planificada pelas regras do consumo do mundo pós-industrial. É necessário adotar um enfoque que caminhe por duas direções. A primeira seria redefinir a temporalidade humana. A racionalidade capitalista. A fragmentação dos homens em tempos estanques (infância – maturidade – velhice), desse modo é criado um descompasso temporal que impossibilita qualquer integração da experiência total vivida pelas pessoas. A segunda direção é resgatar no homem seu caráter social, histórico e cultural. Epistemologia genética – consiste numa síntese das teorias então existentes, o apriorismo e o empirismo. Piaget não acredita que o conhecimento seja inerente ao próprio sujeito como postula o apriorismo, nem que o conhecimento provenha totalmente das observações do meio que o cerca como postula o empirismo. O conhecimento é desenvolvido através de 4 fases. Para Piaget o conhecimento é gerado através de uma interação do sujeito com o seu meio a partir de estruturas existentes no sujeito. Assim sendo, a aquisição de conhecimentos depende tanto das estruturas cognitivas do sujeito como de sua relação com os objetos. Piaget estava interessado em investigar como o conhecimento se desenvolvia nos humanos.

SENSORIO MOTOR – de 0 a 1 ano e meio ou dois anos a criança busca adquirir coordenação motora e aprender sobre os objetos que a rodeiam, período mais elementar, é o período em que a criança é introduzida no mundo, suas capacidades estão limitadas em manusear pequenos objetos, alimentar-se e aos poucos locomover-se, de início pequenas distancias e para o fim do período consegue caminhar e atingir distancias um pouco mais extensas, período em que a criança capta o mundo pelas sensações, o bebe pequeno inicialmente não separa o eu do objeto, é como se ele e o mundo fosse uma coisa só. Trabalhos de Piaget nesta área demonstra a importância do brincar e que a atividade intelectual não seria iniciada somente aos 7 anos. A inteligência sensório-motora é uma inteligência sem pensamento ou sem representação, sem linguagem, sem conceitos. Piaget divide em 6 sub-estagios de 0 a 1 mês exercício reflexivo os bebes exercitam os reflexos inatos e ganham custo controle sobre os mesmos, não conseguem pegar o objeto que estão olhando, não desenvolveram a permanência do objeto. De 1 a 4 meses são os primeiros hábitos adquiridos e a relação circular primaria, os bebes repetem comportamentos agradáveis que primeiro ocorreram por acaso (ex o sugar), iniciam as noções de espaço, tempo, causalidade e permanência do objeto. 4 a 9 adaptações sensório motoras passam a interessar mais pelo meio ambiente e repetem ações que trazem resultados instigantes e prolongam experiências estimulante, Ações são intencionais (repetição), mas inicialmente não orientadas a metas. 9 a 11/12 Usam cptos aprendidos p/ chegar as suas metas (ex: engatinha p/ pegar um objeto). Cptos mais deliberados a medida que bbs coordenam esquemas previamente aprendidos (como olhar e pegar um chocalho). (11-12 a 18) Começam a experimentar ativamente novos cptos, mostram curiosidade a medida que variam propositadamente a sua ação p/ obter resultados (ex: jogar coisas). (18 a 24 meses) Invenção de meios novos pela combinação mental e início da representação Transição para o estagio pré-operacional Inicio da linguagem, Rudimentos do pensamento, Representam mentalmente os acontecimentos. Não mais se restringindo a tentativa e ao erro p/ resolver problemas, Pensamentos simbólicos permitem que comecem a pensar sobre os acontecimentos e antecipem suas conseqüências sem recorrer à ação. Piaget postula quatro processos fundamentais como característica desta fase: Categoria de objeto (antes, se não estava presente não existia); Constituição de espaço (antes, tantos espaços qtos domínios sensoriais isolados); Causalidade (antes, sem relação entre resultado empírico e a ação que o atrai); Noção temporal (paralelo a causalidade). Ao final do período sensório-motor, o universo prático é constituído em sua estrutura, ao mesmo tempo: substancial, espacial, causal e temporal. Na fase sensório-motora exemplifica a proximidade de emoções c/ a fisiologia: medo, prazer, desprazer etc.

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