Resumo Psicologia Jurídica
Por: tita12345 • 19/9/2016 • Resenha • 1.214 Palavras (5 Páginas) • 470 Visualizações
Prova Psicologia Jurídica
Resumo
Histórico:
Algumas ciências referem-se a criminalidade como um fenômeno hereditário. A Psiquiatria adota uma disciplina autônoma com exames, medidas de classificação (loucura), necessitando da colaboração de outros saberes.
A Psicologia utiliza de aspectos sensitivos, perceptivos emocionais, testes psicológicos, para um diagnostico de patologização.
A Psicologa Jurídica é a área da ciência psicológica que atende demanda judicial, fundamentada nos modelos clínicos de investigação, abarcando também, conhecimentos jurídicos. Também determina o que é certo ou errado, justo ou injusto e da fidedignidade ao testemunho.
Hoje, a psicologia jurídica interpreta para os operadores de direito, explanando a situação.
Práticas Psicológicas nas varas de família:
A prática do psicólogo na vara de família fica por conta do conhecimento básico dos códigos jurídicos, se depara com valores que já foram revistos.
O código civil brasileiro determina o modelo patriarcal como o homem sendo o administrador da família, com a função de fazer manutenção da mesma. E a esposa, com a função da moral.
O estatuto da mulher casada libera que a decisão da prole se estenda à mãe, revogando a incapacidade da mulher. Filhos ficam com as mães, e a mulher agora é colaboradora no casamento.
A lei do divórcio define guarda a um dos genitores, reconhecimento de filhos ilegítimos, alimentos comuns aos cônjuges, mesmos direitos a todos os filhos.
A prioridade é a educação dos filhos
Processo de Mediação Familiar
A mediação familiar é uma via alternativa e complementar ao direito, composto por uma terceira parte imparcial com o objetivo de impedir a quebra das relações familiares e conjugais. É o intermédio na tentativa de buscar um acordo entre os envolvidos.
Existem duas formas de mediação: A unidisciplinar, com só um mediador. E a Interdisciplinar, com um mediador, e um advogado.
O objetivo da psicologia da mediação é reduzir litígios, fazer uma escuta diferenciada, atuar focado nas vivencias ics e afetivas, e fazer ouvir os que querem calar.
As competências profissionais do mediador são de imparcialidade, serenidade, escuta diferenciada, confidencialidade e ética, habilidade de negociação, e empatia.
Por fim, a mediação tem como objetivo ampliar a percepção dos envolvidos sobre sua condição de vida, possibilitando os mesmo decidirem sobre duas vidas e seus impasses, diminuindo os conflitos.
Alienação Parental
O termo Síndrome de Alienação Parental (SAP) surge a partir de disputas de guarda, com a campanha para denegrir um dos pais sem justificativa. Como por exemplo, dificuldades de ver o filho importa pelo genitor guardião, programar criança para odiar ou rejeitar um dos genitores.
SAP= conjunto de sintomas que a criança pode apresentar decorrentes de Alienação parental.
Alienação Parental= ato de induzir a criança a rejeitar o pai/mãe.
O inicio do processo alienador costuma ser mais comum quando ocorre disputa de guarda, quando um dos genitores tenta desqualificar o outro.
O comportamento alienador se caracteriza por uma campanha para denegrir a imagem do outro, ausência de culpa sobre a crueldade ou exploração, encenações encomendadas, acusações frívolas, fenômeno do “pensador independente”.
- O genior alienante
Exclui o outro genitor da vida dos filhos. Não comunica fatos importantes, demonstra desagrado diante da manifestação de contentamento externada pela criança em estar com o outro genitor. Recorda a criança fatos que levem o estranhamentos da criança com o outro genitor, faz a criança optar pela mãe e pelo pai, faz com que a criança relate tudo que aconteceu com o outro genitor, manipula a criança.
Em alguns casos, podemos encontrar situações mais sérias como falsas acusações de abuso sexual, ou de usar drogas.
- A criança alienada
Apresenta um sentimento de raiva e ódio contra o genitor alienado, se recusa a dar atenção, guarda sentimentos e crenças negativas sobre o outro.
-Aspectos comuns em crianças com SAP
Depressão, ansiedade e pânico, utilizar drogas com forma de aliviar a dor, baixa auto-estima, refeições afetiva instáveis quando adultas.
-Aspectos desencadeadores
Mudança d parentalidade para coparentalidade pode ser: desengajada (boicote ao ex-parceiro), conflitante (relação conflituosa, carregada de acusações), e cooperativo (acata em favor do filho, mas se distancia)
-Estágios da AP
Leve: a criança sente-se desajeitada na presença do genitor, após seu guardião se afastar, fica a vontade com o genitor alienado.
Moderado: A criança se sente indecisa, conflituosa nas atitudes, mostra desapego ao não guardião.
Grave: a criança demonstra perturbada com a presença do não guardião, compartilhando seu sentimento com o guardião, interferindo no estagio no visitação.
-Características no genitor alienador
Super protetor, se coloca como vítima, dissimulado, centralizador, desqualifica o ex, afirmando que ele não é merecedor do amor dos filhos, faz pacto de lealdade com os filhos, estimula o criança a escolher o genitor e a falar somente parte da verdade, lavagem cerebral na criança.
A psicologia jurídica nos faz refletir a relação ética com o outro acima das interferências de uma teoria, sendo uma relação mediacional que deve considerar a importância dos vínculos familiares dentro do melhor interesse da criança e do adolescente.
Abuso Sexual
É um fenômeno universal, que atinge todas as idades de desenvolvimento. É definido como o envolvimento de uma crianças e ou adolescente em um atividade sexual que essa não compreende totalmente, que é incapaz corresponder.
Dentre as mais diversas formas de violência o abuso sexual é uma mais graves.
Do aspecto jurídico, a diferença entre abuso sexual e estupro é:
Abuso: ato ou jogo sexual cujo agressor esteja em estágio de desenvolvimento mais adiantado que a vítima, estimulando ou utilizando-a para obter estimulação sexual.
Estupro: são relações com intercursos genital completo.
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