Resumo Sobre Psicologia Existencialista
Por: karinaavilar • 7/4/2022 • Trabalho acadêmico • 379 Palavras (2 Páginas) • 148 Visualizações
Resumo:
-Consciência: é sempre algo DE, não existe consciência sozinha.
-Para-si = Para fora: a consciência não é nada, ela busca o SER fora de si. É a negação do ser em si,
-Sujeito: realidade NEGATIVA ou NEGADORA, sendo mais negadora do que negativa.
O NADA é a consciência perante ao SER OBJETIVO. A Consciência depende desse SER em si pq só podemos definir a consciência em relação a ele. A consciência é sempre algo DE, não existe consciência sozinha. A consciência se constitui ao negar aquilo que está diante dela, que é o SER, porém também é definida por esse SER porém negativamente.
Se essa consciência se consumasse ela se transformaria no SER, se tornaria o em si. Deixaria de ser um processo constante. Um processo de SER.
A consciência é a realidade humana, não tem seu SER consolidado, ela não está em SI, a consciência desliza para fora de SI (para-si) tentando superar-se a si mesmo, indo além de si, é sobre TRANSCENDER.
O sujeito não é coisa alguma, ele é AQUILO QUE ELE SE FAZ. Existir é um PROCESSO de vir a ser, não é uma forma de SER.
Projeto é aquilo que cada um PROJETA SER. Nós somos aquilo que ainda não somos (paradoxo), somos sempre aquilo que projetamos ser. O projeto é o NOSSO SER. Esse é um puro MOVIMENTO. Esse movimento é chamado por Sartre de LIBERDADE.
Projetar-se + transcender-se = LIBERDADE
Liberdade não é um atributo do ser humano, liberdade É e não pode deixar de SER. Paradoxo: somos livres de tudo, menos para deixarmos de sermos livres. O homem está condenado a ser livre. Esse constante movimento de projetar-se e transcender-se não é possível nos livrarmos, não podemos nos livrarmos de nós próprios.
Realidade humana: nós somos aquilo que fazemos com o que fazem de nós.
O que Sartre não aceita da filosofia tradicional: a consciência seja UMA COISA SUBORDINADA a OUTRA COISA.
O que Sartre não aceita do marxismo: que o sujeito é um reflexo da história.
O indivíduo é sim determinado tbm pela história, mas o indivíduo é RESPONSÁVEL PELA HISTÓRIA. Essa responsabilidade não pode ser abdicada pois isso seria não ter a liberdade. Seria “ma fé”, uma traição consigo mesmo. Ter responsabilidade ética é reconhecer que nós SOMOS.
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