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Resumo a arvore do bem e do mal

Por:   •  10/5/2015  •  Resenha  •  680 Palavras (3 Páginas)  •  1.105 Visualizações

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Resumo: A arvore do bem e do mal

As funções executivas e sua importância

As funções executivas podem ser conceituadas como o conjunto de habilidades e capacidades que permitem executar as ações necessárias para atingir um objetivo. Elas incluem o estabelecimento de metas a elaboração de estratégias comportamentais, o monitoramento das ações adequadas e o respeito às normas sociais. As funções executivas possibilitam nossa interação com o mundo frente às mais diversas situações que encontramos. Por meio delas organizamos nosso pensamento, levando em conta as experiências e conhecimentos armazenados em nossa memória, assim como nossas expectativas em relação ao futuro, sempre respeitando os valores e propósitos individuais. Dessa forma podemos estabelecer estratégias comportamentais e dirigir nossas ações de uma forma objetiva, mas flexível, que permita, ao final, chegar ao objetivo desejado. Além disso, são as funções executivas que suportam uma supervisão de todo o processo, evitando erros e limitando nossas ações, dentro dos padrões éticos do grupo cultural a que pertencemos.

Essas funções estão presentes no nosso cotidiano, em decisões e tarefas corriqueiras, e também nos planejamentos de longo prazo. As pessoas normalmente são capazes de projetar, executar e monitorar seus comportamentos até atingir um objetivo que tenham em mente, seja ele de curto ou de longo prazo.

Muitas evidências relacionam a execução das funções executivas à porção mais anterior do córtex frontal, a região pré-frontal. Essa região expandiu-se progressivamente ao longo da evolução animal e na espécie humana está muito desenvolvida em relação ao que encontramos no cérebro de outros mamíferos. Ela demora a amadurecer durante o desenvolvimento da criança e continua a modificar-se elo menos até o final da adolescência. Portanto as funções executivas não estão presentes em sua plenitude até o início da idade adulta.

As funções executivas são coordenas pelo córtex pré-frontal. A região dorsolateral é responsável pelo planejamento e a flexibilização do comportamento, a região medial pelas atividades de auto monitoramento e da correção de erros, a região orbitofrontal se encarrega da avaliação dos riscos envolvidos em determinadas ações e da inibição de respostas inapropriadas.

O processo de aprimoramento das funções executivas é continuo, embora diferenciado para seus múltiplos aspectos e parece haver correspondência com os surtos de desenvolvimento do córtex pré-frontal, que ocorrem entre o nascimento e os 2 anos, dos 7 aos 9 anos e já no final da adolescência entre os 16 aos 19 anos.

As funções executivas atuam como uma interface entre os indivíduos e o ambiente com o qual interage. Por isso, mesmo os fatores ambientais são importantes no desenvolvimento dessas funções, pois influenciam intensamente as modificações que no sistema nervoso estarão ocorrendo por causa dessa interação. Na espécie humana, um ambiente social bem estruturado é requisito fundamental proporcionar o desenvolvimento daquelas funções. Como as histórias individuais são diferentes, também o desenvolvimento das funções executivas terá trajetórias desiguais para cada pessoa, e as habilidades adquiridas serão provavelmente distintas.

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