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Resumo do Artigo O Anúncio da Deficiência e Suas Implicações Familiares e Psicológicas

Por:   •  19/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  403 Palavras (2 Páginas)  •  180 Visualizações

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Centro Universitário Estácio do Ceará

Curso de Psicologia
Tópico Especial Psi. e Processos Clínicos II

Resumo do artigo O anúncio da deficiência e suas implicações familiares e psicológicas

Fortaleza

2018

O presente artigo menciona as consequências, no âmbito familiar e psicológico, que repercutem na família ao se depararem com o diagnóstico de uma deficiência no filho fazendo algumas considerações tais como:

  • A importância da intervenção precoce.
  • A importância de um acompanhamentoprincipalmente do tipopartilhado com outros pais, vivenciando situações semelhantes.
  • A formação dos médicos, no sentido de corresponder, ao que teoricamente é estabelecido aqui.
  • A forma evoluída com que as pessoas encaram a deficiência nos tempos atuais.

        Brazelton (1995) “todos os pais sonham com o bebê perfeito”.

O artigo pontua que, a tomada de consciência da deficiência da criança, provoca resultados que poderão ser multidimensionais afetando todo o ciclo parental, ainda que, o investimento em uma criança, seja ela portadora de alguma deficiência (ou não) deve ser feito de uma forma equilibrada de forma que possa explorar suas potencialidades.

Considerando o anúncio da deficiência e observando as necessidades individuais dos envolvidos, foram formuladas orientações comportamentais para os profissionais da área.

O método utilizado no presente estudo foi de forma investigativa e descritiva abrangeu uma população de pais e crianças, em situação de risco biológico participantes dos Programas de Intervenção Precoce da Península de Setúbal promovida por uma Organização Não Governamental (ONG).

O instrumento utilizado nesse estudo foi Doctor-Parent Communication Questionaire (Strauss et al, 1995) devidamente adaptado para a população portuguesa.

O artigo apresentou os seguintes resultados:

  • ¾ dos pais descobriram a deficiência do filho através dos médicos;
  • 77.6% dos médicos eram pediatras;
  • 25% obterem a informação da doença do filho através do cônjuge;
  • 2/3 dos pais estavam acompanhados no momento do anúncio do diagnóstico do filho;
  • 65,2% mantiveram outros contatos com o profissional que anunciou a deficiência;
  • 48,9% dos pais queixaram-se de que os profissionais, em questão, não deram espaço para que eles pudessem falar;
  • 55,6% disseram o inverso ou seja, que tiveram oportunidade de falar;
  • 40% dos pais compreenderam que os profissionais lhes permitiram expressar seus sentimentos;
  • 68,9% deram o diagnóstico do filho em pouco tempo;
  • Com relação a quantidade de informações obtidas os pais se dividiram em que, 42,2% afirmaram serem satisfatórias enquanto que 35,6% disseram ter sido insuficientes;

De forma notória, o presente artigo demonstrou que ainda continua a existência de procedimentos e dimensões do comportamento do médico que os afastam das orientações previamente estabelecidas.

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