Resumo do Capítulo 1 e 2 do livro da (ANA BOCK)

Usamos o termo psicologia em vários sentidos durante o decorrer de nossas vidas, a mais utilizada é denominada de psicologia do senso comum, que explica , compreende e facilita muitas coisas do nosso cotidiano. O senso comum é aquele que é passado de geração em geração, que começa por hábito de um indivíduo e vira tradição em sua casa, na rua, na vila, no bairro e ganha uma grande proporção. Um exemplo clássico que pode-se utilizar nesse caso, é o chá de boldo que é recomendado por muitas pessoas quando está com dor no fígado ou estômago, mesmo sem ter um embasamento científico, farmacológico, muitas pessoas acreditam, que essa planta pode sim trazer algum benefício diante da situação.  Vale ressaltar que também são domínios do conhecimento humano, a filosofia, arte e a religião.

        Somente a psicologia do senso comum, mesmo que colabora no dia-a-dia, ela por si só, não seria o suficiente para as exigências do desenvolvimento de toda sociedade. É por meio de um objeto de estudo com uma linguagem mais rigorosa, métodos e técnicas específicas, objetividade e conhecimento acumulativo que a psicologia científica ganha um destaque e possui uma grande relevância. Desde o final do 2019, o mundo começou a passar por uma grande dificuldade que foi o surgimento do novo corona vírus, que deu início na China na cidade de Wuhan. Esse vírus tem um poder avassalador, e nesse caso, podemos observar que, somente com a psicologia do senso comum, não conseguiríamos encontrar a cura. A psicologia científica, com todos os seus métodos de análise, de estudos, de conhecimentos acumulativos, estão se esforçando dia após dia para encontrarem uma maneira.

         É de extrema importância que a psicologia científica, consiga isolar o seu objeto de estudo, para que não possa existir nenhum tipo de interferência da psicologia do senso comum do pesquisador. O objeto de estudo da biologia, são os seres vivos, é notório que é fácil pegar um ser vivo e leva-lo para o laboratório para os estudos. Mas quando o ser humano tenta estudar o ser humano, é muito difícil que as emoções, crenças do pesquisador atrapalhem suas pesquisas.

A psicologia colabora com o estudo da subjetividade: é essa a sua forma particular, específica de contribuição da totalidade da vida humana.  O homem é a matéria prima em todas as suas expressões, sejam as singulares e genéricas e as visíveis e invisíveis. Diante das experiências sociais e culturais, constrói-se a subjetividade. Estudar a subjetividade, nos tempos atuais, é tentar compreender a produção de novos modos de ser. Pois tudo está em constante evolução, inclusive o próprio homem, assim o estudo da subjetividade não cessará.

Em 1875, Wilhelm Wundt (1832-1926) criou o primeiro laboratório de experimentos em psicofisilogia, em Leipzig, na Alemanha, que significou o  desligamento  das ideias  psicológicas  de  ideais abstratas e espiritualistas, que de fendiam a existência de uma alma nos homens, a qual seria a sede de vida psíquica. O mundo, as pessoas estão em constante movimento, evolução, assim a cada dia surgem novas perguntas para a psicologia, sendo assim a ciência não se esgotará, por também faz parte dessa constante evolução.

  Toda produção humana, seja ela espiritual ou  material  durante  a  sua  evolução  produz  história  e  tem  por  trás de si a contribuição de vários indivíduos. Para compreender a Psicologia de hoje, é necessário conhecer a sua forma de construção em cada momento histórico da humanidade.

        

Os gregos foram o povo mais evoluído da sua época, até as vésperas da era cristã. É graças ao seu grande desenvolvimento, que surge a preocupação em compreender melhor o homem, o seu espírito.Com um planejamento eficiente conseguiram criar as primeiras cidades-estados, o que começou a gerar uma grande riqueza, assim conseguiram expandir seus territórios. A filosofia vai ganhando forma junto com a evolução. Foram os filósofos gregos que tentaram sistematizar a psicologia, que significa o estudo da alma.

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