Resumo sobre o desenvolvimento infantil
Por: 4059924673 • 26/10/2015 • Trabalho acadêmico • 2.180 Palavras (9 Páginas) • 859 Visualizações
Desenvolvimento –
- Wallon - 1°. Estágio - impulsivo-emocional, afetividade (0 à 12). 2° Sensório motor e projetivo (3 anos), às vezes a criança regride,não acredita em uma sequencia continua.
- Piaget (Inato) - Desenvolvimento contínuo. 1°. Sensório motor. 2° Pré-operatório, criança egocêntrica, não vê a totalidade, raciocínio primitivo. Biológica, a criança alcança em determinada fase. Afetividade visa adaptação. Moral.
- Erickson (Teoria Psicossocial) - Confiança básica/desconfiança, atenção do bebê se volta para o provedor do seu conforto. 2. Autonomia/Vergonha/Dúvida, controle de seus movimentos musculares, a personalidade se formando 4 primeiros estágios.
- Spitz – 3 estágios do desenvolvimento: 1. Estágio pré-objetal ou sem objeto (corresponde ao narcisismo primário de Freud o qual o bebe ignora o mundo ao seu redor/barreira de estímulos, construção do Ego). 2. Estagio precursor do objeto (organizador o sorriso, primeiros estágios primitivos do “eu”, o rosto da mãe torna-se um percepto privilegiado, mãe funciona como Ego auxiliar, Gestalt do rosto).3. Estágio do próprio objeto (surge o segundo organizador, a reação da angustia no rosto de um estranho – angustia do 8° mês, distingue a mãe do não-mãe, surge o “não” na forma de gesto ou de palavra, incorpora gestos e não o pensamento da mãe, não há pensamento racional, a lógica é se esta a favor ou contra mim), disputa do poder com os pais.
- Mahler - 1°. Autista normal (0 à 1 mês), estado de sonolência. 2° Simbiose normal (1 à 5 mês), não existe mundo. 3° Separação e individualização (5 mês aos 3 anos). 1°. Subfase da diferenciação (5 à 7 mês). 2°. Subfase, Treinamento, exercício precoce, engatinhar, volta sempre para a mãe (8 ao 15 mês). 3° Subfase, a criança nasce psicologicamente nessa fase, quer explorar o mundo, mas volta para a mãe (até os 3 anos). 4°Subfase. Consolidação da individualidade.
- Kohlberg - Nível 1 - pré-convencional. Estágio 1, orientação - punição e obediência, a criança cresce e pode evoluir no estágio moral( 2 à 6 anos), só faz a coisa certa porque teme o castigo, moral egocêntrica.
Família - Sistema que mais influência no desenvolvimento da criança, fator de proteção que favorece o desenvolvimento da criança (autoconceito e autoestima).
Complexo de Édipo –
- Menino: desejo pelo genitor do sexo oposto, universal, ciúme e raiva pelo genitor do mesmo sexo. 1°objeto de desejo é a mãe, amor com exclusividade, (3 a 6), pai passa a ser rival, castração = perder o pênis pelos seus desejos, vê que não pode possuir a mãe e renuncia seus desejos, "ser como o pai para achar uma mulher como a mãe", não muda o objeto de amor (1° objeto heterossexual). Superego severo. Ele se afasta da mãe para continuar o seu desenvolvimento e se aproxima do pai.
- Menina: 1° objeto é homossexual-Mãe, o 2° objeto é o pai, sente-se inferior, incompleta, a mãe não deu "pipi" para ela, o pênis é o objeto de valor, com raiva da mãe ela se volta para o pai, sabe que só a mulher pode engravidar. Adota para o conceito infantil a sexualidade da criança, o superego é o verdadeiro herdeiro com complexo passando ao período de latência, final da fase fálica, a curiosidade de entender muitas coisas. Complexo de castração, quando a criança se depara com as diferenças dos sexos, fantasia universal da presença do pênis, do “faz pipi”, para não perder o pênis, troca o amor pelo pai ou a mãe trocando o desejo sexual pelo afeto, pode ser por outro filho quando a mãe da atenção a outro, a atenção a outra pessoa e não o filho, o fato do “ eu não posso tudo”, Freud afirmava que o superego nas meninas era mais ameno e após esses acontecimentos os homens vão procurar em mulheres características iguais ou opostas a mãe, já em mulheres, a obscuridade, a inveja do pênis, sendo a mãe responsável. Quanto ao objeto o homem une o sexo com o amor, já as mulheres “amam ser amadas”.
Há 3 saídas:
- a revolução à sexualidade,
- homossexualidade, complexo de masculinidade,
- fantasia histéricas com um caráter bissexual
- saída “ normal”, pela feminilidade, de ter um filho, a principio de sei pais e depois de outro homem.
Figura combinada: pai e mãe unidos no mesmo sexo (fantasia da criança), normalmente a mãe má e pai castrador. Klein afirmava que se formava com a incorporação do pênis do pai na vagina da mãe.
Fantasia da exclusão: esta excluído do que é bom, os pais tem prazer sem o filho. Inclusão: é cuidado, satisfatório, a exclusão é o momento erótico, se for muito intensa a criança não consegue dormir na própria cama, para ser saudável a criança tem que viver a fantasia da exclusão.
Objeto: (escolha), pode ser invertido quando o pai idealizado não supre as expectativas, (mais fraco, passivo), ou a mãe, figura do pai ausente, apontar comportamento que percebe coerente como seu gênero.
Desenvolvimento de 4 a 7 anos
- Motor: manifesta-se pelo uso de uma das mãos destro ou canhoto, habilidades motoras grossas finas melhoram, força aumenta, controle dos olhos e mãos, passa do abstrato para o desenho figurativo.
- Físico: músculos mais fortes uso das mãos, dentes de leite, começa a mastigar.
- Cognitivo: Piaget (pré-operacional), lógica elementar, memórias e linguagem melhoram, teoria da mente egocêntrica, centração (1 aspecto só), lógica irreversível.
- Moral: Kohlbert, nível pré-convencional, questões de certo e errado, bom ou mal, o certo traz benefícios/vantagens, o mal trás prejuízo, tudo que é bom não tem problema. Piaget, moralidade heterônoma, não tem moral própria, usa a moral externa sem consciência ou reflexão.
- Social: Meninos (brincadeiras mais agressivas), meninas mais empáticas, mais iniciativa e independentes, brincadeiras mais elaboradas, mais solidárias (4 anos).
- Afetivo: como o outro me vê, autoestima, autoconceito, se coloca no lugar do outro, regulação, intensidade e controle de emoções.
Desenvolvimento da imaginação – Jung - Imaginação - corrente de criação contínua, uma ligação entre o self, consciência, o inconsciente coletivo, o sonhar acordado, o inconsciente não é um depósito do passado, a imaginação corresponde à realidade do indivíduo. Técnica Terapêutica - imaginação ativa, desenvolveu um grupo de pacientes especiais e antes disse ele se autoanalisou, para ele interessava as fantasias que vinham à mente em estado de divagação, ele "conversava com a imagem", elas são expressões do inconsciente (diferente de todas as outras técnicas psicanalistas). Concordava em parte com as teorias de Freud e logo rompeu essa relação ao buscar estudar mais o inconsciente, acreditava que os sonhos eram guias que davam acesso ao inconsciente, primeiro passo foi investigar a infância, e descobre que no adulto há uma forma de “garoto” e volta a brincar, o brincar representava o contato consigo mesmo, com seus “fantasmas e demônios”, seu lado obscuro. O brincar se tornou mais consciente com o tempo e começou a ver a importância da imaginação, traduzia as emoções em imagens, por trás de imagens se ocultavam sintomas, assim levando ao consultório a técnica que seria trabalhar as fantasias, o consciente não é só material reprimido e sim um processo natural independente da vontade. O mais importante era diferenciar o consciente do inconsciente e isolar os conteúdos do inconsciente, a partir da imaginação se entra em contato com o inconsciente, todos esses trabalho interno foi base para a sua obra. Jung acreditava em um universo do mundo interno, suas fronteiras, o limite, o conceito de alma que se assemelha ao inconsciente. O mundo da imaginação é o mundo em que se pode estabelecer contato com o inconsciente.
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