Revisão do livro Celso Antunes "A avaliação da aprendizagem escolar"
Resenha: Revisão do livro Celso Antunes "A avaliação da aprendizagem escolar". Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: lenicce • 21/7/2014 • Resenha • 1.529 Palavras (7 Páginas) • 7.812 Visualizações
ANTUNES, CELSO. A avaliação da aprendizagem escolar. 9° ed.Petrópolis RJ. Vozes, 2012
A avaliação da aprendizagem constitui um conjunto de observações sobre a prática do ensino e da aprendizagem aplicadas em sala de aula. A característica que evidenciamos na ação do ato de avaliar ganhou um espaço tão amplo no exercício pedagógico que passou a ter finalidade meramente examinável.
Nesse sentido o livro de Celso Antunes da 9º edição de 2002 pela editora vozes é baseado em pesquisa metodológica, com o tema a avaliação da aprendizagem escolar, este livro possui cinquenta e quatro páginas sendo dividido em oito capítulos. Ele é também autor de cerca de 180 livros e consultor de diversas revistas especializadas em Ensino e Aprendizagem.
No primeiro capitulo de acordo com Celso Antunes o ensino somente tem sentido quando explora a aprendizagem. E ele propõe um método mais adequado onde interfere diretamente no aluno em seu desenvolvimento, que uma avaliação proveitosa ocorre quando há uma observação continua ao longo do período escolar e não concentrado só nos momentos de provas. Uma avaliação pode valer-se trabalhos de grupos e trabalhos individuais. Esses trabalhos são essenciais para mostrar a capacidade do aluno de encontrar, e selecionar informações e sua propriedade em associa-los aos saberes que pertencem a sua estrutura cognitiva. A aprendizagem humana se processa na medida em que o educador é capaz de organizar de um currículo com disciplinas diferentes e conteúdos específicos.
No segundo capitulo, Celso Antunes mostra que o professor precisa reconhecer a dimensão de seu papel formador frente ao aluno, que vai muito além do ensino de conteúdos. As expectativas que nutre sobre determinados alunos é o primeiro passo para conduzir as crianças ao sucesso ou ao fracasso escolar, formar alunos confiantes, seguros, conscientes de seus potenciais e limites é um dos principais objetivos da educação como a questão da avaliação e das novas teorias sobre a Inteligência. Antunes defende, por exemplo, que a escola pode e deve sim formar alunos, e é fundamental que o aluno acredite em suas potencialidades e que o professor acredite em sua capacidade de ensinar.
O professor, nesse contexto, precisa reconstruir sua formação pedagógica, que propicie aos alunos a construção de conhecimentos significativos, que sejam úteis no seu cotidiano e que favoreçam a sua integração e a sua participação na vida em sociedade.
No terceiro capitulo Celso fala da expectativa da avaliação por resultados Propostas pedagógicas que considera a criança como ser completo e indivisível, promovendo práticas e cuidados à integração entre os aspectos físicos, emocionais, afetivos, cognitivo-lingüísticos e sociais, psicopedagógica no sentido de que, para promover o crescimento, há de se conhecer e respeitar os processos de desenvolvimento e de
aprendizagem da criança, assim o professor possa fazer intervenções sempre que necessário, objetivando avanços no processo de construção da escrita do aluno essas propostas devem buscar a interação entre as diversas áreas de conhecimento nos aspectos da vida cidadã como conteúdos básicos para a construção de conhecimentos e valores. Como a questão da avaliação e das novas teorias sobre a Inteligência, Antunes defende, por exemplo, que a escola forma alunos fracassados quando deixa de reconhecer como válidas outras competências, como os talentos para a música, para as artes, os esportes, e mesmo para o relacionamento interpessoal. Para desenvolver satisfatoriamente um trabalho sobre valores emoções no ambiente escolar são necessários compromisso e estratégias pedagógicas. Porque se o aluno for estimulado isso, significa que ele possa aprender, e será capaz de construir seu conhecimento.
No quarto capitulo o autor comenta acerca da importância da função diagnóstica na avaliação e sua função na ação educativa, pois ao acompanhar os resultados avaliativos gradativamente permite aos educadores alimentar dados sobre o nível de desenvolvimento da aprendizagem do aluno no presente, e estabelecer estratégias de melhorias para os resultados futuros, a avaliação tem como finalidade levar o aluno a um processo de construção do conhecimento. E para acontecer uma avaliação com eficiência o professor precisa de alguns questionamentos como avaliamos? Porque o que vale mesmo é o crescimento do aluno em relação as suas próprias expectativas, porque no processo de aprendizagem avaliar não é tarefa simples, mas pode ser um ato de coragem responsável e amoroso de modo permanente contínuo e compartilhado.
No quinto capítulo: o autor comenta a construção de novos caminhos para avaliação. A prática escolar precisar mudar e se adequar à realidade existente. Ter a consciência de que a aprendizagem envolve erros, e que errando também se aprende e, em especial, que os erros cometidos abrem, para os professores, perspectivas de aprender a ensinar melhor.
Este é o começo para que o professor, antes de avaliar os seus alunos, primeiro avalie a si mesmo seus planejamentos de aula, objetivos, metodologias e, consequentemente, seus atos diante desse processo.
Não se deve avaliar os alunos na coletividade, pois o professor vê a todos como iguais, desrespeitando a individualidade do aluno, ao contrário, o aluno é uma pessoa dotada de características individuais, competências cognitivas, afetivas, sociais e habilidades próprias. Por isso, o professor precisa perceber o seu aluno como parceiro de trabalho, para conseguir conhecê-lo um pouco mais e, só assim, poderá avaliá-lo eficazmente. O docente precisa avaliar de maneira crítica, reflexiva, ética e construtiva para transformar e aperfeiçoar o conhecimento dos educando em ações pensadas. E que um dos pressupostos básico da pedagogia de projeto é que deve permitir que o aluno aprenda fazendo e reconheça sua própria autoria naquilo que produz por meio de investigações, porque através de suas criações oferece condições para a formação do educando tornando sujeitos avaliadores.
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