SAÚDE MENTAL QUE TEMOS X SAÚDE MENTAL QUE TEREMOS

[pic 1]

ESTADO DA PARAÍBA

PREFEITURA MUNICIPAL DE POCINHOS

ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE MENTAL E ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAIBA

SAÚDE MENTAL QUE TEMOS X SAÚDE MENTAL QUE TEREMOS

Através de dados, leituras e discursões sobre o atual cenário da rede de atenção psicossocial (RAPS), o olhar de preocupação é algo visível entre os militantes e estudiosos dessa área. Levando em consideração os grandes passos e avanços que foi dado ao longo desses 30 anos no âmbito da saúde mental, o retrocesso é o que nos preocupa. Observando pelo lado de repasse federal financeiro o atual o governo destina maior parte de sua verba para comunidades terapêuticas e leitos de saúde mental em hospitais psiquiátricos, e está questão vem sendo abordada e critica por maior parte dos profissionais que atuam nessa área, fica o questionamento que depois de anos de luta, de avanços lentos e demorados, o cenário volta a ser o modelo manicomial e junto com ele uma assistência desumana, precária e ambientes insalubres.

Atualmente com mais de 200 centros de atenção psicossocial (CAPS) funcionando ativamente no estado da Paraíba, a saúde mental humanizada tenta a cada dia se sobressair a esse antigo modelo e não deixar os usuários sem assistência, visto que a demanda só aumento em todo território. De forma bem clara, atualmente o incentivo para a abertura de novos CAPS vem cada vez mais bloqueado pelo governo federal, através da coordenação federal e isso desestimula o gestores a implantar o serviço em seus municípios.  Portanto, viver esse momento dentro da saúde mental atual é preocupante e inseguro.

Baseando nisso, o futuro desta rede de saúde se torna incerto, afinal de contas tudo que foi implantado vem de forma devastadora sendo desfeito e isso nos refletirmos sobre o que podemos fazer diante desse momento de incertezas e desmonte da nossa rede de atenção psicossocial.

10 DE AGOSTO DE 2018

ALICE ALVES DA COSTA BISPO

GILBERLANIA JORGE DE OLIVEIRA