SINDROME DE DOWN

Os seres humanos são constituídos por 46 cromossomos dos quais os mesmos se separam durante o processo de divisão celular, porém em alguns casos essa divisão não ocorre da devida forma, no caso do portador da Síndrome de Down os pares do cromossomo 21 não se separam, ou seja, esses cromossomos acabam ficando em alguma célula, unidos, sendo assim o individuo ao invés de possuir 46 cromossomos acaba sendo composto por 47 cromossomos, por essa razão o sujeito tem a síndrome de Down.

A SD é caracterizada por um grau variável de atraso no desenvolvimento mental e motor e está associada a sinais como hipotonia muscular (90,9%), prega palmar transversa única (59,0%), prega única no quinto dedo (18,1%), sulco entre o halux e o segundo artelho (77,2%), excesso de pele no pescoço (82%), fenda palpebral oblíqua (100%), face achatada (86,3%), de acordo com estudo de revisão (MOREIRA; GUSMÃO, 2002).

Sabe se que as pessoas com a Síndrome de Down alcançam a sua capacidade de desenvolvimento cognitivo, linguagem entre outros na adolescência. De acordo com Moreira (2002) apud Buckley e Bird (1994) nos primeiros cinco anos de vida do individuo com Down, o mesmo apresenta atraso no desenvolvimento da linguagem, do raciocínio, na memoria auditiva de curto prazo, apresentam habilidades de processamento e de memoria visual mais desenvolvidas e além do mais é de suma importância que essas pessoas portadores de Down tenham a oportunidade de mostrarem seus conhecimentos e entendimentos, mesmo que sejam representados através de sinalizações de objetos ou outras formas.

Esses graus de dificuldades mencionados acima podem ser alterados e influenciados de acordo com a estimulação que a criança ou/e adolescente vai receber, ou seja, a forma de como a família vai atuar na vida desse sujeito vai influenciar diretamente na sua forma de se desenvolver. Sendo assim, se pode dizer que de certa forma os portadores dessa síndrome podem se desenvolver com uma determinada independência.

Referencias

BISSOTO, Maria Luísa. Desenvolvimento cognitivo e o processo de aprendizagem do portador de síndrome de down: revendo concepções e perspectivas educacionais. 2002.

MOREIRA, Lília MA; Gusmão, FÁBIO AF. Aspectos genéticos e sociais da sexualidade em pessoas com síndrome de Down. 2002.