Saúde do trabalhador olhar da psicologia
Por: Ana Lemes • 20/3/2017 • Trabalho acadêmico • 2.739 Palavras (11 Páginas) • 381 Visualizações
Ana Mércia Lemes R.A:B734GH-2
Ana Paula Silveira R.A: B655FG-0
Josepy Ventura R.A: B386GB-5
Joelma Martins R.A: B886BJ-7
Maiara Maria Da Silva Oliveira R.A: B6199E-2
Suellen Dos Santos Lima R.A: B6008D-4
SAÚDE DO TRABALHADOR: O olhar da psicologia cognitivo comportamental sobre a síndrome de Burnout.
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Ana Mércia Lemes R.A:B734GH-2
Ana Paula Silveira R.A: B655FG-0
Josepy Ventura R.A: B386GB-5
Joelma Martins R.A: B886BJ-7
Maiara Maria Da Silva Oliveira R.A: B6199E-2
Suellen Dos Santos Lima R.A: B6008D-4
SAÚDE DO TRABALHADOR: O olhar da psicologia cognitivo comportamental sobre a síndrome de Burnout.
Trabalho apresentado para a disciplina de Projeto de Pesquisa em Psicologia, do curso de Psicologia, da Universidade Paulista - UNIP. Ministrada pela professora Drª Andréia Sanches Garcia.
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Sumário
INTRODUÇÃO 4
METODOLOGIA 7
REFERÊNCIAS 9
INTRODUÇÃO
Quando paramos para observar a nossa volta, vemos que nos últimos 150 anos a saúde do trabalhador tem sido um importante tema de estudo, para Gonçalves (1988) o homem tem passado parte ou grande parte do seu dia dentro do ambiente de trabalho. Sendo que estão lá porque buscam de um lado remuneração pela atividade exercida, a qual serve de sustento para a família, mas busca por outro lado, sua realização, enquanto pessoa, no trabalho que desenvolve o verdadeiro complemento de sua personalidade. Todas as pessoas vivem em seus trabalhos e para o trabalho.
“O trabalho é uma das características que distingue o homem do resto das criaturas; somente o homem tem capacidade para o trabalho, e apenas o homem o realiza preenchendo ao mesmo tempo com ele sua existência sobre a Terra. O trabalho comporta em si mesmo uma marca particular do homem e da humanidade, a marca de uma pessoa que opera numa comunidade de pessoas” (Gonçalves, 1988, p.50)
O conhecimento sobre história da saúde do trabalhador é algo recente, até antes da década de 70, a concepção de saúde era muito biológica e tradicional, no modelo exclusivo de médico e paciente, sendo unicamente suas causas explicadas pela biologia, sem considerar o contexto deste indivíduo, consequentemente está incluso seu local de trabalho.
A empresa pode se compreendida como uma realidade econômica e de relações, ela se resume em um conjunto de atos humanos em que os resultados são os lucros e benefícios gerados, sendo que esses conjuntos de atos formam a empresa tornando-a produtiva.
Inicialmente, a empresa é uma realidade econômica, uma vez que o empreendimento empresarial visa produzir alguma coisa ou a prestar um serviço, os quais logo se tornam objeto de troca, fundamento da vida econômica. Essas atividades exigem investimentos que, por sua vez, devem envolver a garantia de retornos adequados, a fim de que a empresa possa garantir sua viabilidade e, assim, continuar prestando seus serviços á comunidade. (Gonçalves, 1988, p.53)
A saúde do trabalhador está relacionada com seu contexto, ou seja, com o local de trabalho e a interação entre eles. No ambiente empresarial a relação humana entra em conflito com o organismo tendendo a entrar em equilíbrio, havendo mudanças tanto psicológicas quanto físicas, por isso é necessário compreender o trabalhador de forma total e dentro de toda sua complexidade.
Vendo que, o ser humano reage integrado em profundas relações, tais como a biológica, que são as características herdadas ou adquiridas durante a vida incluindo a resistência e a vulnerabilidade da pessoa, a psicológica como processos afetivos, emocionais e intelectuais que formam a mente e a personalidade do individuo e o social sendo a reação da pessoa ligada a diferentes comunidades na qual teve contato durante a vida, tendo influência tanto de características físicas e lugares por onde passou ou viveu de crenças, experiências e valores que adquiriu ao longo de seu percurso, considerando sempre a sua idiossincrasia.
Antigamente o adoecer era visto unicamente por causas biológicas, sendo a comparação do corpo como um simples receptáculo de doenças, isso levou a um grande avanço forçando-os a progredir, que foi e ainda é de grande utilidade principalmente no avanço da tecnologia da área da medicina.
Segundo Limongi França e Rodrigues (2013) os métodos biológicos foram de grande eficácia, no entanto com os agentes psicossociais não ocorreu da mesma maneira e assim outros métodos tiveram que ser criados para a compreensão de fatores como emoções e conflitos, sendo que sua importância iniciou na época da revolução industrial junto com a tentativa de regular a higiene nas condições de trabalho.
Para Limongi França e Rodrigues (2013) o local de trabalho está passando por muitas mudanças e transformações, que colocam novos desafios para a segurança e saúde dos trabalhadores, essas transformações por sua vez estão fazendo surgirem os riscos psicossociais. A exposição destes a tais riscos podem trazer diversas consequências negativas, para as organizações e para a saúde dos trabalhadores. Sendo esses riscos, por exemplo, o stress, o controle de trabalho e o número de horas extras trabalhadas que podem ser identificados a partir de várias fontes, como: incidentes e acidentes no local de trabalho, absentismo, rotatividade dos trabalhadores, as condições de trabalho que estão na base dos riscos psicossociais entre outros. O sofrimento no trabalho surge quando o trabalhador insiste em viver em um ambiente no qual já não está lhe fazendo bem há muito tempo.
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