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Saúde e doença

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Por:   •  13/5/2013  •  Resenha  •  1.165 Palavras (5 Páginas)  •  990 Visualizações

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Saúde e doença; a doença, o doente, o adoecer e a morte.

Saúde e doença não são estados ou condições estáveis, mas sim conceitos vitais, sujeitos a constante avaliação e mudança.

Num passado ainda recente a doença era freqüentemente definida como "ausência de saúde", sendo a saúde definida como "ausência de doença" - definições que não eram esclarecedoras. Algumas autoridades encararam a doença e a saúde como estados de desconforto físico ou de bem-estar. Infelizmente, perspectivas redutoras como estas levaram os investigadores e os profissionais de saúde a descurar os componentes emocionais e sociais da saúde e da doença (Bolander,1998).

Definições mais flexíveis quer de saúde quer de doença consideram múltiplos aspectos causais da doença e da manutenção da saúde, tais como fatores psicológicos, sociais e biológicos .Contudo, apesar dos esforços para caracterizar estes conceitos, não existem definições universais. Por outro lado, e apesar de todos os avanços na pesquisa biomédica, o nosso sonho de atingirmos ou mantermos uma saúde física e mental permanece exatamente isso - um sonho que, além de tudo, vale a pena prosseguir face aos efeitos da doença nos indivíduos e na sociedade (Diener,1984).

Houve uma predominância da definição de saúde da OMS no discurso dos médicos, como um “estado de completo bem-estar físico, mental e social, não meramente ausência de doença ou enfermidade”.

Duas concepções têm marcado o percurso da medicina (Myers e Benson,1992). A concepção fisiológica, iniciada por Hipócrates, explica as origens das doenças a partir de um desequilíbrio entre as forças da natureza que estão dentro e fora da pessoa. Esta medicina, segundo Myers e Benson (1992), centra-se no paciente, como um todo, e no seu ambiente, evitando ligar a doença a perturbações de órgãos corporais particulares. A concepção ontológica, por seu lado, defende que as doenças são "entidades" exteriores ao organismo, que o invadem para se localizarem em várias das suas partes

Hipócrates,considerou que o bem estar da pessoa estava sob a influência do seu ambiente, isto é, o ar, a água, os locais que freqüentava e a alimentação.

A saúde significava mente sã em corpo são e só podia ser mantida se a pessoa seguisse um estilo de vida consonante com as leis naturais.

A saúde é um processo a ser adquirido e conquistado em todo os momentos da vida, assim como as potencialidades para as realizações.Pode-se dizer que ser saudável é uma conquista contínua e não algo definido e eterno.

A doença é vista pelo indivíduo como uma ameaça do destino. Ela modifica a relação do paciente com o mundo e consigo mesmo. Desencadeia uma série de sentimentos como impotência, desesperança, desvalorização, temor, apreensão... É uma dolorosa ferida no sentimento de onipotência e de imortalidade.

A doença surge como um inimigo que deve ser estudado,localizado e combatido.Refere-se a concepções de pessoas particularmente ativas ou envolvidas na sociedade e para as quais qualquer interferência com o seu papel familiar ou profissional constitui um problema importante. Medida em que a doença pode limitar a capacidade pessoal para assumir as responsabilidades e a concomitante perda de posição social e isolamento social. A pessoa sente que tem responsabilidades importantes perante os outros, e depender de outros pode fazê-Ia sentir-se "menos pessoa". Estas pessoas salientam, pois, os aspectos positivos da saúde, nomeadamente porque lhes permite manter o seu papel sócio-profissional. A sua atitude de confronto face à doença é paradoxal, quer tentando assumir o controlo (negando-a ou comportando-se como se nada tivesse acontecido) quer sentindo-se impotente ("desistindo de lutar").

Doente;

Um individuo que está quem uma situação de desconforto ,precisando de uma atenção,não só fisicamente ,mais também psicologicamente.Compreender e ajudar é a melhor maneira de cuidar.

Ser ou estar doente?

«ser» algo implica o juízo predefinido de que nunca vamos deixar de o ser, e «estar» acarreta a idéia preconcebida de que, mais cedo ou mais tarde, iremos mudar.

A pessoa não «é» doente, no sentido de que a doença define quem ele é, mas quem ele é «está» afetado pela doença, mesmo que se trate de uma patologia crônica e/ou progressiva.

Não são somente os pacientes que se sentem frustrados, atemorizados, mas também toda a família, amigos e profissionais envolvidos.

Assim, o papel desses profissionais é ver o paciente como um todo, ser sensível às reações do mesmo e mostrar as perspectivas reais que existem quanto a sua recuperação. Deve-se respeitar

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