Síntese do texto “A construção e a Reconstrução da Velhice: Família, Classe Social e Etnicidade”
Por: RafaelSilvaHora • 10/4/2017 • Resenha • 1.964 Palavras (8 Páginas) • 540 Visualizações
Universidade Cruzeiro do Sul
Curso de Psicologia
Vanessa
Larissa
Ana
Sarah Regina–
Síntese do texto “A construção e a Reconstrução da Velhice: Família, Classe Social e Etnicidade”
São Paulo
Abril / 2013
Vanessa
Larissa
Ana
Sarah
Autora: Guita Grin Debert
Turma:
Síntese do texto “A construção e a Reconstrução da Velhice: Família, Classe Social e Etnicidade”
Curso: Psicologia 01
Disciplina: Praticas Profissionais
Professora: Reni Rutkowski
Universidade Cruzeiro do Sul
São Paulo
Abril / 2013
Sumário
A construção e a Reconstrução da Velhice 3
1. Homogeneidade e heterogeneidade na velhice 3
2. Família, Integração e Segregação Espacial do Idoso 5
3. Classe Social e Etnicidade 6
4. A velhice e etnicidade 6
5. O idoso mais idoso e a sociedade unietária 7
Referências Bibliográficas: 8
A construção e a Reconstrução da Velhice
A partir das atuais produções acadêmicas acerca da velhice, a autora Guita Grin Debert, expõem as controvérsias geradas sobre o tema que tem como base duas visões que ela chama nessa obra de “construção e desconstrução da velhice”.
Debert afirma que até os anos 60 os estudos nos Estados Unidos e Europa sobre o envelhecimento concentravam-se em mostrar as semelhanças desse processo entre os indivíduos, e de forma negativa analisavam o papel do idoso na sociedade industrializada, ao qual, atribuíam ao passado uma melhor condição social ao mesmo. Neste mesmo período, diz Debert, que destaca-se na gerontologia social duas teorias para explicar a perda dos papeis sociais com a chegada da velhice. Uma é a teoria da atividade que afirma que o idoso deve buscar atividades que lhe traga bem estar, a outra teoria é a do desengajamento que propõem ao idoso uma libertação dos compromissos.
A autora aponta que atualmente o envelhecimento é visto de duas formas, ao qual, uma interpreta sua sitiação como sendo de abandono e empobrecimento reforçando assim o estereótipo de um ser humano inerte que precisa da ajuda de outros. Em uma segunda interpretação, o idoso é visto como capaz, e no seu extremo pode rejeitar a própria velhice, incentivando, mesmo que involuntariamente, o consumo de produtos que prometem juventude prolongada, assim como, estes muda o estilo de vida, tudo para afastar a ideia de velhice.
1. Homogeneidade e heterogeneidade na velhice
Debert diz que a produção acadêmica nos anos 70 aponta para a necessidade se examinar a questão do envelhecimento no século XX com um olhar mais sutil, uma vez que ocorreram grandes transformações neste século.
Nas transformações de cunho estrutural, a autora cita a análise de Guillemard (1986), e esta apresenta a sensibilidade com relação ao idoso dividida em três períodos. No período que vai de 1945 a 1960 a velhice é associada à miséria e o debate gira em torno dos meios de subsistência dos trabalhadores idosos. De 1959 a 1967, velhice é associada ao abandono e marginalidade e o debate enfatiza melhores condições de vida para essa população a partir de práticas como o lazer. No terceiro período que se estende até os dias atuais, o foco torna-se a pré-aposentadoria assim como o desemprego e a aposentadoria precária.
Mostrando uma análise de como os idosos vivem a velhice, o que Debert chama de “representações dos atores sociais”, temos a de Philippe Ariès (1983). Este diz que a geração nascida em meados do século XIX, chegou à velhice rompendo com o estilo de vida e costumes da idade adulta. Os filhos dessa geração, a chamada “geração do progresso”, buscou não envelhecer e manter as ocupações que tinham durante a idade adulta. Já os nascidos entre 1910 a 1920, chegaram à velhice não renegando esta condição aproveitando-a, o que culminou em um mercado especializado para esse público que acabou por segrega-los da sociedade.
Debert afirma que os estudos acerca das relações entre adultos e idosos nas sociedades anteriores dizem pouco e que a visão negativa entre modernização e envelhecimento é revista pelos teóricos e apresenta os estudos de Sally F. Moore (1978), Pamela T. Amoss (1981) e de Latim (1977) que se utilizando de diferentes sociedades como objeto de estudo e desmistifica a ideia de no passado os idosos tinham um papel privilegiado na sociedade.
Na tentativa de definir a velhice nas sociedades ocidentais, segundo Debert, há dois consensos, porem as soluções são diferentes. Enquanto o primeiro tende a solucionar a questão desatando a ligação de velhice com o fim do trabalho, o segundo busca na continuidade do lazer exercida o melhor caminho. Ainda segundo a autora, a ideia de ciclos de vida deve ser substituída pela ideia de curso da vida, uma vez que a dimensão histórica e social, assim como, a história de vida dos sujeitos devem ser levados em conta para a compreensão da velhice.
No artigo da revista SBPH utilizado como material de apoio, Maria Lucia Lustosa mostra duas visões filosóficas diferentes na antiguidade acerca do envelhecimento, e assim ela relata:
“Na Filosofia, ganha destaque desde conceituações
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