TRABALHO DE TEORIAS DA PERSONALIDADE I

UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO

PSICOLOGIA

ARTUR SERRA AMANCIO

816877/ 3° SEMESTRE

TRABALHO DE TEORIAS DA PERSONALIDADE I

RIBEIRÃO PRETO

2016

ARTUR SERRA AMANCIO

TRABALHO DE TEORIAS DA PERSONALIDADE I

Trabalho apresentado à Unaerp, como       requisito parcial de avaliação na Disciplina de Teorias da Personalidade I. 

                                                                     Profª Dra. Bruna Grigolli Pérsico

2016

RIBEIRÃO PRETO

SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO DO FILME.........................................................................4
2. REFERENCIAL..................................................................................................4
3. DISCUSSÃO........................................................................................................5
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................6
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................6

1. APRESENTAÇÃO DO FILME

O filme francês intocáveis relata a história de um homem extremamente rico e culto que devido a um acidente ficou tetraplégico e se transforma em alguém que necessita de cuidados, para isto acaba contratando Driss, um jovem que vivia em condições precárias e havia cometido crimes e que no passado tinha sido preso por assalto. Apesar do mundo diferente em que viviam na mesma cidade, Philippe viu em Driss características que ele apreciava muito e que julgava difícil de encontrar, além de alguém humorista e divertido, Driss o tratava de uma maneira diferente do comum, o contrário de seus outros empregados, que o tratavam com medo de o machucar, com dó e como se ele fosse uma criança, Driss o tratava normalmente e até esquecia de seu problema. Na entrevista Driss não notou que ele sofria de tetraplegia, até ficou surpreso quando ficou sabendo que Philippe não poderia assinar sua carta de seguro desemprego.

Driss no começo demonstrou resistência, pois não gostava da ideia de trabalhar para os outros, acreditava que trabalhar não era para ele, mas isso muda conforme o tempo se passava.

Além de se mostrar alguém esforçado, ele se destacou muito dos antigos funcionários, pois ele tratava o Philippe como alguém normal, e fazia piadas até de sua deficiência. Ajudava Philippe a superar seus momentos ruins da doença e o apresentava a um mundo diferente, dividindo suas experiências, como apresentou o uso de maconha, cigarro, apresentou também estilos diferentes de música, o ensinou a olhar a vida de uma maneira diferente, melhorando até seu relacionamento com uma mulher com quem Philippe se relacionava por cartas.

Um filme baseado em fatos reais que mostra que as pessoas necessitam da ajuda de outras, independente do estado econômico ou das classes que pertencem. Mostra que a amizade pode ser construída de figuras distintas.

1. REFERENCIAL TEÓRICO

Freud sugeriu a mente em duas partes, sendo elas o consciente e o inconsciente. A parte consciente seria pequena e insignificante, enquanto a do inconsciente a parte imensa e poderosa, onde conteria os instintos, as forças propulsoras de todo comportamento humano. Posteriormente, Freud reavaliou a distinção simples entre o consciente e o inconsciente, propondo os conceitos de ID, EGO e SUPEREGO.

O ID, correspondente à noção inicial de inconsciente, a parte mais primitiva e menos acessível da personalidade, ele desconhece o julgamento de valores, o mal e o bem, a moral. Suas forças buscam a satisfação imediata sem tomar conhecimento das circunstâncias da realidade, funcionando de acordo com o princípio do prazer, com o fim de reduzir a tensão mediante a busca do prazer, evitando a dor. O ID contém a libido e se expressa por meio da redução de tensão. Como por exemplo: As pessoas famintas devem ir em busca de comida, caso queiram descarregar a tensão induzida pela fome, portanto é necessário estabelecer alguma espécie de ligação adequada entre as demandas do ID e a realidade.

O EGO serve como mediador, um facilitador da interação entre o ID e o mundo externo, representando a razão ou a racionalidade, o contrário da paixão insistente e irracional do ID. Enquanto o ID anseia cegamente e ignora a realidade, o ego tem consciência da realidade, manupula-a, regulando o ID. O EGO obedece ao princípio da realidade. O EGO não existe sem o ID, ele extrai sua força no mesmo. O EGO existe para ajudar o ID e está constantemente lutando para satisfazer os instintos do ID.

O SUPEREGO desenvolve-se desde o início da vida, quando a criança assimila as regras de comportamento ensinadas pelos pais ou responsáveis mediante o sistema de recompensas e punições. O comportamento inadequado sujeito à punição torna-se parte da consciência da criança, uma porção do SUPEREGO. O comportamento aceitável para os pais ou para o grupo social e que proporcione a recompensa, torna-se parte do EGO-IDEAL, a outra porção do SUPEREGO. Determinando assim que o comportamento é determinado inicialmente pelas ações dos pais. Uma vez formado o SUPEREGO, o comportamento é determinado pelo autocontrole, a pessoa administra as próprias recompensas e punições. O SUPEREGO representa a moral. Estando em conflito com o ID, ao contrário do EGO, que tenta adiar a satisfação do ID para momentos e lugares mais adequados, o SUPEREGO tenta inibir a completa satisfação do ID.