Temáticas de Pesquisa em Psicologia Suicídio Assistido
Por: helen.moura • 10/11/2016 • Resenha • 627 Palavras (3 Páginas) • 351 Visualizações
UNIP
UNIVERSIDADE PAULISTA
Aluna: Helen Rose de Moura
RA: B7433h-6
Profª. Lauren Mennocchi
Disciplina: Temáticas de Pesquisa em Psicologia
Data da entrega: 12/04/2016
FICHAMENTO
TEXTO: KOVÁCS, Maria Júlia. Morte e Desenvolvimento Humano. São Paulo: Editora Casa do Psicólogo: 1992. PP 149 a 157.
PÁGINAS | CITAÇÕES |
Págs.149 e 150 | “A morte como perda nos fala em primeiro lugar de um vínculo que se rompe, de forma irreversível, sobretudo quando ocorre perda real e concreta.” Pg. 150 “A morte do outro configura-se como a vivência da morte em vida. É a possibilidade de experiência da morte que não é a própria, mas é vivida como se uma parte nossa morresse, uma parte ligada ao outro pelos vínculos estabelecidos.” Pg. 149 “Ver a perda como uma fatalidade, ocultar os sentimentos, eliminar a dor, apontar o crescimento possível diante dela, podem ser formas de negar os sentimentos que a morte provoca, para não sofrer.” Pg. 150 |
Pg. 150 | “Cada cultura apresenta algumas prescrições de como a morte deve ser enfrentada e quais os comportamentos e rituais que devem ser cumpridos pelos enlutados.” |
Págs. 151 e 157 | “Os rituais do nosso tempo clamam pelo ocultamento e disfarce da morte, como se esta não existisse. As crianças devem ser afastadas do seu cenário, como se esta não ocorresse. Esta supressão do processo de luto traz sérias consequências do ponto de vista psicopatológico. Sabe-se que muitas doenças psíquicas podem estar relacionadas com um processo de luto mal-elaborado.” Pg. 151 “Muitas vezes, os pais escondem os seus sentimentos para não entristecer a criança, e este procedimento acaba por causar mais problemas, pois esta sente que também não deve manifestar os seus sentimentos.” Pg. 157 “É um mito supor que o processo de luto da criança é rápido e que logo ela se esquecerá da Pessoa perdida.” Pg. 157 “A criança passa pelas mesmas fases do luto que o adulto...” Pg. 157 |
Págs. 151, 153 e 157 | “O processo de luto por definição é um conjunto de reações diante da perda. Bowlby (1985) refere-se às quatro fases do luto: 1. Fase de choque [...] 2. Fase de desejo e busca da figura perdida [...] 3. Fase de desorganização e desespero. 4. Fase de alguma organização.” Pg. 151 “Esses processos, que seriam considerados patológicos em outras instâncias, fazem parte normalmente do processo de luto. Eles se tornam patológicos se forem compulsivamente repetidos.” Pg. 153 “O tempo do luto é variável e em alguns casos pode durar anos[...] em alguns casos o processo de luta nunca termina [...].”Pg. 153 “Qual a diferença entre o processo de luto normal e o patológico? Para Bowlby, a exacerbação dos processos presentes no luto normal, com uma duração muito longa e com características de obsessividade, configuram um processo patológico. O que se define como luto saudável é a aceitação modificação do mundo externo, ligada à perda definitiva do outro, e a conseqüente modificação do mundo interno e representacional, com a reorganização dos vínculos que permaneceram.” Pg. 157 |
Pg. 154 | “Para Raimbault (1979) para realizar-se o processo de luto é necessário: 1. Uma desidentificação e um desligamento dos sentimentos em relação ao morto. 2. A aceitação a inevitabilidade da morte. 3. Quado for possível encontrar um substituto para a libido desinvestida.” Pg. 154 “...é necessário tempo para o processo de luto. O final desse processo, segundo Raimbault, é a possibilidade de ter paz, disponibilidade para novos investimentos. E a possibilidade de ter recordações, olhar uma foto e sentir a presença na ausência.” Pg. 154 |
Pg. 155 | “Mortes inesperadas são bastante complicadas, pela sua característica de ruptura brusca, sem que pudesse haver nenhum preparo.” |
Pg. 155 | “No caso de doenças graves, em que houve um período longo de cuidados com o morto, é provável surgirem outros sentimentos. Nestes casos pode ocorrer o que se chama de "luto antecipatório.” Pg. 155 “Esse processo pode gerar sentimentos ambivalentes naquele que cuida, surgindo o desejo de que o parente ou cônjuge morra para aliviar o sofrimento de ambos despertando a culpa por esses sentimentos.” Pg. 155 |
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