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Teorias do desenvolvimento afetivo na criança

Por:   •  26/11/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  517 Palavras (3 Páginas)  •  289 Visualizações

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A TEORIA PSICANALÍTICA: EU AMO VOCÊ PORQUE ME ALIMENTA

Baseado nos ideais de Freud (1856-1939), atualmente sabe-se que quando pequenos os bebês são seres orais que encontram prazer e satisfação ao levar objetos para a boca.  A teoria psicanalítica diz que os bebês nessa fase são atraídos por pessoas que lhe proporcionarão esse prazer, por isso podemos observar que com a mãe, normalmente, sendo a fonte de prazer oral para o seu filho, esses a tornam o primeiro objeto de segurança, apego e afeições, principalmente se durante a alimentação essas forem calmas, doces e tranquilas.

Quando esse processo de alimentação ocorre de forma que os bebês aprendam a não confiar nos seus cuidadores, estima-se que quando adultos esses podem evitar relacionamentos de confiança mútua.

A TEORIA DA APRENDIZAGEM: A RECOMPENSA LEVA AO AMOR

A teoria da aprendizagem de Harry Harlow (1905-1981) e Robert Zimmerman considera a alimentação importante por dois motivos: primeiro, ele produz respostas positivas no bebê como sorrisos e balbucios tendendo a transmitir o afeto do cuidador para o bebê, e segundo, é o momento no qual as mães se tornam carinhosos com os bebês, oferecendo a esses diversos tipos de confortos (comida, calor, toques, etc).

O bebê passa a assimilar a mãe com carinho e conforto, tornando-a algo valioso para ele, fazendo-o se apegar a ela. O bebê enxerga a mãe como uma recompensadora e faz de tudo para estar sempre perto dela.

Harlow usou do seu experimento em macacos para explicar melhor a teoria. Incialmente criou-se dois bonecos que alimentariam os macacos.  O primeiro era feito somente por ferro e aço, enquanto o segundo era acolchoado, felpudo e macio. Em seguida, dividiu-se os macacos em dois grupos, um grupo de macacos se alimentaria no primeiro boneco e o outro no segundo. Depois de alguns dias, pode se observar que o grupo de macacos que alimentavam no boneco de arame ficava perto desse somente enquanto se alimentavam. Logo após, eles se aproximavam do outro boneco em busca de aconchego e calor.

A TEORIA CONGNITIVO-DESENVOLVIMENTAL: PARA AMAR VOCÊ, PRECISO SABER QUE SEMPRE ESTARÁ AQUI

A teoria cognitivo-desenvolvimental de Jean Piaget (1896-1980), renomado psicólogo e filósofo suíço, não visa dizer sobre quais tipos de adultos as crianças são mais atraídas. A teoria enfatiza o papel da criança como participante ativo do processo de desenvolvimento, entre eles o mental. Essa também diz que durante o quarto subestágio de Piaget, sensório-motor, antes de se apegar a criança precisa aprender a diferenciar seus familiares de estranhos. A partir de então essas começam a entender que seus familiares são permanentes e que sempre estarão aqui.

A TEORIA ETOLÓGICA: TALVEZ EU TENHA NASCIDO PARA AMAR

A teoria etológica de John Bowlby (1907-1990) desconstrói a ideia de impulso primário, a qual associa a alimentação, o apego entre os bebês a suas mães. Os etologistas explicavam o apego como uma relação adaptativa uma vez que esta servia não somente para garantir as necessidades do bebê, mas como também um significado adaptativo que serve para proteger os bebês de predadores e outras calamidades. Desse modo, em longo prazo, as gerações sucessivas viveriam o bastante para possibilitar a conservação da espécie.

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