O Desenvolvimento Afetivo
Por: Catarinaa Mota • 26/5/2023 • Projeto de pesquisa • 273 Palavras (2 Páginas) • 89 Visualizações
Teoria de vinculação de John Bowlby
Nos anos 40, Bowlby contrapõe à teoria do impulso secundário, a teoria do
apego primário e a sua teoria é ainda aceite atualmente.
A teoria da vinculação apresenta a conduta de apego como uma conduta instintiva que, como nos animais, protege as crias desprotegidas dos perigos do
meio ambiente, por impulsionar a permanecer perto do adulto a que está vinculado.
Isto quer dizer que o bebé, de maneira inata, procura a figura de apego (a mãe)
para sobreviver, mas valoriza o conforto, o contacto físico e afeto maternal,
além das necessidades fisiológicas satisfeitas.
Além disso, o bebé também se protege dos demais, reagindo com ansiedade,
com medo e retraimento perto de estranhos ou desconhecidos.
Bowlby é também um dos primeiros autores a valorizar o reportório de competências que o bebé traz consigo, desde que nasce para se relacionar com a
mãe. Essas competências, vão funcionar como forma de o ligar à mãe
Os mesmos autores recordam que nas teorias da vinculação, se demonstra
marcada preocupação com o impacto que a interação mãe-bebé tem no desenvolvimento não só desse mesmo bebé, mas também da criança ao longo dos
anos, antecipando que a carência de cuidados e apego, comprometam o seu
bem-estar ao longo de toda a vida.
É ao longo do primeiro ano de vida que a criança desenvolve uma
ligação de afeto com a mãe e este é o aspeto central do desenvolvimento afetivo da criança nesta idade: a mãe.
Se o desaparecimento da figura de apego se produz em idades
muito jovens, antes dos três anos, considera-se que é um momento propício para se levar a cabo um processo de adoção, visto que
a criança está em condições de restabelecer o vínculo afetivo.
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