Terapia Baseada em Processos

A terapia baseada em processos foi desenvolvida por Steven Heyes, que é quem desenvolveu a terapia de aceitação e compromisso.

É uma forma de trabalho que envolve usar a melhor evidência científica possível, unida à experiência clínica, juntamente com as características individuais do paciente.

O objetivo de qualquer forma de terapia baseada em processos é responder à seguinte pergunta:

Quais processos biopsicossociais centrais devem ser direcionados a esse paciente, com esse objetivo, nessa situação, e como eles podem ser alterados de maneira mais eficiente?

Então é um tipo de terapia que envolve um certo grau de criatividade por parte do terapeuta.

Então, o que eles fazem é, ao invés de aplicar todo o protocolo é individualizar. Por exemplo um paciente que tem uma questão específica na  regulação emocional, eu devo me perguntar que  técnicas eu posso utilizar nesse paciente para trabalhar o seu problema central, seu alvo, seu objetivo.

Tira o foco do diagnóstico e o foco se torna encontrar o processo alvo, a meta, o objetivo, aquilo que eu preciso trabalhar especificamente no meu paciente para que ele melhore independente do diagnóstico.

Os processos terapêuticos são mecanismos de mudança  que conduzem a uma intenção de um objetivo alcançado com o tratamento.

O mecanismo de mudança é o que eles chamam de processo.

Os processos são dinâmicos, orientados para o objetivo.

Segundo eles é a próxima geração da TCC, com abordagens mais contextuais, que encoraja a ir por outros caminhos que antes eram uma lacuna na TCC, trazendo conhecimentos da terapia de esquemas, que traz questões da psicodinâmica, da A

CT, trazendo aceitação, valores, e de repente sem que haja mais essa separação entre as terapias e que esse seja o futuro da psicologia.

Se temos uma sobreposição de diagnósticos, se o mesmo sintoma serve para vários diagnósticos e além disso nós temos muitos diagnósticos ocorrendo ao mesmo tempo,  então qual protocolo seria melhor para esse transtorno X?

Então segundo os autores nesse artigo, a gente não estaria aplicando protocolos para tratar o processo em si, o problema central, mas a gente está aplicando protocolos para tratar sintomas.

A próxima geração da TCC.

Esquemas traz questões da psicodinâmica

ACT aceitação, valores

Mais contextuais

Encoraja a ir por outros caminhos que eram uma grande lacuna da TCC

A TCC não tinha uma teoria da personalidade

Trazer novas ideias para dentro desse contexto

Dados empíricos sólidos

Terapia baseada em processos

Desenvolvida por Stevem Heyes que é quem desenvolveu a terapia da aceitação e compromisso.

Uso da criatividade para atender o paciente

Usar a melhor evidência científica disponível

A sua expertise clínica

Preferências pessoais do paciente

Frase Gordon Paul

Que tratamento, por intermédio de quem, é mais eficaz para tal indivíduo com tal problema específico, sobre qual conjunto de circunstância e como ele acontece.

Essa seria a pergunta norte para se fazer para qualquer tratamento baseado em evidências.

Processos de mudanças já conhecidos na psicoterapia numa nova “roupagem”

Nova pergunta:

Quais processos biopsicossociais centrais devem ser associados ao paciente, tendo em vista tal meta em tal situação.

Terapia baseada em processos – definição – uso contextualmente específico de processos baseados em evidências ligados a procedimentos baseados em evidências para ajudar a resolver problemas e promover saúde mental.

O que esses autores chamam de processos e procedimentos?

Beyond DSM – livro ainda não traduzido para o português

Para além do DSM

Muitas críticas interessantes, porém não trazem nada muito concreto.

Livro azul nem definem o que são processos, mas sim dizem os procedimentos. As técnicas que nós já utilizamos.

Então, o que eles fazem é, ao invés de aplicar todo o protocolo é individualizar. Esse paciente que tem uma questão na regulação emocional, quais as técnicas eu posso utilizar nesse meu paciente para trabalhar o seu problema central, alvo, objetivo.

Tira o foco do diagnóstico e o foco vira encontrar o processo alvo, a meta, o objetivo, aquilo que eu preciso trabalhar especificamente no meu paciente para que ele melhore independente do diagnóstico.

Antes o objetivo era encontrar o diagnóstico, agora nesse novo modelo o objetivo se torna encontrar o alvo em comum a ser melhorado.

As metas podem ser organizadas numa hierarquia dependendo do quanto o paciente sofre.

Ex: ideação suicida – primeiro processo a ser trabalhado – se sobrepõe a qualquer outra meta dada a gravidade.

Os processos terapêuticos são mecanismos de mudança subjacentes que conduzem a uma intenção de um objetivo de mudança alcançado com o tratamento

P ex. a regulação emocional

O mecanismo subjacente de mudança é o que eles chamam de processo.

E para modificar esse processo eu vou utilizar procedimentos, e esses procedimentos são o que a gente chama de técnicas.

Os processos são dinâmicos, orientados para o objetivo.

A importância da análise funcional.

Termo que veio do behaviorismo, da análise do comportamentoe leva em consideração a relação entre as variáveis que causam um comportamento ou que contribuem com a ocorrência desse comportamento.