Trabalho Fenomenologia Existencial
Por: jpsico • 3/9/2020 • Resenha • 579 Palavras (3 Páginas) • 286 Visualizações
Fenomenologia existencial
Fenomenologia existencial, uma abordagem que surgiu em meados do século XIX, seus percussores foram: Edmund Husserl, Martin Heidegger, e Jean-Paul Sartre. A fenomenologia baseia-se na filosofia tradicional. Tem como objetivo principal a descrição da realidade, é uma filosofia da vivência. O interesse para a Fenomenologia é o modo como o conhecimento do mundo se dá e se realiza para cada pessoa. Já o existencialismo o homem tem primeiro uma existência metafísica.
Quando esses dois pensamentos se juntam temos então uma abordagem onde o homem é responsável por aquilo que é.
A Fenomenologia de Husserl constitui-se como uma das maiores contribuições filosóficas para a Psicologia, como podemos observar a Psicologia teve uma grande influencia dos pensamentos Fenomenológicos e pensamentos existencialistas, e com isso foi modificando a sua maneira de perceber, entender o homem.
Com isso foram surgindo vários tipos de abordagens terapêuticas com a visão fenomenológico-existencial, entre as mais conhecidas esta a ACP Abordagem Centrada na Pessoa, a Gestalt-terapia e a Logo-terapia. Todas estas abordagens apresentam o ser homem como um ser consciente, autônomo que possui seus próprios sentimentos, anseios, desejos. Por assim dizer o cliente é entendido como uma pessoa totalmente capaz de se expandir e decidir, por si mesmo, sobre sua vida.
Podemos dizer que os terapeutas fenomenológico-existências, apresentam uma postura de sempre respeitar e valorizar o existencialismo de cada ser. Ou seja, não se trata como em outras abordagens, apresentar interpretações já prontas aos clientes, más sim de sempre permitir que cada um, com seus próprios recursos possam encontrar o seu próprio caminho, á partir de suas próprias reflexões. Pois “uma psicologia fenomenológica procura revelar o ser humano para si próprio, fazendo-o observar-se aos demais, refletir sobre si próprio e sobre suas observações” (Holanda, 1998, p. 13).
Muitas abordagens, tentam de certa forma encaixar o cliente em algo já pronto, já a psicologia fenomenologia existencialista, atenta-se ao cuidado, ao zelo pelo ser humano, enquanto o ser dele neste mundo. Além de tentar entender, compreender o ser humano de forma melhor, tem como objetivo também de levar o cliente a compreender a si mesmo, ter o manejo de dirigir sua própria vida. Essa perspectiva leva sempre em conta o aqui e o agora, com o isso o terapeuta possibilita ao cliente com mais clareza, tomar decisões e assim poder descobrir uma nova maneira de ser.
Cabe ressaltar que é de suma importância o papel que o terapeuta exerce nesta abordagem, pois ele deve desenvolver uma empatia, uma compreensão, ou seja, a arte de poder se colocar no lugar do outro. Com isso o profissional possibilita ao cliente reconhecer a si mesmo e aceitar sua própria realidade.
Essa forma como percebemos o ser humano, valorizamos e sobre tudo acreditamos nele, faz com que ele possa construir seu próprio caminho, essa relação esta baseado verdadeiramente em um encontro existência ente o EU / TU , sempre respeitando a pessoa e valorizando o aqui e agora.
O objetivo crucial é levar ao cliente a encontrar um sentido em sua vida, e com isso sabendo realizar as melhores escolhas para si mesmo. O papel do Profissional é de ajudar o cliente a ter de certa forma uma melhor compreensão de si mesmo, no qual ele será capaz de resinificar sua vida.
Referencias Bibliográficas
Holanda, A. F. (1998). Fenomenologia, Psicoterapia e Psicologia Humanista. Estudos de Psicologia. Campinas: 14(2): 33-46.
Lima, B.F. Alguns Apontamentos sobre a Origem das Psicoterapias Fenomenológico-Existenciais, 2008. Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/3577/357735510006.pdf. Acesso em: 11 de junho 2020.
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