Treinamento de pais: Educação Positiva Para os Filhos

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FUNDAÇÃO UNIRG

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIRG

MARIA GOMES DE OLIVEIRA

PROFESSORA: Kennya Teixeira

Treinamento de pais: Educação positiva para os filhos.

GURUPI-TO

JUNHO DE 2017

EDUCAÇÃO POSITIVA PARA  OS FILHOS

        Trabalho de orientação para pais apresentado à disciplina de Psicologia das Pessoas com Deficiência–, como requisito parcial para obtenção da nota semestral do curso de Psicologia do Centro Universitário UNIRG.

Docente: Kennya Teixeira

GURUPI/03/06/2017

RELATÓRIO DE ANALISE DE DADOS

         Participante A. P. S. sexo masculino de nove anos, estudante cursando o 4º ano do ensino fundamental, filho de pais separados. A responsável avó  aceitou participar, da orientação para pais, com o proposito de melhorar  a sua conduta com o neto, por ser uma criança indisciplinada e a mesma queixa que não sabe como lidar com a situação.

 No inicio dos primeiros passos da orientação, realizada com avó, a mesma já sentiu a necessidade de refletir sobre a proposta que lhe foi repassada.  Ao identificar o comportamento inadequado, este sendo o primeiro passo a ser realizado, nas perguntas que lhe foram dirigidas sobre as suas reações diante do comportamento inadequado de seu neto e como ela reagiria, avo sempre se portava brava diante do comportamento do neto, e relata  que as vezes chegou até mesmo espancá-lo.

 Portanto foi realizada a proposta que a mesma realizasse as tarefas, para ajudá-la a eliminar os comportamentos inadequados. A avó foi orientada a utilizar as técnicas, umas das técnicas foi o uso dos vale ficha surpresa que ficam dentro da caixa, sempre que ele se comportasse de modo adequado, o menino retiraria um reforço positivo da caixa, contendo nessas fichas algo que o reforçasse seu comportamento. Outras propostas, foi sugerido  que ela  antes fizesse uma leitura  com o neto. Segue em anexo as duas propostas, das técnicas que foram realizadas, e que obtiveram resultados esperados.

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  A leitura realizada da cartilha de orientações para pais  para avó, fez em primeiro lugar, a reflexão, o auto reconhecimento de seus erros e qualidades de forma de educar seu neto.

 E que quando seu neto tirava boas notas e ajudava nas tarefas domesticas, ela não reconhecia  e tão pouco o elogiava, sempre dizia que ele poderia melhorar ainda mais, e que ele não estava fazendo mais de  que a sua obrigação.

 As ameaças eram constates quando o mesmo não desempenhava suas tarefas.

 Foi realizada a proposta de uma lição de casa, onde ela teria que registrar os comportamentos positivos do neto, e orientados para que lesse um livro ao neto antes de dormir.

No segundo momento foi exposta a responsável a importância de valorizar os esforços de seu neto, essa reflexão fez a mesma repensar sobre seus atos, a sua forma de reagir, e observar o que ela estava fazendo de certo e de errado.

           Ela pode repensar mais sobre a sua forma de educar, que elogios e reconhecimento eram uns dos passos mais importantes, para motiva-lo, mas claro sabendo o momento certo de fazer elogios e dar recompensas.

 Após todas as dicas que lhe fora repassada, a mesma percebeu que poderia fazer diferente em relação ao modo de reagir com o seu neto, sendo mais carinhosa, falar baixo, elogiar mais, e o encorajando sempre que o mesmo desanimasse.

A orientação fez com ela pudesse reconhecer e valorizar que havia de bom no neto, ela disse que admirava o neto por ele ser compreensivo e que ele não era egoísta. E que o momento mais difícil que ela achou valorizar o neto, era quando ele realizava as tarefas da escola forçado, ele a desafiava, e que  ela reconheceu que poderia elogiar mais quando ele realizasse algo de bom, mesmo que não realizasse com êxito.

A participante foi orientada de como ignorar o comportamento inadequado do neto, para isso foi realizada uma atividade onde a mesma teria que listar o que ela achava o que era certo fazer, e o que era errado fazer.

O que é CERTO fazer	O que é ERRADO fazer
Fazer as tarefas Comer no horário certo Respeitar as pessoas Ser obediente Brincar com os amigos	Dizer palavrões Bater nos colegas  Desrespeitar os professores   Não responder quando é solicitado Não ficar  muito  vendo tv

 Após este exercício foi perguntado a ela o que ela faria quando o mesmo faz o que é certo, ela não costuma muito elogiar, mas disse que já  melhorou, e que costumava mais ver o que ele fazia de errado, e chama muito atenção do neto.

         Portanto ela observa mais o que o neto faz de errado. A avó foi orientada sobre os comportamentos que não poderão ser ignorados, pois  os pais devem estar atentos sobre como e quando e quantas vezes a criança apresenta um determinado  tipo de comportamento. É preciso identificar se há necessidade de ser ignorado ou não.

         A mesma relata que considera um comportamento inadequado em seu neto, é quando o mesmo responde mal a professora, e bate nos colegas, e que esse comportamento ocorre varias vezes, e que depois que ele faz sempre se justifica dizendo que é a vitima. Portanto ao responder se ela acha sobre esse comportamento se deve ser ignorado ou não, ela responde que não deve ser ignorado.

         Na orientação sobre limites e regras, pois a mesma diz ter muitas dificuldades de como impor limites, devido o neto não ficar muito tempo com ela, e dividir dias entre ela e a mãe, que moram em casas separadas.

         A avó foi orientada sobre as consequências negativas, como ter  estratégias de disciplina foram: 

• “Dar um tempo” para a criança
• Deixar a criança sentir as consequências de suas ações
• Retirar privilégios

Foi realizada uma reflexão e conscientização, sobre as consequências da agressividade, e entregue a mesma uma copia destas orientações em anexo.

BATER OU NÃO BATER? • Bater não faz a criança mudar comportamento, pois não ensina. alternativas de comportamento. • Bater ensina a criança que a agressão é uma forma aceitável para se resolver problemas ou expressar raiva. • Bater gera sentimentos negativos na criança. • Bater pode causar ferimentos e levar até a morte. • Bater viola os Direitos da criança, não sendo permitido pelo Estatuto daCriança e do Adolescente (ECA). Portanto, bater é contra a lei! • Bater é um ato de covardia: o adulto é grande e forte, a criança é imatura efrágil. • Bater ensina agressividade e a fugir do agressor. Muitas crianças fogem de casa e moram na rua por causa de agressões físicas dos pais. • Bater gera muita raiva e a criança lembra mais da raiva que está sentindo doque da “lição” que a mãe queria dar. • Uma simples palmada é um ato de violência. Lembre-se: a violência pode crescer - primeiro um tapa, depois safanões e agressões fortes. CUIDADO!  MUITO CUIDADO! • Se você bate no seu filho, como vai fazer para controlar o comportamento dele quando ele crescer e se tornar um adolescente? • Você gosta de ser agredida? A gente não deve fazer nos outros aquilo que não gosta para si.