UMA PESSOA COM DEFICIÊNCIA VISUAL
Por: CamiCarolina909 • 11/6/2019 • Trabalho acadêmico • 3.321 Palavras (14 Páginas) • 255 Visualizações
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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA (UNIPÊ)
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
CURSO DE PSICOLOGIA
BRUNO LINS DA SILVA
DANUSA FERREIRA BORGES
ÍTALO HEBERTO SILVA NEVES
REBECA LIMA SCHULZE DA SILVA
TAMARA CAROLINE LUCENA DE MELO
THAYNÁ DE FARIAS SILVA
PESSOA COM DEFICIÊNCIA VISUAL
João Pessoa
Abril/2019
BRUNO LINS DA SILVA
DANUSA FERREIRA BORGES
ÍTALO HEBERTO SILVA NEVES
REBECA LIMA SCHULZE DA SILVA
TAMARA CAROLINE LUCENA DE MELO
THAYNÁ DE FARIAS SILVA
PESSOA COM DEFICIÊNCIA VISUAL
Trabalho referente a Disciplina Psicologia e práticas inclusivas 2019.1 que abordará o tema Deficiência Visual. Apresentado a Professora Maria Jozina Ferreira, do 8º período do Curso de Psicologia do Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ), como requisito parcial para a obtenção da nota da 1ª unidade.
João Pessoa
Abril/2019
INTRODUÇÃO
Segundo a Lei 7853/89 deficiência refere-se a perca ou prejuízo de uma estrutura física, psicológica ou anatômica, que cause dificuldades nas atividades do sujeito fazendo com ele seja considerado anormal. Buscando uma visão mais humanizada do individuo que possui impedimentos ou incapacidade para a realização de determinadas atividades procura-se atualmente denominar “pessoa com deficiência”, trazendo um foco primeiramente para o individuo ao invés da deficiência em si (BATISTTELL, 2010).
A visão consiste num dos principais meios de captação do ambiente para o indivíduo, a deficiência visual refere-se tanto a cegueira que consiste na perda total da visão, como também da baixa visão que incide na diminuição da resposta visual, esses prejuízos podem ocorrer em diferentes níveis, desde o nascimento ou ser adquiridos ao longo do tempo (GIL, 2000).
Desde os fundamentos da estrutura do que chamamos de sociedade aquilo que é considerado diferente ou anormal tende a ser excluído. Apesar das mudanças relacionadas à visão voltada a essas pessoas, a descriminação, rotulação e falta de acessibilidade e inclusão desses indivíduos ainda é muito presente na atualidade o que acaba por muitas vezes privando a pessoa com deficiência de seus direitos e do meio social (MACIEL, 2000).
Na concepção de muitos a palavra deficiência aponta para limitações, inutilidade, por isso frequentemente o individuo com deficiência acaba sendo rotulado como alguém incapaz, mas a simples convivência com esses indivíduos pode trazer muitos esclarecimentos e mostrar que assim como todas as pessoas eles podem apresentar algumas dificuldades em determinadas demandas, mas ser especialmente talentosos em outras, por isso se faz tão necessário o cuidado e a promoção da inclusão desses indivíduos (GIL, 2000)
O presente relatório tem como objetivo trazer uma maior explanação sobre as deficiências, com enfoque na deficiência visual, abordando questões a respeito da exclusão e inclusão das pessoas com deficiência, também relatar as experiências vivenciadas na visita realizada a Fundação Centro Integrado de apoio ao portador de deficiência (FUNAD) a respeito do trabalho desenvolvido na instituição.
DESCRIÇÃO DA VISITA
Foram realizada duas visitas a Fundação Centro Integrado de apoio ao portador de deficiência (FUNAD), nos dias 26/03/2019 e 01/04/2019.
No dia 26/03/2019 com acompanhamento da professora Jozina fomos recebidos na instituição, e conduzidos a um auditório onde assistimos uma palestra que nos passou total conhecimento de como funciona a FUNAD, tendo como palestrante a Sra. Palmira e Sra. Rosa.
No dia 01/04/2019, após agendamento prévio da visita, fomos recebidos pela psicóloga Eurinete, responsável pelo acolhimento e acompanhamento ao grupo de deficientes visuais, trabalho esse que é desenvolvido todos os dias úteis da semana na instituição. Foi realizado uma entrevista que se deu início às 08:00hrs da manhã com duração de aproximadamente 60 minutos.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O conceito de deficiência mudou bastante com o tempo e junto ao conceito o valor dado às pessoas com deficiência também foi mudando. Em 1960 eram denominados de “Incapacitados” e como o nome diz, era acreditado que ter uma deficiência diminuiria a capacidade das pessoas, em todos os aspectos. De 1960 até 1980 eram identificados como deficientes, defeituosos ou excepcionais, ainda atribuindo um valor negativo. A partir de 1994 surge o termo “Pessoa com deficiência” e a Declaração de Salamanca recomenda uma educação inclusiva para todos, o que auxiliou na inclusão das pessoas com deficiência na educação (SASSAKI, 2003).
A deficiência costuma ser exibida como algo anormal e por muitas vezes esta condição desestabiliza as famílias, a presença do deficiente pode desencadear uma serie de emoções negativas como: decepção culpa e rejeição, está visão negativa acaba por marginalizando o deficiente (SÁ, 1992).
As deficiências não são apenas de lesões que causam dificuldades e limitações para o indivíduo, também não pode ser definida como um estado “anormal” do corpo, pois a deficiência é uma variação normal da raça humana, entre as várias outras possibilidades (DINIZ, 2017).
A Deficiência visual pode ser entendida como um impedimento parcial ou total da visão que o indivíduo pode apresentar, ocasionado por uma falha no sistema visual. Segundo afirma Sassaki (2007 apud LOCH, 2008) a deficiência parcial da visão também pode ser denominada de visão sub- normal ou baixa visão e quando a deficiência visual ocorre na sua totalidade é conhecida como cegueira.
Segunda afirma Calenbrander (1999 apud BATISTA; NUNES; HORINO, 2004) caracteriza-se com baixa visão os indivíduos que apresentam uma acuidade visual que varia de 0,25 a 0,02 e também podem apresentar o campo visual inferior a 30º, uma pessoa que possui uma acuidade visual considerada como normal está entre 0,8 a 1,6 e o campo da visão corresponde a 60º, sendo caracterizada como quase cegueira quando a acuidade visual é inferior aos citados anteriormente e a cegueira total é compreendida como a ausência da percepção da luz e o do campo visual.
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