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APÊNDICE - SONHOS EM PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL

Por:   •  24/2/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  901 Palavras (4 Páginas)  •  361 Visualizações

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FACULDADE MAURICIO DE NASSAU 

 BACHARELADO EM PSICOLOGIA 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

FABIELLE TAVARES DE SOUZA 

FERNANDA SUYANNE PEREIRA DA SILVA 

NAYANNE COSTA DE MELO 

VITORIA CHAVES RODRIGUES 

 

 

 

 

 

 

 

 

APÊNDICE - SONHOS EM PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL

(CONGÊNITA OU ADQUIRIDA)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

CAMPINA GRANDE 

2015

INTRODUÇÃO

O estudo dos sonhos já foi discutido por muitos teóricos e psicólogos durante tempos remotos. Entre eles, podemos citar renomados autores e pesquisadores da área: Sigmund Freud, Carl Gustav Jung e Viktor Emil Frankl. Ambos, embora divergindo em partes, ressaltam o fato de que por intermédio das produções oníricas podemos adentrar na mente humana, através do que não está no campo consciente.  

Devido há um certo tipo de carência em estudos e abordagens no campo de sonhos em deficientes visuais, elencamos alguns autores que investigaram as imagens, sons e formas que aparecem durante o sono na mente dos indivíduos que tem cegueira tanto congênita quanto adquirida.   

A deficiência visual pode advim de más formações oculares, catarata, glaucoma, entre outros fatores com os quais os indivíduos já nascem predispostos. A cegueira adquirida, embora possa originar também desses fatores orgânicos, pode variar o seu surgimento de acordo com vários outros critérios, seja ambiental, provindos de doenças como hipertensão, diabetes e acidentes que afetam o campo da visão.  

 Neste sentido, nos deteremos no presente trabalho, sobre os sonhos em pessoas que são deficientes visuais levando em consideração que na sociedade, desde tempos retrógrados, a dúvida é: Esses deficientes que não enxergam, sonham ou não? 

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

     Os autores Viveros & Camargo (2011) atentam que para Vygotsky (1995), suas ideias são voltadas para uma certa “compensação” que o deficiente visual congênito possui por não formar imagens mentais. Para um maior entendimento dessas fundamentações, é importante que seja compreendido o conceito básico da plasticidade cerebral que é a capacidade de qualquer indivíduo (não só o deficiente visual) aprender e/ou adaptar-se a uma nova função regenerando-se às situações das quais foram lesionadas. A neuroplasticidade em cegos pode ocorrer com base em seu contexto sócio-histórico, pois é de acordo com ele que os processos de aprendizagem que o precedem lhe darão tais condições de adaptação.

     O estudo constatou que essas pessoas que são deficientes visuais, sonham formando imagens mentais, tanto com base num tipo de memória, quanto através dos outros sentidos dos quais podemos fazer uso. São nas fases de relaxamento do sono que surgem as produções oníricas que geram em nossa psique o mesmo processo reparador que o “dormir” propicia ao organismo. Ainda tratando de imagens formuladas mentalmente, Kastrup (2013) em seus pressupostos aborda que os deficientes visuais sonham de fato e seus sonhos são lembranças de algum cheiro, sensação ou algo que eles vivenciaram ao longo da vida. Sendo as imagens não armazenadas como fotografias, mas, como construções momentâneas, construídas com os outros sentidos: visual, auditivo, olfativo, gustativo e somatossensitivo, como também pontuaram a autora citada anteriormente. 

Outro estudo de caso sobre os sonhos em pessoas deficientes visuais,  usa de uma interpretação onírica baseada na abordagem psicológica do psiquiatra vienense Viktor Emil Frankl: a Logoterapia. Nesta, por sua vez, são enfatizados os sentimentos, as sensações, as vozes e a subjetividade de cada indivíduo. 

 Sendo assim, podemos considerar que a Logoterapia, em uma definição mais literal da palavra, "logos" do grego, significa "sentido" consistindo na busca do ser através desse sentido. É importante frisar que o analista existencial deve estar imparcial ao utilizar este método e que de forma alguma faça uma interpretação onírica com base nas suas próprias concepções e ideais. 

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