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Uma análise da dependência de drogas numa perspectiva fenomenológica existencial

Por:   •  1/5/2015  •  Relatório de pesquisa  •  5.938 Palavras (24 Páginas)  •  237 Visualizações

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A felicidade está ao alcance do bolso

 A busca da “felicidade constitui a referência absoluta da sociedade de consumo,

revelando-se como o equivalente autêntico da salvação”, pois o “mito da felicidade é aquele

que recolhe e encarna, nas sociedades modernas, o mito da igualdade”.

(Baudrillard:1995,47). Na devida proporção em que “Para ser o veículo do mito do

igualitário, é preciso que a felicidade seja mensurável por objetos e signos do conforto”

(idem), o capital cultural objetivado que se dispõe ao consumidor para atingir a felicidade

pode se encontrar materializado em uma pílula, um cigarro, uma bebida, em condições

igualitárias de consumo.

 O lugar onde se exerce o consumo já nem precisa ser o shopping center, é a vida

cotidiana, cenário em que o corpo social é um palco mimeticamente viabilizando símbolos,

materializando mitos e representações: “o consumo surge como modo ativo de relação (não

só com objetos, mas ainda com a coletividade e o mundo), como modo de atividade

sistemática e de resposta global, que serve de base a todo nosso sistema cultural”

(Baudrillard:1995,11). Neste modo ativo de relação, as trocas cruzam riscos e incertezas.

No caso das drogas, riscos e incertezas balizados pela ilicitude, pela proibição e assim, na

cultura de consumo, as drogas configuram seu espaço. Em Amsterdã, onde consumir

maconha é permitido em coffee shops e no Cannabis Cup43, o consumo é muito mais

intenso entre turistas sedentos por novidades44 do que por nativos cujo consumo não

aumentou intensamente desde que a proibição deixou de vigorar em 1976. Na capital

holandesa o consumo de maconha deixou de indicar uma situação de risco e passou a

indicar capital cultural institucionalizado.

 Enfim, quando o grau de pertencimento social é balizado pelo consumir e não mais

exclusivamente pelo produzir, as possibilidades identitárias são moldadas de forma muito

flexível, para não dizer pouco sólidas:

O que se diz sobre a direita está totalmente equivocado. Ser de direita é querer o desenvolvimento das pessoas por elas mesmas, com a mínima interferência do governo e do Estado. Uma pessoa que seja capaz de se sustentar sem a ajuda do Estado e do governo tem orgulho disso. Aliás, a lógica do Estado é justamente que seus cidadãos produzam alguma riqueza, sobre a qual serão cobrados impostos para as despesas da máquina estatal. A direita defende ajuda a quem necessita, mas com um direcionamento para que essas pessoas se tornem independentes e se desenvolvam. Já a esquerda tende a manter as pessoas na sua condição de "ajudadas" para sempre, o que termina ferindo, e muito, a autoestima dessas pessoas, que sempre vão se ver como coitados que necessitam da ajuda dos outros e que não podem andar com suas próprias pernas, necessitam ser carregados. A direta verdadeira é honesta e batalhadora, desde os donos de mercadinhos e padarias até os maiores empresários. Aliás, um trabalhador pode ser de direta também, na medida em que defenda que cada um tem de andar sobre suas próprias pernas, não sobre as costas do Estado e sob tutela do governo.

Vanderlei, essa sua visão também é completamente equivocada. Respondendo ao seu primeiro comentário, o texto do Ariano fala ao homem, às atitudes perante ao outro, mediante a uma religiosidade q vê a sociedade como um entrelace das relações humanas, citando um Cristo q é lido mas ñ é praticado, e usado completamente fora de contexto. Ao citar o "ser de esquerda" em relação aos governos, ao estado, ele cita a luta pela soberania nacional e ao socialismo, e liga os governos q centram suas ações apenas na eficácia do lucro, como de direita. Você coloca Putin, Castro e Kin Jong num mesmo barco, e isso é completamente errado! Putin ta longe de ser socialista, a Russia ta longe de ser socialista, se vc ñ sabe a URSS acabou a mais de 20 anos! Em Cuba a formação humana como diretriz de estado é praticada desde o final dos anos 50, há a preocupação sobre o esporte, a cultura, a medicina, a formação do caráter humano, isso é ser um governo de esquerda! E vc cita apenas a figura do presidente, o mandatário da nação, se por acaso os Castro vivem em uma situação financeira e econômica acima do restante do povo, os são simplesmente por terem um "emprego" para tal! Ou vc é daqueles q acha q o presidente da república, a figura central e de maior responsabilidade de um estado, deva ganhar 1 salário mínimo? E isso vale pra Coreia do Norte, pro Brasil, pra China, pros EUA e qq outro país!

Vanderlei, em relação ao seu segundo comentário, essa é a típica teoria liberal, do final do século 18, materializada pelos ensinamentos do Adam Smith no início do século 19, visando uma sociedade do início do capitalismo, onde o estado era a mão pesada, um estado absolutista, q mais sangrava o povo do q fazia desenvolver. Esses ideais foram retomados no período pós guerra e escancarado na forma dos governos neoliberais do final dos anos 70 e anos 80, principalmente pela implantação das ditaduras militares na A.L. e pela duplinha dinâmica Reagan/Thatcher, para frear a crescente do socialismo e da visão da esquerda de desenvolvimento humano! Essa visão de desenvolvimento das pessoas por elas mesmas é maior balela já inventada, e isso de q a direita ajuda as pessoas a se tornarem independentes e se desenvolverem é outra conversa fiada! Na verdade a direita e seu neoliberalismo pregado vendem essa ideia pra q possam beneficiar apenas aqueles já estão em uma condição superior, ajudam sem freios os poderosos, alimentam as elites, e arrocham a classe média com taxas de juros altíssimas, relegam à classe pobre trabalhadora as mesmas condições de subserviência eterna, pregando a ideia de "prosperidade" de "trabalhem q vcs crescem", mas mantendo totais faltas de condições econômicas, de mercado, de trabalho, arrochando os salários, jogando na sarjeta o povo! Como disse Ariano, em nome da lógica da eficácia do lucro! Mas q na prática é a lógica do lucro pra quem já é rico! Por isso a direita ta sendo escorraçada aos poucos na A.L., e a crescente da esquerda já mostrou q o povo se cansou dessa ideia de arrocho para nós e libera geral pros outros! Esse papo de prosperidade direitista é mentira meu caro!

O regime que houve na União Soviética ou em outros países, não importa o nome que se lhes seja dado, foi na verdade "Capitalismo de Estado". O Estado era o dono dos meios de produção e o governo era em benefício de um grupo. Além disso era ditatorial. Até agora só se viu governos visando privilegiar uma classe. Um governo que represente realmente o povo somente virá quando o povo participar ativamente da política, interessar-se por ela. Mas por enquanto cada um quer cuidar de si, o egoísmo predomina. Só se envolve na política visando benefício próprio. É claro que há honrosas exceções. Mas somente quando estas exceções tornarem-se regra é que a coisa começará a mudar. Isto é, quando o objetivo não for o lucro ou a vantagem pessoal ou de somente um grupo, não importa que nome seja dado ao regime

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