V – ARTICULAÇÃO TEÓRICO/PRÁTICA: O que é Psicólogo Social?

V – ARTICULAÇÃO TEÓRICO/PRÁTICA: O que é Psicólogo Social?

I. É considerado em todas as áreas de psicologia pois, não é possível analisar o indivíduo isolando-o de outras coisas mas sim, entender O comportamento do ser humano na sociedade.

O homem se interage no meio físico ou seja, para entender seu comportamento é preciso obter conhecimento do que acontece no "interior",quando se defronta com algo ou estímulos de fora. Portanto, o indivíduo é cultura pois, tem capacidade de conversar, ensinar pensar e aprender sendo assim, para trabalhar com o grupo social é necessário utilizar a linguagem, porque para cada um, as palavras terão sentido diferente e pessoal. Segundo Leontiev (1978), com a linguagem entende-se que o ser humano transmiti o que representa o mundo em que vive, ou seja, é a realidade subjetiva de seus comportamentos.

O importante seria não colocarmos barreira entre o conceito de identidade ao conceito da imagem e da consciência que a pessoa tem de si mesmo. A psicologia social procura entender como o homem se encaixa no processo histórico e na busca do eu. Portanto, esta ciência é aplicável na vida de todos, procuramos de alguma forma coloca-la na casa de repouso, conversando com os idosos, entendendo o contexto histórico social e observando a visão que eles tinham de si mesmo.

Papel do psicólogo:

- De acordo com Freitas (1998b), o psicólogo social pode trabalhar na comunidade, primeiramente indo apenas conhecer e compreender as necessidades das pessoas e após, definir os objetivos. Sendo assim, o psicólogo estará promovendo cuidados específicos daquela região, interagindo com a participação desde o inicio dos indivíduos envolvidos para estabelecer objetivos prioritários e que vão colaborar com a melhoria do bem estar psicossocial deles.

O psicólogo passou a trabalhar para a comunidade e não dentro da comunidade tendo interação com todos do local e mostrando que a Psicologia atua em qualquer classe social, sem discriminações e fazendo os indivíduos se interagir e criar vínculos uns com os outros e resolvendo situações em seu meio.

A Instituição:

Segundo Lane (1984), a transformação da sociedade só pode ocorrer quando indivíduos se agrupam. Partindo deste pressuposto, à história de aprendizagem de cada individuo do grupo, estará atrelada com os outros que constituem o mesmo.

É através da transversalidade que se torna possível o surgimento da autonomia no grupo, bem como seus limites, condição para um grupo se tornar unificado (grupo-sujeito), isto é, perceber a mediação institucional, objetiva e inconscientemente.

Ainda segundo a autora, o indivíduo na sua relação com o ambiente social, interioriza o mundo como realidade concreta, subjetiva, na medida em que é pertinente ao próprio indivíduo, e que por sua vez se exterioriza em seus comportamentos. Este processo de interiorização-exteriorização obedece a uma ordem em que a percepção do mundo se dá conforme as coisas existentes são vivenciadas.

Sendo assim, conclui-se que o grupo social é condição de conscientização do indivíduo e, por outro lado, a sua potência através de mediações institucionais, na produção de relações sociais do homem com outrem, e esta interação