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Violência contra criança e adolescente

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Por:   •  20/5/2014  •  Artigo  •  698 Palavras (3 Páginas)  •  602 Visualizações

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Violência contra criança e adolescente

Diariamente, somos bombardeados por notícias e informações catastróficas, envolvendo mortes, acidentes, tráfico, roubo, entre outros, ou seja, diferentes formas de violência. Entre essas notícias, as violências sofridas por crianças e adolescentes têm se tornado cada vez mais frequentes: padrasto que estupra e engravida menina de 9 anos; professora que silencia aluno colocando fita crepe na boca; adolescentes e suas famílias “acorrentados” pelo crack; precariedade dos serviços públicos para atender às necessidades da população. Isso sem contar os tantos outros casos que ocorrem diariamente e não são veiculados pelos meios de comunicação, ficando silenciados pelo anonimato.

Diante de tudo isso, pensar em infância, em crianças e adolescentes como “seres de direito” é pensar a partir de uma trajetória histórico-cultural que foi e está sendo construída ao longo do tempo. Com a Constituição de 1988, o “ser criança” passa a ser percebido como um sujeito social, uma criança cidadã, portadora de direitos. Em 1990, com o Estatuto da Criança e do Adolescente, é reforçada a importância da proteção à criança e ao adolescente contra todos os tipos de violência, sendo reconhecidos legalmente como “sujeitos de direito”.

No entanto, o fato de termos uma legislação que respalde a infância no Brasil não garante que esta seja respeitada e valorizada. Sabe-se que muitas crianças e adolescentes sofrem diariamente diferentes formas de violência (física, psicológica, social, sexual) e a legislação, na maioria das vezes, pouco contribui para amenizar este quadro.

Nós, enquanto profissionais da educação, precisamos estar atentos às diferentes formas de violência, repensando algumas de nossas posturas frente a essa problemática. É preciso unir forças no combate à violência infantil, por meio de uma interação constante entre os diferentes segmentos da sociedade, denunciando toda e qualquer tipo de violência às autoridades responsáveis pela proteção dessas crianças e adolescentes.

Por esse motivo, lançamos convite aos educadores para participarem do 2º Curso de Formação de Profissionais da Educação: A Escola que Protege, de 28 de setembro a 9 de outubro, em Santa Maria. As inscrições estão abertas no site www.eqp2009.net até 20 de setembro. Venham discutir formas preventivas de encaminhamento e enfrentamento da violência no âmbito educacional, em defesa e proteção da criança e do adolescente. Temos a obrigação social de contribuir para o desenvolvimento de uma infância saudável, feliz e sem riscos, em que os direitos das crianças e dos adolescentes sejam respeitados e garantidos de fato.

QUALIDADE DO ENSINO CAI POR CULPA DA VIOLÊNCIA

A violência nas escolas públicas brasileiras é um problema que interfere na aprendizagem do aluno e, infelizmente, essa violência vem se agravando em nosso país.

A escola é um lugar para aprender, brincar, fazer novos amigos e não para ser saco de pancadas. O grande problema dessa violência, é o fato do aluno não conseguir se concentrar nas aulas, consequentemente suas notas caem, isso é culpa da violência, porque os alunos ficam com medo e faltam nas aulas.

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