A CONSCIENTIZAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO FAMILIAR FRENTE AO TRABALHO DE AUTODEFENSORIA

SERVIÇO SOCIAL

ELIZABETH APARECIDA FERREIRA MOLINA

6º SEMESTRE

ESTÁGIO EM SERVIÇO SOCIAL II

PROJETO DE INTERVENÇÃO

“CONSCIENTIZAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO FAMILIAR FRENTE AO TRABALHO DE AUTODEFENSORIA”

Coordenadora do Curso: Prof.ª Valquíria Aparecida Dias Caprioli

Sumário

1 INTRODUÇÃO 3

DEFINIÇÃO DE DEFECIÊNCIA INTELECTUAL 4

2 JUSTIFICATIVA 5

COMPREENDENDO A AUTODEFENSORIA, AUTONOMIA E AUTOGESTÃO 5

3 OBJETIVOS 6

3.1 GERAIS 7

3.2 ESPECÍFICOS 7

4 DESENVOLVIMENTO 7

4.1 TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NA APAE 7

5 METODOLOGIA 9

5.1 QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO FAMILIAR 10

6 PÚBLICO ALVO 11

7 RECURSOS HUMANOS 11

8 AVALIAÇÃO 11

9 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO 11

10 BIBLIOGRAFIA 12

1 INTRODUÇÃO

A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE de Jaú é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, fundada em 10 de Março de 1965, atuando há 52 anos no município, e prestando atendimento nas áreas educacional, assistência social e saúde às crianças, adolescentes, jovens/adultos e idosos com deficiência intelectual e/ou múltipla com o envolvimento de suas famílias, em uma perspectiva que contempla a escolarização, autonomia e efetivação da inclusão social.

Este serviço conta com atendimento pedagógico, clínico e assistencial, formado por uma equipe multidisciplinar composta por pedagogia, fisioterapia, fonoaudiologia, neurologia, psiquiatria, clínica geral, psicologia, terapia ocupacional, odontologia, enfermagem, nutrição, orientador social e serviço social.

Contudo, a APAE também presta serviços à população em geral, através de informações e de seu serviço de saúde ambulatorial, com atendimentos nos setores: fisioterápico, fonoaudiólogo e psicológico, terapia ocupacional e orientações no setor de serviço social da Entidade especificadamente ás pessoas com deficiência intelectual e/ou física.

Na área assistencial, desenvolvemos o Serviço Socioassistencial ao Deficiente e suas famílias, advindos da rede SUAS, sociedade, com foco para os deficientes em processo de envelhecimento, idosos e suas famílias, para os deficientes assistidos com faixa etária maior de 18 anos e suas famílias, serviços com ações grupais para promoção do conhecimento e efetivação da autodefensoria e defesa de direitos através de atividades com a equipe técnica, e trabalho com as famílias de todos os deficientes assistidos na entidade, destacando que os serviços visam promover o bem-estar emocional, ocupacional e físico, ampliando os conhecimentos na buscada da autonomia autodefensoria e defesa de direito, proporcionando dentro das conquistas da vida, aprimorar as relações sociais, os cuidados com natureza, locomoção e reconhecimentos, atividades sociais, ocupacionais e habilidades de autocuidado e artesanal, melhoria do relacionamento infra e extra familiar, bem como para a formação de redes de apoio entre as famílias.

A Escola de Educação Especial da APAE de Jaú, conta com educação infantil, ensino fundamental, possibilitando aos usuários/alunos alcançarem com dignidade e eficiência a idade escolar em condições de inclusão. Também contempla salas de oficinas sócias educacionais, com aplicação do currículo funcional, a qual busca promover à autogestão e independência na aquisição de hábitos e habilidades.

O maior sinal de inclusão da pessoa com deficiência no contexto em que vive é a participação no mundo do trabalho. A APAE de Jaú oferece Programa de Educação Especial para o Trabalho para jovens e adolescentes, para posterior encaminhamento ao mundo do trabalho.

A proposta dos serviços ofertados pela APAE destina-se em promover o bem estar, a proteção e a inclusão em geral dos indivíduos deficientes, estimular os estudos e pesquisas realizadas ao problema dos excepcionais e articular ações direcionadas à melhoria da qualidade de vida da pessoa com deficiência através do desenvolvimento de suas potencialidades e efetivação de direitos, buscando assegurar-lhes o pleno exercício da cidadania.

DEFINIÇÃO DE DEFECIÊNCIA INTELECTUAL

Pessoas com deficiência intelectual ou cognitiva costumam apresentar dificuldades para resolver problemas, compreender ideias abstratas (como as metáforas, a noção de tempo e os valores monetários), estabelecer relações sociais, compreender e obedecer a regras, e realizar atividades cotidianas - como, por exemplo, as ações de autocuidado.

A capacidade de argumentação desses alunos também pode ser afetada e precisa ser devidamente estimulada para facilitar o processo de inclusão e fazer com que a pessoa adquira independência em suas relações com o mundo.

As causas são variadas e complexas, sendo a genética a mais comum, assim como as complicações perinatais, a má-formação fetal ou problemas durante a gravidez. A desnutrição severa e o envenenamento por metais pesados durante a infância também podem acarretar problemas graves para o desenvolvimento intelectual.

O Instituto Inclusão Brasil estima que 87% das crianças brasileiras com algum tipo de deficiência intelectual têm mais dificuldades na aprendizagem escolar e na aquisição de novas competências, se comparado a crianças sem deficiência.