A Configuração do Trabalho do Assistente Social nos Espaços Sócios Ocupacionais
Por: Elaine0608 • 23/10/2018 • Pesquisas Acadêmicas • 891 Palavras (4 Páginas) • 445 Visualizações
A CONFIGURAÇÃO DO TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NOS ESPAÇOS SÓCIOS OCUPACIONAIS
COSTA, Jucilaine Cacilda
Resumo:
O presente resumo tem como objetivo pesquisar a configuração do trabalho do assistente social nos espaços sócios ocupacionais, visando compreender quais os desafios da profissão em cada campo de atuação e também as dificuldades enfrentadas pelos profissionais. Perceber qual maior campo de atuação e possíveis áreas a serem exploradas.
This abstract has the objective of investigating the configuration of the social worker's work in the occupational spaces, in order to understand the challenges of the profession in each field and also the difficulties faced by professionals. Perceiving what greater field of action and possible areas to be explored.
Palavra chave - trabalho - assistente social
INTRODUÇÃO
Este trabalho busca responder a configuração do trabalho do assistente social nos espaços sócios ocupacionais. A partir desta questão central, procuraremos identificar os múltiplos campos ocupacionais nos quais o assistente social realiza o seu exercício profissional e quais os campos menos explorados pela categoria que demanda atenção.
METODOLOGIA
Para realização deste resumo expandido, foi realizada pesquisa teórica em artigos científicos e aproveitamento das aulas na rota de aprendizagem.
FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
A condição de trabalho do assistente social vem sofrendo impactos diretos do conjunto das transformações ocorridas nas esferas privadas e estatais em diferentes momentos históricos.
Contudo, apesar das reformas e restrições nas diferentes dimensões da gestão pública, o Estado ainda é o maior empregador de assistentes sociais.
Por isso, nos últimos anos, o cotidiano profissional dos assistentes sociais sofreu significativas mudanças e exigências, especialmente no espaço de sua atuação em órgãos públicos. Estas exigências atingem tanto atribuições como competências, colocadas na oscilação entre permanência, renovação e extinção.
É importante ressaltar que contamos com um considerável conjunto de conhecimentos e saberes construídos historicamente pela categoria profissional é este conhecimento que vem nos permitindo dar respostas às necessidades sociais apresentadas pelos assistentes sociais dos vários campos ocupacionais, e as atribuições e competências para tal estão contidas na Lei que regulamenta a profissão.
Porem os assistentes sociais precisa estar atento, pois, a predefinição das atribuições e competências, como uma exigência jurídica/legal, não garante, na prática, sua efetivação, porque, afinal, tanto no operacional como teórico e metodológico, a profissão sofre as pressões constantes relacionadas à lógica do mercado capitalista, quer seja pelas relações de trabalho precário, quer seja pela condição de assalariamento que caracteriza a entrada dos assistentes sociais nos campos ocupacionais.
Procurando identificar os múltiplos campos ocupacionais nos quais o assistente social realiza o seu exercício profissional, a política de assistência social e a política de saúde são as que mais demandam o trabalho do assistente social.
Entretanto podemos destacar outras áreas, não menos importantes, e que historicamente fizeram parte da profissionalização como sócio jurídico, educação e movimentos sociais.[1]
Durante a ditadura militar da década de 1970 o Brasil passou pelo processo que foi considerado o milagre da economia. Caracterizado pela crescente industrialização, com isso aumentou-se a ocupação de trabalhadores dentro das empresas capitalistas. Com isso houve a Necessidade de um controle maior sobre a força de trabalho por meio de práticas profissionais.
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