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A Saúde Mental

Por:   •  30/10/2016  •  Trabalho acadêmico  •  5.401 Palavras (22 Páginas)  •  148 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL DO MATO GROSSO DO SUL

CURSO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

        

IZAURA SIMÕES DE ANDRADE OLIVEIRA

A FAMÍLIA E O PORTADOR DE TRANSTORNO MENTAL

SONORA

2016

IZAURA SIMÕES DE ANDRADE OLIVEIRA

A FAMÍLIA E O PORTADOR DE TRANSTORNO MENTAL

Trabalho de conclusão de curso apresentado à disciplina de prática assistencial para obter o grau de técnico em agente comunitário de saúde, Instituto Federal do Mato Grosso do Sul.

Orientador: Agustinho Pedralino de Souza

SONORA

2016

Dedico este trabalho a todos que direta e indiretamente contribuíram para sua realização.

AGRADECIMENTO

Ao orientador Agustinho Pedralino de Souza pela atenção, contribuição e conhecimento dispensados.

A minha família pelo apoio.

As minhas colegas e amigas de estudo com quem muito aprendi no decorrer destes últimos meses: Cláudia, Ilza, Maria Joana e Michelle.

A Deus, pela oportunidade.

“A maior recompensa para o trabalho do homem não é o que ele ganha com isso, mas o que ele se torna com isso.”

(John Ruskin)

RESUMO

        

A Organização Mundial de Saúde (2001) acredita que os transtornos mentais serão a segunda causa de adoecimento da população em 2020. Em virtude disso, observa-se a importância da família aos pacientes com transtornos mentais, pois a maioria dos trabalhos nos mostra que, é no seio familiar que o portador de transtorno mental fortalece o vínculo para viabilizar seu processo de reabilitação e ressocialização à sociedade. Porém a convivência com o portador de transtorno mental implica em sobrecarga caracterizada por dificuldades como: problemas no relacionamento com o familiar, estresse por conviverem com o humor instável e a dependência do portador de transtorno mental, bem como o medo das recaídas e do comportamento deste no período das crises. Cabe aos profissionais de saúde da rede servir de suporte, para acompanhar e preparar a família a conviver e inserir o paciente no convívio social. A família é mais do que uma aliada, ela deve ser encarada como foco de intervenção, para que seus anseios sejam acolhidos e sua sobrecarga minimizada.

Sendo assim, o profissional capacitado deve prestar um bom acolhimento às famílias dos pacientes de uma forma receptiva, atenciosa e solidária, sendo capaz de promover maior efetividade e eficiência no decorrer do seu trabalho. Concluímos que a inclusão das famílias ao tratamento de saúde mental na atenção básica é essencial nas UBS do país, sendo imprescindível que a equipe de saúde tenha conhecimento e motivação para atuar frente aos familiares e aos pacientes com transtornos mentais. Para que isso ocorra às equipes de saúde da família devem estar em constante treinamento e interlocução com as equipes de saúde mental.

Palavras chave: Família, saúde mental, unidade básica.

ABSTRAT

The World Health Organization (2001) believes that mental disorders are the second leading cause of disease of the population in 2020. As a result, there is the importance of family to patients with mental disorders, as most of the work shows us that, it is in the family that the mental patients strengthens the bond to facilitate the process of rehabilitation and resocialization to society. But living with the mental disorder implies overload characterized by difficulties such as problems in relationships with family, stress coexisting with unstable mood and the dependence of mental disorder and the fear of relapse and the behavior of this the period of crisis. It is for health network professionals provide support to monitor and prepare the family to live and enter the patient's social life. The family is more than an ally, it should be seen as an intervention focus, so that your wishes are welcomed and their minimized overhead.

Thus, the skilled professional to provide good care to the families of patients in a receptive, attentive and caring manner, being able to promote greater effectiveness and efficiency in the course of their work. We conclude that the inclusion of families to mental health care in primary care is essential in the country UBS, being essential to the health team has knowledge and motivation to act against the relatives and patients with mental disorders. For this to happen to the family health teams should be in constant training and dialogue with the mental health teams.

Keywords: Family, mental health, the basic unit.

SUMÁRIO

1.        INTRODUÇÃO        

2.        OBJETIVO        

3.        JUSTIFICATIVA        

4.        DESENVOLVIMENTO        

4.1.        Um breve histórico da reforma psiquiátrica        

4.2.        A participação dos familiares na saúde mental        

4.3.        As dificuldades enfrentadas pela família do portador de transtorno mental        

4.4.        A estratégia de saúde da família na ressocialização do portador de transtorno mental e de seu familiar        

5.        CONCLUSÃO        

6.        REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:        


  1. INTRODUÇÃO

A história da doença mental é relatada desde os primórdios da civilização, onde a pessoa considerada anormal era abandonada à sua própria sorte para morrer de fome ou por ataque de animais. E ainda hoje o “louco” é visto com preconceitos, pois a concepção de loucura está de certa forma, ligada à história do homem (SPARDINI, 2006).

A assistência à doença mental, em sua história, sempre apontou para a impossibilidade de a família cuidar do doente mental (VIANA.2004).

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