A Seguridade Social
Por: robson.b • 17/7/2017 • Trabalho acadêmico • 822 Palavras (4 Páginas) • 243 Visualizações
[pic 1]
Movimento LGBT’S
Trata-se de um relatório acadêmico de um encontro no dia 25/04/2017 as 08:00hs da manhã na Fundação Visconde de Cairu onde contamos com a participação de Guto Noronha membro do movimento LGBTIQ, nesse encontro o convidado conta a sua trajetória de vida, suas dificuldades, suas lutas, relacionamentos, Noronha conta que quando ele se assumiu homossexual teve o apoio da família, uma coisa muito importante que nem sempre acontece com algumas pessoas que resolve se assumir, falou também que teve um relacionamento que durou um tempo com um advogado, e que depois do termino o seu companheiro deu queixa dele de roubo e isso foi parar na justiça, o caso foi julgado por uma juíza e foi um fato inédito ele ter ganhado a causa ,pois na época ainda não eram tão explicito o relacionamento homo afetivo.
O convidado também falou que é a favor do movimento LGBT’S, e podemos ter uma breve explicação sobre esse assunto no texto, Movimentos sociais de sexualidade e gênero: analise do acesso as políticas públicas, fala de como surgiu esse movimento, explica que ele ganhou centralidade e que isso não é atual, o texto diz que:
[...] Não é da atualidade que os temas da sexualidade e do gênero são visibilizados pelos campos políticos, sociais e também acadêmicos (BENTO,2006), mesmo tendo ganhado centralidade em diferentes áreas do saber com o surgimento do movimento feminista e LGBT’- no Brasil, mais profundamente na década de 1980(GREEN,2000; LOURO,1997). Contraditoriamente, diferentes instituições ideológicas, tais como família, a religião, a medicina, os sistemas escolares, de justiça, de segurança, entre outros, constroem significados sobre a sexualidade e o gênero. (FOUCALT,1988) ditando modelos de normalidade e de comportamento, produzindo saberes de controle sobre corpos e desejos.
O convidado Guto Noronha também revelou que se descobriu ainda jovem e que ele sempre quis ser independente e que revelou para mãe aos 16 anos que é homossexual.
Pode-se perceber que nesse encontro tivemos uma diversidade de questões envolvidas, predominantemente relacionadas a gênero e a sexualidade.
Não podemos pensar a trajetória do movimento LGBT’S sem pensar em coisas que aconteceram no passado e influenciaram sua constituição, nem deixar de fazer referências a fatos que ocorreram fora do Brasil. Essa categoria “homossexual” é bastante recente mesmo nas chamadas sociedades ocidentais. De acordo com o filosofo Michel Foucault, a adoção do termo para designar pessoas que mantinha relações sexuais com outras do mesmo sexo, fez parte de um movimento geral no sentido de criar categorias e espécie ligadas a comportamentos sexuais, especialmente impulsionadas pelas práticas legais com referências, seguindo um princípio básico estabelecido pela Resolução CFP n° 01/99: "A homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão". Embora a homossexualidade exista desde a Grécia antiga, a relação entre duas pessoas do mesmo gênero ainda é tratada como um desvio de comportamento por grande parte da sociedade. Cabe ao psicólogo e ao assistente social, mais do que deixar de perpetuar essa visão, contribuir para que gays, lésbicas e transexuais sejam tratados com igualdade e respeito. Essa resolução ratificou o que já tinha sido definido pela Organização Mundial de Saúde e colocou um divisor de águas na preservação dos direitos individuais e na maneira como o profissional deve considerar o atendimento de pacientes homossexuais, principalmente para aqueles que têm restrições à homossexualidade.
...