A importância do Serviço Social hoje e suas tendências

ATPS DE FUNDAMENTOS III

SUMÁRIO

1 Introdução.......................................................................................................................4

2 Desenvolvimento............................................................................................................5

2.1 A importância do Serviço Social hoje e suas tendências........................5
2.2 Paralelo entre: Filantropia, Caridade, Assistencialismo e Serviço Social......6
2.3 Espaços Laborais da Contemporaneidade...................................................8
2.4 O Fazer da Profissão e Algumas Características do Assistente Social ........9
3 CONCLUSÃO..............................................................................................................13

REFERÊNCIAS..............................................................................................................14

1. INTRODUÇÃO

Os temas aqui abordados tratam de temáticas relevantes e atuais para o campo de trabalho do assistente social, norteando a atuação e orientando sobre as diferenças conceituais entre assistência social, assistencialismo, filantropia e caridade, tendo como eixo central a “questão social” no cenário brasileiro, cujo entendimento é fundamental para a nossa práxis, uma vez que, como profissionais do Serviço Social, seremos desafiados a atuar nas expressões da questão social e na luta por direitos.
O grupo de acadêmicas empenhou-se em desenvolver procedimentos metodológicos que tem por objetivos favorecer e estimular competências e responsabilidade requeridas em nossa atuação profissional, aprimorando a interação entre as acadêmicas para compreender, analisar e associar demandas sociais e as relacionar com a atuação do (a) assistente social, o grupo espera atender as solicitações dos professores tutores com as visões teóricas metodológicas exigidas para a real aprendizagem e futura atuação competente e comprometida.

2 Desenvolvimento

2.1 A importância do Serviço Social hoje e suas tendências.

O Serviço Social como uma profissão implantada na divisão social técnica do trabalho, atua nas multíplices articulações sociais, cotidianamente afrontadas pelos assistentes sociais sem seus espaços sócios ocupacionais. O ligamento conservador da profissão ainda existente surge, com o capitalismo que desenvolve a gritante questão social, que nega os direitos dos cidadãos, no caso do Brasil.

O Serviço Social é uma profissão de caráter sociopolítico, crítico e interventivo, que se utiliza de instrumental científico multidisciplinar das Ciências Humanas e Sociais para análise e intervenção nas diversas refrações da “questão social”. Isto é, no conjunto de desigualdades que se originam do antagonismo entre a socialização da produção e a apropriação privada dos frutos do trabalho. Assistentes sociais se inserem nas mais diversas áreas: saúde, previdência, educação, habitação, lazer, assistência social, justiça etc. Com papel de planejar, gerenciar, administrar, executar e assessorar políticas, programas e serviços sociais, atuam nas relações entre os seres humanos no cotidiano da vida social, por meio de uma ação global de cunho socioeducativo e de prestação de serviços.

Nessas leituras destacamos que no princípio, o Serviço Social serviu aos propósitos da burguesia, da classe predominante, que utilizou os primeiros profissionais do Serviço Social, para, de forma indireta, amenizar e abafar os conflitos surgidos entre a crescente classe operária produzida no sistema capitalista em ascensão. Como também no princípio, possuía um caráter caritativo vinculado aos dogmas da doutrina social da Igreja Católica, que deu um aspecto ‘humanista’ à profissionalização e que temos reflexões destas ações até os dias atuais.

A representação que o assistente social possui na contemporaneidade é uma soma das experiências ao longo de toda a construção histórica desta profissão. O assistente social modifica as sua forma de atuação profissional, levando em consideração a demanda que lhe é colocada e a necessidade de responder ás exigências e ás contradições da sociedade capitalista, no sentido de consolidar uma intervenção na realidade social de forma crítica e criativa e que este processo de intervenção se faz respaldado em projeto ético e político, comprometido com os interesses coletivos dos cidadãos e com a construção de uma sociedade justa. Ainda temos muito há avançar para descaracterizar nossas ações da filantropia para ações de afirmação de direitos e implantação e maior radicalização da democracia e cidadania, que nós acadêmicas acreditamos ser o caminho para a construção de “uma nova sociedade.” Na qual possamos contemplar a justiça social e a justiça. Contudo cabe ao assistente social ter um olhar crítico da sociedade, buscando as verdadeiras fontes dos problemas para assim saná-los.

A criticidade deste profissional faz com que ele se prenda a respostas fáceis e rápidas, a julgamentos pessoais, de fórum íntimo, cabe a ele, uma busca resumida, ativa, daquilo que aborrece a sociedade, para que, assim, se encontre a raiz do problema. O assistente social tem um comprometimento social de lutar contra as injustiças, a falta de direitos, buscando as melhores soluções possíveis para aliviar as mazelas sociais.
A importância do serviço social na atualidade pode ser representada pela escassez de programas sociais de cunho liberatório e pela vastidão de desigualdades sociais que torturam a vida dos que tem seus direitos negados. A maior provocação deste profissional se encontra em compreender a realidade por traz do sofrimento alheio e desenvolver projetos e programas ousados e criativos, desejando soluções rápidas e eficazes na vida cotidiana das pessoas mais carente de forma a inseri-las na sociedade de forma pró ativa, como protagonistas de sua própria historia.

2.2 Paralelos entre: Filantropia, Caridade, Assistencialismo e Serviço Social.

Demonstrado historicamente que a Filantropia é a ajuda ao outro, enquanto pratica social, nascida no interior da sociedade civil e foi historicamente referendada pela Igreja Católica que durante um longo período alicerçou as condutas morais de seus seguidores na caridade e amor ao próximo.

De origem grega a palavra Filantropia significa “amizade pelo homem.”
Neste aspecto de processo histórico e universal a filantropia é entendida como amor á humanidade e caridade, assim sendo, a filantropia difere-se do serviço social no sentido em que o primeiro é algo impulsivo e que parte do indivíduo em favor da sociedade, não havendo nenhum “benefício” ao filantrópico, este faz doações com o intuito de melhora social, sem buscar status para si ou mesmo abatimento fiscal, faz doações apenas pelo mérito de ação social. Algumas ONGS podem ser denominadas como organizações filantrópicas, pois estas buscam formas de melhoramento social, não esperando qualquer tipo de retorno individual, apenas, um melhor futuro para a sociedade como um todo.