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AS MANIFESTAÇÕES POPULARES

Por:   •  6/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.153 Palavras (9 Páginas)  •  125 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL

LUCENI DA SILVA FELIX NAKAO

MANIFESTAÇÕES POPULARES

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Cidade Ocidental

2014

                                                                

LUCENI DA SILVA FELIX NAKAO

MANIFESTAÇÕES POPULARES

Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social  da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina de Formação Social, Histórica e Política do Brasil.

Prof. Gleiton Lima

Cidade Ocidental

2014

SUMÁRIO

Capa ...................................................01

Contra capa ........................................02

            Sumário ...............................................03

        Introdução ..........................................04

        Desenvolvimento ................................05                

                   

                                INTRODUÇÃO

Recentemente nos últimos meses, o Brasil foi tomado por uma grande onda de protestos, onde em alguns deles chegou a reunir até um milhão de pessoas nas principais ruas e avenidas das cidades do País.

Desde 2008 o mundo capitalista vive uma nova situação mundial, onde acontecem crises, guerras e revoluções. O epicentro dessa nova situação foi dada a crise econômica na Europa e nos Estados Unidos, onde espalhou-se pelo mundo globalizado a fora onde no Brasil também teve as suas consequências.

Nessa explanação detalharemos alguns pontos de vista, notícias e alguns dos motivos que levaram a população a demonstrar nas ruas a vontade popular  por melhores serviços públicos.

        Nos últimos anos o Brasil vinha se mantendo as margens da atual situação global, como as revoluções no mundo árabe e Grécia, crise econômica Européia e Americana e as lutas da juventude que ocorrem em todo mundo.

        O estopim dessa grande revolta popular foi o aumento das passagens de ônibus. O aumento da inflação, o individamento das famílias brasileiras, a corrupção, os gastos exorbitantes com a copa, obras superfaturadas, a alta taxa de juros, a péssima qualidade dos serviços públicos como saúde e educação, também foram acrescentados a lista de reivindicações dos manifestantes que em seu modo, buscavam uma ampla melhoria de serviços públicos e se demonstraram indignados com a altíssima carga de impostos e péssima qualidade dos serviços públicos oferecidos.

        Alguns questionamentos foram despertados na população durante os protestos, como por exemplo: como gastar tanto dinheiro em estádios para o mundial num País onde a saúde oferecida pelo chamado SUS (Sistema Único de Saúde) está completamente sucateado, basta ir a qualquer unidade de saúde pública para verificar a precariedade do atendimento, falta de medicamentos, super lotação de pacientes, escassez de profissionais em várias áreas ligadas diretamente ao atendimento do paciente e vários outros motivos que tornam a saúde pública no Brasil um verdadeiro caos, onde o número reduzido de médicos obrigou o Governo Federal a contratar médicos estrangeiros, pois a quantidade de médicos formados no País não atende toda a demanda do atendimento. Essa deficiência de médicos também deixa claro outro problema crônico que é a educação. Faltam universidades para formar a quantidade de profissionais exigida pelo mercado de trabalho. Num País onde falta universidades, claramente também faltam escolas e professores. Uma das maiores revindicações nos protestos eram a aplicação de 10% do PIB em educação, onde atualmente se aplica apenas 5,7% (fonte )

        Acredita-se que com os 10% do PIB em educação, em poucos anos erradica-se os analfabetos no País. Melhora-se e constroe-se mais escolas de ensino médio e fundamental, treina-se mais técnicos e tecnólogos, aumentando assim a capacidade do jovem ingressar no mercado de trabalho mais facilmente. Oportunidade de formação superior para os jovens e adultos mais carentes ou sem recurso algum para arcar com os custos de um curso superior. Mas como já abordado antes, sem gestão, sem aplicar os recursos necessários nas áreas que realmente necessitam de nada adiantam aumentar a arrecadação.

        Especialistas afirmam que não apenas bastam aumentar o investimento, mas sim pessoas competentes para gerir e aplicar de forma correta e onde necessário estes valores. Afirmam que um dos pontos mais cruciais para a melhoria da educação é a qualificação do professor, pois não basta belas salas de aula sem o compromentimento, compromisso e a qualificação necessária para a transmissão de conhecimento.

        Efetivamente os protestos buscam chamar a atenção do Governos para a insatisfação dos serviços públicos, onde o que não falta é recurso, pois estamos falando de um País campeão em arrecadação de impostos. Para se ter um idéia hoje no Brasil, em média o trabalhador brasileiro trabalha 150 dias ou quase 5 meses por ano para cobrir tributos, taxas e contribuições aos cofres públicos, consequentemente aumentando o individamento das famílias que, são obrigadas a reduz gastos, diminuir o poder de compra e a qualidade de vida para conseguir “driblar” tal situação.

        A corrupção também foi tema muito abordado nos protestos. Em 2013 parou-se para dar total atenção ao julgamento do chamado “mensalão”, apelidado esquema fraudulento onde se lavava dinheiro público através de várias empresas inclusive de markenting, para mascarar tal desvio dos cofres públicos. Onde grandes chefes do alto escalão do governo participavam de tais desvios. Julgados e condenados pelo Supremo Tribunal Federal, atualmente cumprem pena no Complexo da Papuda (penitenciária de Brasília) cercados de regalias, como atualmente vê-se denúncias de previlégio para os presos acusados deste crime. Ainda neste tema, não há como não se falar do assunto Copa do Mundo FIFA 2014, onde os gastos cresceram cerca de 130% em três anos. Em 2010 era de 5 bilhões já em 2014 passou a ser 7 bilhões, de acordo com o Ministério do Esporte. São nove estádios públicos e três privados, porém todos estão sendo erguidos com recursos públicos, seja através de incentivos e renúncias fiscais, financiamentos subsidiados de bancos estatais ou mesmo doação de terrenos, recursos materiais e em dinheiro. Refletindo sobre estes valores, seria possível construir 123 hospitais, ou 2.857 creches ou ainda pavimentar mais de 10 mil quilômetros de rodovias.

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